A.I.C.O Incarnation (Japan, Netflix – 2018)

A nova missão dada pela Nave Mãe foi trazer para vocês alguma novidade sobre anime, mas nada com 380 episódios (Socooorr) o que tornou a missão dada um pouco mais difícil, mas nada que uma breve consulta à uma aluna expert em anime não resolvesse. Eis que A.I.C.O Incarnation se encaixou em todos os quesitos: curto, com aventura e novo! Com um bônus, disponível na Netflix!!

Imagine se todas as suas memórias sobre você não fossem exatamente suas, aliás que você mesma não é você “de verdade” e descobre tudo isso após ser sequestrada pelo crush da escola. Louco né? Foi isso que aconteceu com Aico. É Sci-fi japonês baby! Comprei a história e não me arrependi.

Um acidente hospitalar causou uma grande proliferação de um tecido que invadiu cidades, matou pessoas até conseguir ser contido, porém não eliminado, pois era uma pesquisa médica ($$$). Este episódio ficou conhecido como a Erupção e desde então o Japão inteiro está com os olhos na Matéria Maligna.

Um grupo para-militar é contratado com a missão de pôr fim à catástrofe, porém para isso precisam chegar até o marco-zero levando consigo Aico, estudante colegial e X da questão, antes que tudo fosse pelos ares.

Tem ação, muitos tiros, festival de gosminha dessa tal Matéria (fiquei aflita algumas vezes, me vi gritando uns “correee meu filho!!!” ou uns “saiii daí mulheeer”), draminhas na medida e muita intriga extraoficial. A.I.C.O Incarnation começa pirado, mas fecha redondíssimoooo! Vale a pena assistir.

Parceria que está dando certo é Netflix e Japão! Venham mais animes que não levem anooooos para serem assistidos. Amo, mas não dá mais. Curtinhos com início, meio e fim  e sem filler são o novo preto!!

A NOITE DO JOGO (Game Night, USA, 2018)

Vamos lá... Eu sempre fui bem chatinha para essas comédias americanas, mas tem alguns filmes que me arrancam muitas risadas, infelizmente não foi o caso de A Noite do Jogo. Fui conferir depois de ver muita gente falando bem, diversas matérias o colocando como o retorno das boas comédias... Veja bem, sinceramente eu não dei uma grande risada, um sorriso xoxo aqui, uma pseudo risada ali e foi isso!! E olha que gosto muito de Jason Bateman e Rachel McAdams, mas não foi dessa vez, para mim obviamente...

O casal Max e Annie se conheceram durante uma noite de jogos num bar e desde então fizeram dos jogos um ritual. Uma vez por semana reúnem amigos e passam a noite jogando diversos tipos de jogos, desde tabuleiro a adivinhações por mímicas.

Max sempre se achou inferior ao seu irmão Brooks que hoje é um investidor de sucesso de Wall Street e retornou a cidade após mais de um ano afastado. Para comemorar seu retorno Brooks propõe uma noite de jogos inusitada: alguém vai ser sequestrado e os outros devem descobrir o que aconteceu através de varias dicas escondidas pela casa. Mas a bagaça acontece quando Brooks é realmente sequestrado e os amigos (tapados, sim porque são todos de alguma forma tapados...) têm que solucionar o real crime.

 

A noite do jogo conta com um bom elenco, cenas de ação, um roteiro até criativo, maaaaaaaas não rolou a química. Parecendo um bando de estúpidos, os personagens partem numa noite estranha, cheia de reviravoltas, para desvendar um crime de forma bem infantil. Eu juro que eu tentei, mas essa comédia aqui falhou enormemente no seu propósito. Gente, qual a graça de piada com vômito?????????? Noooooossa, muito triste!!! Infantil e sem graça, eu não recomendo para ninguém, infelizmente. Mas pode ser que seja eu que esteja cada dia mais insuportável para comédia americana, então já solicitei a segunda opinião de outra navegadora, vamos aguardar o parecer...