Info Fresquinha

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Coroner (Coroner, CBC, 2019-)

Exibida pelo Canal Universal no Brasil, Coroner é a série  novidade Julho da programação que cada vez mais abre espaço para produções canadenses. Como já tenho uma queda pelas séries exibidas no canal, lar do inesquecível Dr. House, não precisei ver a propaganda mais de três vezes para procurar saber os detalhes da produção.

Serinda Swan e seu olhar marcante dão vida a Jenny Cooper,  médica legista (em inglês Coroner, daí o título da série que foi mantido na versão brasileira) decide mudar tudo após a morte inesperada do seu marido e logo descobre uma estranha ligação com a morte. Assombrada por um cachorro preto e disposta a comprar brigas e dar voz aos mortos, Jenny é uma personagem forte que a gente se apega rápido, apagando da memória de uma vez por todas o fiasco de Inumanos (náuseas).

Maratonei!! Muito bem amarradinha, bonitinha e arrumadinha! Com espaço de sobra para investir na trama, Coroner não decepciona os que gostam de série policial com um toque de drama. Confesso que temia ver uma versão sombria de Bones, mas não passou nem perto! (UFAAA!)

Mesmo curta, oito episódios, as personagens e histórias são muito bem construídas, vivas e reais. Alguns casos mais surpreendentes que outros e todos com bom ritmo. (Tô procurando algo para falar mal, mas não achei!)  Amei? Amei. Terminei a primeira temporada querendo a segunda. No aguardo!




segunda-feira, 8 de julho de 2019

OLHOS QUE CONDENDAM (When They See Us, Minissérie, Netflix, 2019)

Domingo, nada para fazer, horas vasculhando algo para assistir,  me deparo com uma minissérie curtinha, boa para não passar semanas vendo a mesma coisa. Play? Ok... Ô arrependimento. Não por ser ruim, JAMAIS, mas por ter inventando de começar num fim de tarde e ter que terminar no mesmo dia!!! São apenas 4 episódios de mais de 1:10h de duração, mas não dão descanso e nem tempo de respirar. Crua, vil, dolorosa, real, Olhos que Condenam é série obrigatória!

A produção conta a história de cinco garotos negros do Harlem acusados de estuprar uma mulher branca no Central Park em NY. Acompanhamos a investigação e o julgamento dos adolescentes. É duro de ver a forma leviana, forçada e violenta como tudo ocorreu para que fatos, cronologia e acusados fossem encaixados num quebra-cabeça que faltava todos os pedaços. 

Baseada em fatos reais (o que é ainda mais revoltante), a série vem pra mostrar sem panos quentes como é o tratamento dado a negros na sociedade, e mesmo que o crime tenha ocorrido em 1989, encaramos a realidade que em 2019 pouca coisa mudou. 

Quatro episódios de dor, muita dor. O último, pra mim, é o mais cruel de todos porque quando você acha que vai melhorar, percebe que tudo pode ser pior e ainda pode piorar mais. Terminei a série de madrugada, em prantos e decepcionada com a raça humana que cada dia mais se mostra uma aberração.

Olhos que Condenam é um tapa na cara sem alívio e está todinha disponível na Netlix, que também disponibilizou uma entrevista com Oprah, os jovens atores que simplesmente dão um show e os rapazes injustamente acusados, mas não tive coragem ainda de ver.

Ao findar os 4 eps, demorei bastante para dormir, então fica a dica de assistir de dia porque é de surtar as mentes mais fortes e parar não é opção. Assista o quanto antes... Sem mais!

domingo, 7 de julho de 2019

THE OA (The OA, Netflix, 2016 - )



Ao ver a primeira temporada de The OA foi uma experiência única que o final deixou um buraco imenso no coração e uma cratera gigante na cabeça porque não explicava muita coisa, e foi isso. Passou um tempo, 01 ano, 02 anos e nada, até que 03 longos anos depois a Netflix anuncia a 2º temporada que nem me empolgou porque perdi todo o hype, afinal 3 anos de espera é tão surreal quanto a história da série (vamos rever “issae” Netflix...)

Após um resumo básico, mas extremamente importante, a 2ª temporada te joga no meio de personagens desconhecidos, rumo a uma história totalmente a parte da 1ª temporada. Certo? Nãããão!! Como sempre tudo se interliga e vamos ep. a ep. entendendo tudo que aconteceu antes, com uma pitada de mais mistério e muito mais loucura. Prairie reaparece junto com outros personagens da trama central, inclusive o psicopata curioso “Hap” que mantem sua sede de conhecer tudo a qualquer custo, onde os fins justificam os meios e temos a introdução de Karim que se torna fundamental para o andamento desta temporada.

Contando com 8 episódios de mais de 1h de duração, The OA cativa novamente (mesmo 3 anos depois) e nos leva a uma das maiores viagens da vida (+ que Dark que se leva a sério demais), com bastante fantasia, suspense, drama, pacote completo para prender e dar vontade de assistir tudo de vez. Tudo em OA pode te surpreender, abra a cabeça e mergulhe nesse universo alucinado criado por Brit Marling (Prairie) e Zal Batmanglij, distribuído pela sem noção Netflix, que nos deixa cheios de ódio com tanta espera. Infelizmente ainda não sabemos o futuro da série mas aviso logo aos terráqueos que tem um “cliffhanger” gigante que da margem para uma 3ª temporada. #oremos.