Então, por onde começar?! Podendo dizer sem vergonha alguma que nunca ouvir falar em Ghost in The Shell? Pois bem, nunca ouvi falar mesmo e olha que não sou das piores em relação a mangá e anime, porque assisti muita coisa além de CDZ e Death Note que são o “hype” aqui no ocidente, mas Ghost in The Shell realmente me pegou desprevenida. Logo, não posso lá comparar as histórias, ficando então no filme live-action que, CACARA MALUCO, que filme é esse?!?!! Noooooooooooossa mãe das ficções… Um salve a Ghost in The Shell por favor!!! Todos glorificando de pé: AMÉM!! Que filme ótimo!!! Surpresa total, bem feito, com efeitos geniais, lembrando todo o tempo um anime, ousando dizer que não houve perda da essência. Ainda impressionada com tudo do filme, porque é simplesmente bem feito demais. Todo em computação gráfica, mas extremamente e lindamente perfeito. VISUAL IMPECÁVEL… Acho que deu para notar minha empolgação né?? Não estou demonstrando nem metade… ^-^
Ghost in The Shell conta a história da Major (Scarlett Johansson) que na verdade é um cérebro humano fundido com uma máquina, um robô, uma casca. Estamos no ano 2029 e a tecnologia evoluiu bastante permitindo aos humanos certos aperfeiçoamentos, como um fígado artificial, um olho que permite visão de raio-x, e a Major é o melhor de todos experimentos, melhor que uma inteligência artificial, que não vai se virar contra os humanos ao evoluir infinitamente, porque sua mente é humana e melhor que uma simples máquina que apenas obedece ordens. Major é um verdadeiro milagre da tecnologia. Obviamente, claramente que nem todos a enxergam assim, tendo-a apenas como uma arma potente. Major trabalha no Setor 9, combatendo crimes diversos e tendo como parceiros, humanos e híbridos (humano + maquina). Além de combater o crime, Major também está na busca de sua identidade, afinal existe um cérebro ali com um passado, mas que passado?? Até onde se pode acreditar nos seus criadores?? O que é real e o que é fantasia?? Até onde a tecnologia pode chegar?? São questionamentos presentes no filme, que à primeira vista pode ter um roteiro simples, mas faz você pensar naquela boa e velha, e jamais fora de moda, pergunta: quem sou eu?!
O filme é brilhantemente executado, visualmente perfeito, com atores de todas as nacionalidades, inclusive misturando inglês e japonês (o que me deixou bem satisfeita). Admito que questionei a presença de Scarlett Johansson como protagonista, mas deixo o diretor do anime original, Mamoru Oshii, responder: “A Major tem um nome japonês, mas ela é uma ‘ciborgue’, fato de que todo o corpo de Motoko é sintético, com exceção do cérebro. A idade e passado dela são desconhecidos, assim como sua nacionalidade. No Japão, os personagens do mangá e anime são ‘desnacionalizados’, então não tenho nada contra Scarlett interpretando a Major”. Paaaaaaaaah, na minha cara e na de muita gente que ainda hoje reclama. Humildemente concordo e tiro meu chapéu (embora não use), porque Johansson faz uma ciborgue perfeita, sem expressão, sem emoção, me lembrando o Neo de Matrix (que foi inspirado em Ghost in The Shell – essa eu também não sabia). Muitas cenas do filme, inclusive me lembraram Matrix, parecendo que eu estava vendo um Matrix potencializado em seus efeitos visuais. Ghost in The Shell é lindo e perfeito e maravilhoso, compensando minha eterna carência por filmes de ficção bons, e já deixando um gosto de quero mais… Por favor, façam uma sequência, LOGO!! Mas enquanto uma sequência não chega me resta mesmo ver o anime!! Portanto fica aqui a recomendação: ASSISTAAAAAAAAAAAAAAM, corram, vão aos cinemas, vale cada real suado que vai gastar. EXCEPCIONAL DE ESPETACULAR!!!! E ainda assim não é metade da minha empolgação ao sair da exibição… Só assistam!!!
P.S.: Nesse mundo todo futurista e tecnológico, com fusão humano/máquina, a maior mentira do filme é: convidar uma estranha a entrar em casa para tomar um chá… Fala sério!!! Você convidaria uma pessoa que está passando pela sua porta a adentrar sua casa??? Veja bem, produção, veja bem…
Nenhum comentário:
Postar um comentário