Info Fresquinha

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VIVA: A VIDA É UMA FESTA (Coco, EUA, 2017, Disney/Pixar)

Ao ver o trailer de Viva: A vida é uma festa bateu aquela revoltazinha porque é exatamente uma cópia de Festa no Céu, também conhecido como Book of Life (produzido pelo mexicano Guillermo del Toro). Decidida a não ver de forma alguma, eis que a animação "vazou" e eu acabei vendo em casa mesmo, porque me recuso a ver uma cópia genérica de um excelente filme, que por não ser Disney / Pixar acabou meio que sendo deixada de lado. Impossível não comparar as histórias que se passam no México e que têm como tema central a morte.

Claro que a Pixar apela para lições de moral e centra a coisa toda na família, enquanto festa no céu tem o tema de amizade e centra mais no mundo dos mortos. Deixo claro que A Vida é Uma Festa não é ruim, mas não me cativou pelo sentimento que tenho por Festa no Céu. Sorry kids!!!!!!

Viva: A vida é uma festa, com título original Coco (mudar o título de COCO para VIVA; A VIDA É UMA FESTA...WTF ???????) conta a história de Miguel que é apaixonado por música, contrariando toda a sua família que não pode nem ouvir uma nota musical devido ao trauma sofrido pela tataravó da galera, que foi abandonada pelo marido que resolveu se dedicar a carreira musical.

Miguel na tentativa de roubar uma relíquia musical de um museu, acaba indo para o mundo dos mortos sem morrer, encontrando toooooooda a família que já partiu para o lado de lá. Para conseguir retornar ao mundo dos vivos, antes que morra de vez, precisa da benção de um familiar, mas ai que mora o problema porque todos impõem ao garoto a condição de abandonar a músicas quando voltar a viver. Bastante insatisfeito Miguel vai em busca de um cantor extremamente famoso, que é seu tataravô (aquele la que abandonou todo mundo) para que a benção venha sem condições. 

Com algumas reviravoltas e óbvio que um vilão digno Disney / Pixar, A vida é uma festa é mais do mesmo: mocinho, vilão, família, lição de moral. Repito novamente, de novo, mais uma vez, que não é uma animação ruim, mas é esquecível, contando uma história já contada. No final ainda tem uma cena de suar os olhos, mas de acordo com outras pessoas que viram, o filme é todo emocionante e lindo, veja bem, pra mim é apenas bonzinho. Se quiser algo criativo, diferente e visualmente belíssimo, eu indico e fico com Festa no Céu. 

domingo, 21 de janeiro de 2018

PROFESSOR DE PESADELOS (악몽선생/ Akmongsunsaeng, Coréia do Sul, 2016)

Início de noite, nada para fazer, tédio total, ressaca de série, vamos a caça de algo curtinho, leve e tranquilo de assistir. Depois de muito vai e volta, paro em algo com título completamente diferente dos doramas de sempre: Professor de Pesadelos. Vasculho mais, 12 episódios de média de 17 minutos. Ok, achei algo rápido de assistir, mas leve?? NÃO MESMO!!

Outra linha temática, sem romance, sem fofura, sem leveza, me deparei com uma série que faz pensar um pouquinho sobre comportamento humano.

Muito bom, me surpreendi com esse dorama que é completamente fora da caixa. Já tinha visto algo parecido no filme Mestre dos Desejos (Wishmaster, 1997), mas aqui não é o "mestre" que sacaneia e sim nós que não sabemos, realmente, como lidar quando conseguimos o que muito desejamos. Será que temos limites se encontrássemos  um "gênio da lâmpada"??