Info Fresquinha

domingo, 22 de maio de 2016

ANGRY BIRDS (Angry Birds, EUA, 2016)

Ao descobrir que teria uma animação do jogo Angry Birds, me perguntei logo como que seria, afinal o jogo não tem história alguma. Depois de ver o trailer “zilhões” de vezes e achar extremamente sem graça, estava decidida a não assistir esta animação, porque não tinha o menor sentido. Acho que de tanto ser bombardeada pelo trailer fiquei com raiva, maaaaaaaaas como tudo nessa vida muda, um dia “random”, do nada, decidir assistir, e… Pahhh, super paguei a língua!! Que animação legal, nossa “senhora” das animações engraçadas, eu ria do começo ao fim quase passando vergonha na grande sala escura!! Angry Birds é sensacional de ótimo, ou eu sou besta demais, mas isso não vem ao caso. Tenho certeza que vai agradar tanto adultos e crianças, porque o filme é cheio de referências aleatórias e bastante dinâmico e colorido.

Logo no início somos apresentados a Red, o pássaro vermelho que tem problemas em controlar a raiva depois de sofrer anos de bullying por ser órfão e ter as sobrancelhas avantajadas (sua história é contada ao som de Paranoid do Black Sabbath, sem mais.) Red reside na zona periférica da ilha porque não aguenta tanta paz e felicidade e ingenuidade dos habitantes. Num dos muitos acessos de raiva, Red é julgado e encaminhado a um grupo de controle da raiva onde conhece Bomba, Terêncio e Chuck, outros pássaros com alguns probleminhas. Nesse ínterim, chega a Ilha um barco com dois porcos bonzinhos que oferecem “bugingangas” aos pássaros em troca de hospedagem (referência a colonização, quem não lembrar de índios e portugueses vai ler um livro de história agora). Os ingênuos habitantes não vêm maldade nos porcos apesar dos avisos constantes de Red, até que são atacados e todos os ovos da ilha roubados, cabendo a Red, agora, o plano de resgate.

O filme todo é bastante rápido e divertido com referências aos montes, inclusive à dupla de Dj’s Daft Punk e ao filme O Iluminado (cena que eu quase caio pra trás de tanto rir porque é totalmente “nada a ver”). O que eu mais gostei do filme é que não tem lição de moral, draminha ou arco pra pensar, porque depois de assistir O Bom Dinossauro, eu já estava desistindo de animações que para mim deveriam ser filmes legais e divertidos pra relaxar a mente. Angry Birds é diversão pura e simples, com uma trilha sonora fantástica e visual brilhante. Eu paguei mesmo a minha língua e recomendo a todos que querem rir e relaxar e aproveitar bons momentos, esquecendo um pouco dos stress diário. Super recomendado, uma animação sem “mimimi” com garantia de risadas e gargalhadas e ainda com gostinho de quero mais!!!

domingo, 27 de março de 2016

Demolidor 1ª Temporada (Daredevil, SÉRIE, Netflix, 2015 – presente )


Então, muito arrependida e com muita vergonha, confesso que com um ano de atraso assisti a primeira temporada de Demolidor e digo arrependida porque deveria ter visto antes, bem antes… Que série é essa, pessoas?? MUITO BOA, ÓTIMA!! Enrolei, enrolei, várias pessoas indicando e eu “nhe”, “já vejo séries demais”, “depois eu vejo, tá na lista…” Que lerda que eu sou, portanto não façam igual a mim e vejam looooooogo, breve, urgente, prioridade prioritária!!!

Demolidor conta a história de Matt Murdock (Charlie Cox), que ficou cego na adolescência após salvar um idoso de um acidente com um caminhão de produtos químicos. Ao ficar cego Matt desenvolve outras habilidades, quase super poderes que o tornam único e especial. Com um senso de justiça bastante aguçado Matt se torna advogado e junto com seu amigo Fogg Nelson (Elden Henson) abre um escritório de advocacia para ajudar os inocentes da violenta Hell’s Kitchen. Advogado sim, porém vigilante quando a lei não é suficiente para punir os criminosos. Com suas habilidades e muito treino, Matt se torna um grande lutador e logicamente que não conta a ninguém sobre essa parte secreta de sua vida, porém se vê obrigado a compartilhar com Claire, enfermeira que o ajuda num momento de quase morte após inúmeros machucados.

A série é infinitamente bem construída, todos os personagens são inseridos de forma natural, e a cada episódio uma surpresa; inclusive em alguns deles me senti em Game Of Thrones, com várias “baixas” inesperadas. E minha maior surpresa foi ver novamente na tela Vicent D’Onofrio como o vilão Wilson Fisk, putz, taí um puta ator que rouba a cena sempre que aparece. Completando o trio Matt e Fogg temos Karen Page (Deborah Ann Woll), que acaba se juntando aos dois ao ser acusada injustamente de um crime e ser representada pela firma de advocacia Nelson & Murdock.

A cada episódio vemos a evolução de Matt como o vigilante noturno que tem sede por justiça a qualquer custo, as relações dos personagens, as investigações, diálogos bem construídos e as cenas de ação que são sensacionais. Netflix jogou duro e nos brindou com uma das melhores séries dos últimos tempos (na minha opinião, claro), muitíssimo bem feita, toda amarradinha, diria eu PERFEITA! Ainda não conferi a segunda temporada que já está disponível completinha no Netflix, mas com certeza não cometerei o mesmo erro e podem ter certeza que até o final da semana já terei visto tudo, essa é a minha mais nova missão prioritária… Não deixem de assistir tá?? É recomendação certeira, satisfação garantida!! Netflix, sua linda, minha eterna gratidão!!! *-*

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Deadpool (Deadpool, EUA/Canadá, 2016)



Pessoas lindas, quem me conhece sabe que a definição de preguiça no dicionário é: Amanda, por isso que as vezes desapareço feito fumaça, é pura preguiça mesmo, maaaaaas depois de um pedido com muito jeito, eis que estou aqui escrevendo sobre Deadpool, e eu fico cá pensando no que escrever além de: FODÁÁÁÁÁSTICO!!!! Sem mais… O filme é tudo e mais um pouco, entregando tudo que prometeu e engolindo com louvor as histórias de heróis de primeiro escalão. Aconteceu com Guardiões da Galáxia e agora de novo com Deadpool, parecendo que o povo tem medo de ousar com os tradicionais, ficando mais a vontade com os personagens secundários. Se assim o for que venham inúmeros filmes dos “segundinhos” da vida! *-*

Personagem não muito conhecido do universo Marvel (pelo menos para minha pessoa que não lê os quadrinhos), Wade é um ex-soldado, atualmente mercenário, que leva uma vida simples e bem sem graça. No filme, a vida de Wade (Ryan Reynolds) se transforma ao conhecer a prostituta Vanessa (a linda brasileira Morena Baccarin, sim mis amoris, ela é carioca, rááááá) com quem engata um romance não tradicional e simplesmente sensacional e quando parece que tudo está se encaixando, eis que Wade descobre que está com câncer terminal, a vida é mesmo injusta, fazer o que né?? Quando tudo está perdido Wade é procurado para fazer parte de um experimento que promete a cura do câncer, sob os cuidados de Ajax (o britânico gato maravilhoso Ed Skrein S2), porém o experimento tem como premissa ativar genes mutantes através de muita, mas muita dor e no caso de Wade, a bagaça toda dá errado e ele fica deformado a la Fred Krueger, se transformando no Deadpool que quer a todo custo matar Ajax porque o considera culpado de sua nova aparência. E essa é a historia por trás de Deadpool neste filme.

O que importa aqui não é a história em si, mas a evolução do personagem e todas as piadas e referências que estão presentes. O filme inteiro é pura esculhambação com diversos filmes, personagens, principalmente o universo X-men. Deadpool é desbocado, ácido, irresponsável e simplesmente não liga para nadica de nada. As cenas são bem filmadas, a ação está bem presente e temos até cena em slow-motion (coisa linda demais isso). Com um orçamento baixo para os padrões de Hollywood (isso também vira piada no filme), Deadpool é sensacional de ótimo, com cenas bem empolgantes, explosões, tiros, perseguições, tudo que um bom filme de ação precisa. A cronologia também é diferente, indo e voltando o tempo todo com narração do próprio personagem principal, deixando o filme bem dinâmico e pra lá de criativo. E claro, como não poderia deixar de ser, não saia logo após acaba a sessão, porque tem cenas pós créditos que são simplesmente fantásticas, que fecham com primor os 148 min de projeção, sendo uma das melhores referencias de todo o filme. O que estão esperando que ainda não foram asisistir??? Cooooooooorram, voem, até mesmo se teletransportem pro cinema agora, mas não deixem de assistir Deadpool, porque é o filme do ano, e olha que ainda estamos em fevereiro… Que me perdoem Batman e Superman, mas Deadpool ganhou lugar cativo e vitalício no meu coração. Ryan Reynolds finalmente alcançou a redenção pós Lanterna “lixo” Verde e sim, ele faz o Deadpool todo o tempo mesmo embaixo da máscara. Go Reynolds, Go, jogue novamente e avance quantas casas quiser!! Já acabaram de ler?? Ainda não?? Larga ai e vão pro cinema já!!!