Info Fresquinha

sexta-feira, 16 de junho de 2017

TUDO E TODAS AS COISAS (Everything, Everything, USA, 2017)


Ao ver o trailer de Tudo e todas as coisas, sugerido pelo Youtube, achei bem legal e fui atrás do livro, porém minhas fontes não o tinham e não havia tempo hábil de comprar e ler, o negócio era realmente conferir apenas o filme. Já fui com a cabeça de que veria um dramalhão, e já estava com minha caixinha de lenços separada e eis que me deparo com um filme lindo, leve e fofo, daqueles de assistir com um sorriso no rosto e ao final pensar que não valorizamos as coisas que temos, perdendo um tempo gigantesco lamentando por coisas que não temos. Para muitos será um filme meloso e chato, mas para nós, românticos irreparáveis, é apenas LINDO DEMAIS, FOFO DEMAIS… E muitas horas depois, ainda permaneço com um sorriso no rosto e cá pensando nas coisas que não percebemos e que estão ao alcance de alguns passos.

Maddy Whittier (Amandla Stenberg) é uma jovem de 18 anos que devido a uma condição raríssima, tem um sistema imunológico quase inexistente, que a deixa gravemente doente por qualquer contato com vírus, fungo ou bactéria. Por essa condição a mãe de Maddy cria uma verdadeira fortaleza estéril e Maddy vive seu mundo dentro de casa, conhecendo as coisas apenas pela internet e livros, sendo suas únicas companhias: a mãe, a enfermeira babá e sua filha também adolescente. Claro que tudo muda com a chegada do novo vizinho Ollie (Nick Robinson) com quem Maddy tem uma atração instantânea (licença poética a parte, literalmente nos foi apresentado, no filme, instantaneamente). Ollie adolescente meio anti-social, que só vê a vida pelo lado negativo se interessa por Maddy e os dois desenvolvem uma amizade virtual, que logo se transforma numa grande paixão juvenil. Cada um com suas limitações e problemas, se entendem perfeitamente e faz o mundo de Maddy virar de cabeça para baixo, com a mesma se questionando sobre o mundo lá fora, e as coisas que não pode conhecer, como o mar, por exemplo.

O filme conduz a problemática “doença” de forma muito leve, mostrando uma jovem bastante conformada até que encontra um motivo para questionamentos, afinal “O amor torna as pessoas loucas.” (Citação do livro). Leve, tranquilo, sem vilões ou grandes brigas, o filme retrata bem lindamente uma história de amor improvável e fadada ao fracasso, porém no final tem uma reviravolta que me pegou pelo pé e eu que já estava praticamente deitada na cadeira do cinema, tomei um susto, larguei um: “nããããão creio” e sentei. Não tem outra palavra a definir, o filme é LINDOOOOOO!!! E por trás acabamos pensando, mesmo, naquilo que temos e não damos valor, como ver o mar de perto e molhar os pés, sentir o vento no rosto, o calor do sol. É pessoas, se não tivéssemos tudo isso, seria viver ou apenas sobreviver?? Eu gostei “bastantão” do filme. Muito lindinho, leve, fofo, e todos os adjetivos alegres que existem, mas se você não liga para romance dito água com açúcar, vai ver Mulher Maravilha que é mais jogo. Eu quero é ver Tudo e todas as coisas novamente. Eu já falei que é lindo??? LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

BAYWATCH: S.O.S MALIBU (Baywatch, 2017, Estados Unidos)


Quem não se lembra da famosa série dos anos 90 SOS Malibu?! Estrelada pela siliconada Pamela Anderson e o eterno salva-vidas Mitch Buchannon, o galhofeiro David Hasselhoff, SOS Malibu teve seu último episódio exibido em 14 de maio de 2001 e eis que exatos 16 anos depois em 15 de maio de 2017 irá ao ar o filme baseado, de mesmo nome: Baywatch. Baseado é ser um tanto quanto ingênua, afinal é uma cópia descarada, só que menos séria e definitivamente muito mais divertida que tira sarro da antiga série, sem dó nem piedade, com diversas referencias e uma trilha sonora que mais parece uma viagem no tempo, com sucesso dos anos 70, 80 e 90. Mesmo que você não lembre ou tenha curtido a série, o filme vale muito a pena, não se levando a sério em nenhum momento, com um “chroma key” tosco, e muitas piadas infames. Daqueles filmes para, realmente, deixar o cérebro do lado de fora do cinema e rir, mas rir muito, até engasgar.

É época de escolher novos recrutas e Mitch (Dwayne “The Rock” Johnson) está bastante empolgado, como sempre, quando recebe de paraquedas o jovem e ex-promissor atleta Matt Brody (Zach Efron), que na verdade está cumprindo pena educativa após algumas infrações. Marrento que só ele, Brody não quer participar das eliminatórias e acaba numa disputa surreal com o próprio Mitch, que no final acaba tendo que engolir Brody por causa do seu chefe. Entre as eliminatórias e salvamentos Mitch descobrem que estão traficando drogas na sua praia e se mete numa investigação particular, juntamente com sua equipe de novos e antigos salva-vidas, numa trama muito caricata e extremamente insana, com mortes, drogas, festas, bebidas e muitos fogos de artificio.

Baywatch é um filme até bem feito para o que propõe, não se levando a sério, com referencias a todo minuto, principalmente nos nomes que Mitch se refere a Brody… Euzinha que vos escreve, entendi todas (será que sou viciada em filmes e séries e músicas??!). Com piadas infames, alguns slow-motions perfeitamente explicados, algumas cenas um tanto quanto desnecessárias, o filme entrega diversão pura e simples, com atuações impagáveis e uma química bem legal entre o elenco, contando com as participações especiais de Pamela Anderson (bem nhe) e de David Hasselhoff (lendáááário). Vale muito a pena assistir nos cinemas, porque é risada garantida, se for uma pessoa fanfarrona como eu, vai amar, agora se gosta de algo mais sério, não vai não, porque vai se irritar. Baywatch não tem um momento sério sequer, é piada o tempo todo e até a trama das drogas é surreal demais com uma vilã totalmente cômica, daquelas de novela mexicana, com dois capangas brutamontes e bem burrinhos. É tudo muito galhofa, com um clima de diversão durante os 117 minutos de filme. Se quer rir, assista sem medo de se arrepender porque é sensacional de ótimo de engraçado!!!

Cooooooooooooorre que estreia dia 15 de junho de 2017.