Info Fresquinha

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A LOUVA DEUS (La Mante, Série, Netflix, 2017)


Ainda na vibe de séries curtinhas me deparei com A Louva Deus, minissérie francesa com seis episódios de mais ou menos 50 min e digna de maratona. Nossa Senhora das Interpretações Maravilhosamente Assustadoras, o que é a senhora  Carole Bouquet?? Basta aparecer que ela rouba todos os olhares, sem nem ser a protagonista!! Simplesmente ARREBATADORA!!

A serial killer Jeanne - Louva Deus está presa há mais de 25 anos, quando surge uma nova onda de crimes iguais aos praticado por ela. Estamos lidando com um “copycat” que consegue imitar de forma perfeita, inclusive nos detalhes não divulgados. Quem melhor do que a criminosa original para ajudar a desvendar os novos crimes? Acionada pela polícia local, Jeanne tem apenas uma exigência para ajudar: trabalhar com o policial Damien, que na verdade é seu único filho. Os crimes da Louva Deus tinham uma motivação “explicável” que desvenda ao longo da série e o quebra-cabeça vai sendo montado pedacinho por pedacinho a cada crime imitado. 

Com apenas seis episódios, a série te prende logo de cara e é impossível parar, principalmente pela atuação de Bouquet que pouco aparece, mas quando o faz, é com maestria. É tanta coisa que acontece que nem parecem que são tão poucos episódios. Frenético, apenas.

Todos os personagens têm seu momento e importância e são peças fundamentais do processo. E a história inteligente e criativa é lindamente contada e montada e fechada redondinha. Se você tem a cabeça aberta para coisas de língua não inglesa, Louva Deus é a sua série. Vale a pena demais e ainda se você não tem a cabeça aberta, poxa, dê uma chance porque não existe arrependimento aqui. Suspense da melhor qualidade. Vão na fé que é sensacional de ótimo.

Netflix avance 5 casas e jogue outra vez!!! 


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Missão Impossível - Efeito Fallout (EUA, 2018)

Missão impossível é sair desse filme sem ser surpreendido. Sim!!! Mesmo depois de um milhão de filmes da franquia, eles conseguiram entregar tudo que a gente quer em um filme e as quase duas horas e meia passam tão rápido que deixam a gente sem fôlego!
Missão Impossível – Efeito Fallout reúne a equipe para mais uma missão, caso aceitem, colocando-os cara a cara com um velho inimigo, Solomon Lane, e um novo e bigodudo membro da equipe, o agente especial August Walker (Clark rsrss). As tramas e tretas entre as agências secretas e os seus desertores terminam de preencher o enredo.
Paris ficou pequena para as perseguições e planos de Hunt. O timing perfeito da equipe traz aquele alívio entre as cenas de ação. E falando em ação, sabia que Tom Cruise gravou tudo sem dublê? (Que inclusive engordou o custo da produção com os cuidados com o astro) Mas valeu muitooo a pena!!!
Sou amante confessa de filmes de ação, quanto mais mirabolante a cena, mais criança com olhos brilhando eu me sinto na cadeira do cinema. Tiveram duas coisas me chamaram atenção em Efeito Fallout, a primeira foi a pequena quantidade de explosões volumosas e barulhentas que geralmente dão o tom dos filmes do gênero e que não fizeram a menor falta, muito pelo contrário, deixou o longa mais clean. A segunda foi uma perseguição que eu não vou nem comentar porque estou planejando voltar ao cinema para apreciar melhor essa maravilhosa e inusitada cena e não quero estragar essa surpresa para ninguém. Apenas vá, se acomode e aprecie a produção!!!

domingo, 22 de julho de 2018

Queer Eye (Netflix 2018-)




A 2ª temporada de Mandou Bem estreou na Netflix e eu aproveitei o recesso junino para dar umas risadas e me identificar com as obras de arte feitas pelos competidores. (Se você não conhece o reality, procura aqui no nosso perfil que já escrevemos sobre a série!). A cereja do bolo dessa temporada foi um episódio bônus com os Fab5, que eu não fazia ideia de quem eram os mocinhos na fila do pão, mas me apaixonei por todos antes do fim do episódio e a Netflix, que de boba não tem nada, já botou a série estrelada por eles para iniciar nos próximos segundos e eu deixei rolar!

Queer Eye é o reboot da famosa série de makeover “Queer Eye for the Straight Guy” que ficou no ar por 5 temporadas (2004-2007) e foi adaptada para 13 países. A premissa da série é simples, cinco gays de diferentes áreas de expertises, Vinho e Comida, Moda, Cultura, Design de Interiores e Aparência, visitam uma pessoa para ajudar a construir a sua melhor versão.

O que tem demais nessa série? PESSOAS. Cada história de vida, cada mudança que é de tirar o fôlego. Me vi torcendo por cada final/recomeço feliz. Sem contar os Fab5: Antoni, Tan, Karamo, Bobby e Jonathan que são realmente fabulosos!

A série é muitooo divertida, com dicas de moda, cuidado com você, com a casa e o resultado da transformação não muda apenas a aparência, muda tudo. Muda a vida! Confesso que chorei muito ao longo dos episódios, porque os Fab5 não levam só o olhar queer sobre a pessoa, eles levam amor (ficou meio clichê, mas é verdade).

Requer muita coragem para aceitar que você precisa de ajuda e, para alguns participantes, aceitar a ajuda de cinco gays... E no fim a gente percebe que as histórias, as origens, as crenças podem ser as mais diversas, mas sempre tem um ponto que nos aproxima de outra pessoa e que nos toram iguais.

Para mim é essa a magia da série, mostrar que é possível que exista empatia, compreensão, cuidado e amor em tempos de ódio. É um fabuloso lembrete de que os bons são maioria.