Info Fresquinha

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

STRANGER THINGS 1ª Temporada (Stranger Things, Netflix, 2016 - presente)



Passeando pelo Netflix me deparo com uma chamada interessante: Stranger Things, bem a minha cara, ficção, monstro, conspiração, dei uma chance… Pra quê?? Simplesmente não consegui parar e em dois míseros dias assisti todos os 8 episódios, enchendo o saco daquela boa e velha alma sebosa, que deve ter até me silenciado no whatsapp, ooops! Confesso que no começo fiquei apreensiva com receio da série se perder e se tornar uma LOST da vida, mas Stranger Things é corajosa e resolve tudo “redondinha” sem medo de ser tosca! AMEI, na verdade foi paixão aos primeiros 10 min…

Sabe aquelas cápsulas do tempo, que guardamos algo e depois de anos retiramos para ver se a vida seguiu o plano?? Pois bem, Stranger Things é assim, parece que foi gravada nos anos 80, perdida e recuperada agora. O clima, os personagens, a história, AS REFERÊNCIAS e HOMENAGENS, tudo lindamente nos faz voltar no tempo, aos anos de 1983 ou 1984. Juro que no começo achei estar vendo uma criação de Spielberg, mas não tem nenhum dedinho dele na história, pasmem!! Stranger Things se passa numa cidade dos EUA, em meados dos anos 80, onde temos um grupo de quatro crianças, muito amigos, logo no inicio jogando Dungeon&Dragons, quando na volta para casa um deles some, evapora bem as vistas do telespectador. Em paralelo temos um laboratório que faz pesquisas com a mente humana de onde foge uma menina chamada “Eleven”, que se junta ao grupo de crianças na caçada a Will, o menino desaparecido. Junto a isso temos também a caçada a “Eleven”, pelos homens maus do laboratório. Para completar a série temos o triângulo amoroso adolescente entre a o atleta, a menina certinha e o esquisitão.

Com um clima fantasioso e sobrenatural, com mundos paralelos e muitas esquisitices, Stranger Things, série original Netflix, te prende desde o primeiro episódio e não esconde nada, temos monstro sim, temos doidices sim, temos tosquices sim, e é tudo mostrado de uma maneira tensa, com alguns sustos dignos de pulinhos na cadeira. Mas o melhor de tudo é o cuidado com a ambientação, os figurinos, a linguagem, tudo, remete aos anos 80, quer melhor que a atriz Winona Rider no papel principal?? Grata surpresa é a mocinha Millie Bobby Brown, que faz a “Eleven”, que eu já conhecia de Intruders (outra série de ficção), e demonstra ter um grande potencial. Stranger Things tem final, é toda lindinha, fechando a história, deixando apenas um pequeno gancho para uma eventual segunda temporada! Mentira, enganei vocês, eventual nada, segunda temporada confirmadíssima, infelizmente sem data, mas confirmada. Estão esperando o que?? Eu parei Person of Interest e o maravilhoso Jim Caviezel, logo, parem tudo que estão vendo para conferir Stranger Things, porque é simplesmente FANTASTICA de SENSACIONAL. São 8 episódios de mais ou menos 50 min cada, mas que parecem 20min de tão rápido que acaba. Só assistam. Não existe arrependimento aqui!! Netflix, sua linda, avance 5 casas e jogue outra vez!!!! *-* E que comece a maratona da segunda temporada!!! :D

domingo, 29 de outubro de 2017

Click Yout Heart (FNC Entertainment, 2016-2016)


Fim de domingo e você tá em busca de algo curto, leve e fofo? Click aqui, não pera, Click Your Heart é a resposta! Aliás, falando em resposta, esse divertido dorama brinca com as opções da Kwon Min Ah, aluna recém-transferida e já famosa na escola por ser um tanto desastrada. Ela consegue fisgar o atleta top, o xodó dos astros K-Pop, o CDF misterioso e, como não podia faltar, seu amigo de infância, todos da mesma escola.
Sim, os quatro boys e a mocinha! (Desastrada hein? Seeeeiii. Engana ninguém com essa, miga!) E ai, vai shippar por qual? Será que todo mundo vai gostar do final? É bem aí que entra o diferencial, você escolhe seu final. Confesso que achei um tanto confuso em certos pontos, mas quando entendi a proposta, que os episódios são as opções da Kwon Min Ah, tudo ficou lindo.
Lindo mais ou menos, senti falta de algumas coisas, por exemplo do contexto escolar, de envolver os personagens, principalmente os professores, já que são eles que dão o start na história, mas não tem muito o que cobrar de uma série bem curtinha, que é a proposta de alguns doramas, como esse, ambientados na High School e na vida adolescente.
Me apaixonei por todos os finais, até porque, romance coreano não existe né gente? Sempre dão aquela taquicardia de arco-íris e soluços de “owwn”.
Clarooo que tive o meu shippo, mas só conto depois de você.😉

FEITO NA AMÉRICA (America Made, EUA, 2017)



Mais um filme que fui conferir sem nem ao menos ver o trailer… “Vai ter filme essa semana. Feito na America, conhece?? Não, mas vamos mesmo assim”. Sou dessas de ir ao cinema, sem saber de nada e ainda perguntar no início da sessão: “Que filme é mesmo? ”. Se com Matrix funcionou maravilhosamente bem, ainda me arrisco a conferir alguns filmes às cegas. E essa semana mais uma vez fui surpreendida com um excelente filme de ação, aventura e um pouco de suspense, baseado em fatos reais sobre um piloto que era agente duplo, triplo, trabalhando para CIA e traficando drogas e armas para o famoso Cartel de Medellin, de Pablo Escobar

Barry Seal (Tom Cruise) é um piloto comercial, que já está entediado com sua rotina de subir e descer e dar instruções de voo, quando é abordado por Monty Schafer (o eterno coadjuvante Domhnall Gleeson), um agente que reconhece suas habilidades como piloto e oferece um emprego numa empresa de fachada que consiste em tirar fotos de rebeldes da América Central em voos rasantes. Subindo de cargo, Barry começa a ser despachante de informações para agencia, porém ao desembarcar na Colômbia recebe uma proposta tentadora de levar drogas, recebendo 2 mil por cada quilo que entre nos EUA, já que tem passagem livre pelos céus da América do Norte. Barry, piloto de primeira qualidade, vai aos poucos se tornando o maior traficante de drogas e parceiro do Cartel de Medellin, além de continuar com freelancer para CIA. Quando se vê, de repente, Barry está no ramo de armas, drogas e lavagem de dinheiro.

O filme já começa freneticamente mostrando a rotina entediante de Barry e a evolução mesmo, que sempre foi muito inteligente, porém acabou usando-a no lado obscuro da força. Vemos também como os EUA manipulam todo o resto do mundo e entram em brigas que não lhe diz respeito. Feito na América enfatiza muito bem o fato do Cartel e outros grupos terem sido financiados de alguma forma pelo intrometido Estados Unidos da América. O filme tem um ritmo bem frenético contando a história do piloto que se tornou traficante, mostrando também a questão familiar e ânsia pelo dinheiro de todos. Visivelmente, obviamente, claramente que Tom Cruise leva o filme nas costas, com mais uma excelente atuação e não usando dubles, principalmente nas cenas de avião. Falem o quiser, mas o cara é F***!!!!! O filme é bem interessante e até me fez querer conhecer um pouco mais da história do Cartel, das lutas armadas da América Central e porque diaxo os EUA em tudo se metem. Bem coeso, bem dirigido e com uma fotografia perfeita, somos transportados para os anos 70/80 de forma perfeita. Uma ótima surpresa do mês de setembro e uma redenção para Mr. Cruise depois de A Múmia!!! Feito na América, baseado em fatos reais e uma bela aula de história!!! Muito bom de ótimo!!/

ATÔMICA (Atomic Blondie, GER/SWE/EUA, 2017)



Após conferir um único trailer de Atômica, indicado por um amigo (das melhores dicas), fiquei extremamente ansiosa e cheia de expectativas para ver a fenomenal Charlize Theron chutando bundas no estilo John Wick de ser. E eis que o filme supera todas as maiores expectativas e entrega um clássico (sim, já o considero claaaaaaassico de ação), cheio de reviravoltas, conspirações, espionagem, e claro, muita, mas muita luta, pancadaria e sangue. Atômica é aquele filme que quem me conhece já fala: “é a sua cara”. “Perfeitoso”, desde a primeira cena de abertura, ao som do sintetizador básico vindo lá dos anos 80, época em que se passa o longa. E desde já afirmo que quero assistir novamente. Vaaaaaaaaaaleu amiguinho das melhores dicas, continue assim e avance 4 casas.

Alemanha, Guerra Fria, crise e época da derrubada do Muro de Berlin, um grupo de espiões necessita de uma lista, que consta nomes e espiões das diversas agências de inteligência, inclusive revelando a identidade de um agente duplo altamente perseguido. Após o assassinato de um agente na Alemanha Oriental, entra em cena Lorraine Broughton (a fodástica Charlize Theron), atual MI6 e uma das melhores do ramo, que deve ter como ponto de apoio o enlouquecido agente Percival (o brilhante James McAvoy) que já está há tempo demais na subversiva Alemanha. Sem poder confiar em ninguém no perturbador jogo entre as agências, Lorraine se vê encurralada num sistema bruto, onde é caça e caçadora ao mesmo tempo.

Atômica é um filme bastante cru, com cenas de lutas que não parecem uma dança coreografada e sim briga de rua (Charlize teve dois dentes quebrados nessa brincadeira…), com uma protagonista humana, que se machuca de verdade e se f*** todinha. E não é apenas um filme de ação sem roteiro, aqui temos uma história amarradinha, contada de forma inusitada e com algumas reviravoltas, bem interessantes, que deixa o espetador mais atencioso de queixo caído. Dirigido por David Leitch (co-diretor de John Wick – De volta ao jogo – TÁ EXPLICADO) que usa e abusa do clima sombrio da época, porém não deixa o filme pesado ao explorar uma trilha sonora fantástica, recheada de clássicos “oitentistas” em momentos inesperados. Charlize mais uma vez brilhante em cena, junto com McAvoy que já provou ser um camaleão (assistam Filth e Fragmentado) levam o filme nas costas que conta com algumas participações especiais como Sofia Boutella e John Goodman. Assistam, podem ir com as maiores expectativas, porque vale a pena demais da conta. São 115 minutos de muita pancadaria e muita história, que passam num piscar de olhos. Anotem esse nome: ATÔMICA, estreia dia 31 de Agosto, nos cinemas e é o filme do mês. Vai ne fé e confia!!! Só vai!!!