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terça-feira, 9 de maio de 2017

ALIEN: COVENANT (Alien: Covenant, EUA/AUS, 2017)

Parece que estamos numa boa safra de ficções, depois de Vida, logo mais tem a estreia de Alien: Covenant. Só me resta torcer que a entressafra não seja muito longa e venham mais filmes de ficção bons. Alien: Covenant foi uma surpresa para mim, porque não fazia ideia que teria um novo filme depois do fracasso de Prometheus e muito menos que estava para estrear, por isso acabei indo conferir sem ao menos ver o trailer (isso é muito raro). Aviso aos navegantes: se você não assistiu Prometheus vai ser puxado acompanhar Alien: Covenant hein?? Porque é mesmo uma sequência que traz muitas referências ao seu antecessor e fica um buraco gigante caso não tenha visto… Acho isso até meio ruim, mas fizeram assim e agora é aceitar, ver Prometheus (muito ruim) ou arriscar ficar meio perdido.

Dez anos após o desaparecimento da nave Prometheus, a nave colonizadora Covenant está na missão de chegar ao planeta Origae-6 na tentativa de explorar e sobreviver fora da Terra. A nave carrega duas mil pessoas e muitas amostras terrestres quando sofre um acidente e por um acaso recebem uma transmissão supostamente humana. Com ser humano é curioso, a equipe da missão resolve parar no planeta desconhecido, a fim de investigar as condições e ver se é viável colonizá-lo, já que está anos mais perto do que o Origae-6. Como toda missão espacial, a Covenant além de humanos, conta com o androide Walter (Michael Fassbender) para cuidar e vigiar toda a nave. Curiosidade estabelecida, vamos explorar planeta desconhecido e passar todos os perrengues possíveis…

Alien: Covenant retorna um pouco ao modelo original de muito sangue, muita tensão, com aliens aparecendo em diversos momentos, contando até com um baby alien obediente. Porém as semelhanças param por aí, porque o novo filme não tem a força do original e tem um elenco beeeeeeeeem sem graça, com exceção de Fassbender que carrega o filme nas costas O TEMPO TODO, interpretando dois androides antagônicos. A personagem de Daniels, segunda no comando, é tão sem sal, que se era pra ser uma homenagem a Ellen “fodona” Ripley (a fodáááástica Sigourney Weaver) passou longe, mas muito longe mesmo, porque a personagem é bem, com o perdão da palavra, bunda mole. Alien: Covenant meio que mistura os questionamentos de Prometheus e a ação de Alien original, sendo um filme legal de ver, com efeitos maravilhosos e aliens pipocando na tela em detalhes sórdidos, babas ácidas, barrigas explodindo e lutas geniais. E para variar fica aquele questionamento, até onde o ser humano vai em sua curiosidade e qual a necessidade de certas coisas? Alien: Covenant convence e faz bonito na tela, trazendo um pouco do “gore” original. Ridley Scott acertou dessa vez.

P.S.: Eu, por muito menos, coloco um bom par de luvas e um bizarro “propé” no hospital, veja se eu vou sair explorando um planeta desconhecido sem colocar uma máscara no mínimo…

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