Info Fresquinha

sexta-feira, 11 de maio de 2018

PERDIDOS NO ESPAÇO (Lost In Space, Netflix/ Legendary, 2018 - )

Sempre sedenta por títulos de ficção, de vez em quando me dou ao trabalho de navegar nesta seção na Netflix e sempre é uma decepção, ou já vi ou é ruim. Uma tristeza isso, mas para meu total deleite em meados de março verifiquei nas estreias de abril a série Perdidos no Espaço e logicamente fiquei toda empolgadíssima...

Com toda expectativa do mundo assisti os 10 episódios em 2 dias e fiquei extasiada e logicamente órfã de novo de coisas relacionadas a ficção (não tenho educação para ver série). Mas tudo bem, porque Perdidos no Espaço é uma série linda de assistir. AMEI, apenas. 

Baseada numa série de 1965, Perdidos no Espaço conta a história da família Robinson que se aventura nos confins do universo. Como eu não assisti a original não posso comparar, então vamos falar desta atual.

A Terra está (de novo, mais um vez, novamente) entrando em colapso e a família Robinson se inscreve no programa espacial para residir na colônia Alpha Centauri, porém após um acidente sem explicação na Estação Espacial os Robinson vão parar num planeta estranho e cheio de perigos desconhecidos, inclusive a presença de um robô alienígena que não sabemos a que veio que se torna "amigo" e protetor do pequeno e fofo Will Robinson. 

A série não se resume a aventuras no desconhecido, passa pelo drama familiar de um  pai militar ausente, um garoto que tenta provar que merecia estar no programa espacial, uma vilã muito bem construida e um malandro manteiga derretida, a série é um pacote completo de entretenimento.

Extremamente bem feita, com efeitos visuais dignos de grandes filmes, Perdidos no Espaço é grandiosa. Drama, ficção, suspense, comédia, tudo em 10 lindos episódios que deixam um gostinho de quero mais, merecendo uma temporada completa com 24 episódios (só acho). Ainda não se sabe ao certo se teremos uma segunda temporada, maaaaaaaaaaaas por favor, tomara que tenha porque essa merece. Netflix jogue outra vez!!!!
    

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Uma noite para se entregar (Tessa Dare, Editora Gutenberg)

Então, gente, vamos falar de livros para variar um pouquinho né?

Uma noite para se entregar é um livro de romance adulto ''apimentado''. O foco da história é o casal Bram e Susanna, com descrições de cenas picantes entre os dois.

É bom? É bom, porém achei bem problemático o início da história. Eu não sei porque as pessoas acham que escrever cenas românticas com conteúdo que induzem ao estupro é caliente, sensual. Ou será que elas não percebem que estão fazendo isso? Ou não percebem o alcance disso.

Continuando, eu pensei em desistir logo no começo do livro por esse motivo. O personagem principal masculino faz insinuações explicitas que pode pegar a personagem principal feminina a força

Inicialmente Susanna, acha aquilo um absurdo, chamando-o de animal ao mesmo tempo que se sente seduzida por ele. Já Bram, fica abismado com o quanto ele se sente seduzido por Susanna, que é algo que ele nunca sentiu antes e fala essas coisas para tentar afasta-la, já que ela é filha de um cara que ele precisa de um grande favor.

Assim, seria o mínimo a autora justificar essa escolha, ok, mas era realmente necessário? Sério? Eu achei tão... eu quase desisti do livro por isso.
Mas enfimmmm, passada essa parte, que é bem no começo do livro mesmo, o livro flui. E eu não achei o enredo tão previsível assim não. Ah, outra coisa muito interessante do livro é que aborda o feminismo através do estilo de vida de Susanna em um contexto histórico do passado, o livro se passa na primeira década do século 19.

Este é o primeiro volume de uma saga de até então 5 livros publicados. Para quem quer ler um romance mais adulto fica ai a indicação :)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

THE GOOD DOCTOR (Série, ABC, 2017-)

Comentando esses dias que estava nostálgica de duas séries: House e CSI, fui caçando algumas coisas parecidas (me recuso a rever coisas com tanta novidade por aí) e me deparei com The Good Doctor. Sem procurar saber nada fiz o download de todos os episódios e só depooooooois fui pesquisar. Duas surpresas: The Good Doctor é baseada em uma série coreana (S2) e é desenvolvida por David Shore, criador de House... Precisa de mais? Para mim bastou e maratonei 18 episódios em três dias (esse negócio de férias é sensacional).

The Good Doctor conta a história de Shaun Murphy, médico cirurgião autista, que foi negligenciado por seus pais na infância, sendo tutelado pelo Dr. Aaron Glassman que ensinou a arte da medicina e teve toda a paciência para se adaptar ao jeito peculiar de Shaun. Formado com louvor, Shaun necessita fazer residência para se especializar. Eis que o Dr. Glassman, presidente de um hospital, luta para emprega-lo e com essa atitude ele acaba colocando seu cargo em risco, porque ninguém deseja um autista como membro da equipe.

Shaun é brilhante e assim como House , tem vários "insights" fenomenais. Freddie Highmore que interpreta Shaun melhora a cada episódio, cumprindo seu papel com louvor e emoção.

Realizada com sensibilidade, The Good Doctor, passa pelos dramas dos personagens do hospital, mas foca em Shaun e na sua condição que o torna único.  Indo e voltando no tempo, os episódios vão mostrando as dificuldades que o mesmo passou, as relações interpessoais e a dificuldade de comunicação, afinal Shaun não mente e não tem filtro, falando o que pensa a todos.

A série também mostra temas como assédio no trabalho, machismo, transgênero, tudo com muita naturalidade nos fazendo pensar na sociedade e nas relações interpessoais. AMEI e não consegui parar de ver até terminar tudo. Depois de muitas lágrimas do último episódio, fui logo confirmar que teremos um segunda temporada (amém senhor).  The Good Doctor é uma série leve, sendo entretenimento garantido em qualquer hora.