Um belo dia chegou até a minha pessoa o trailer de Colossal. Muitas risadas, expectativa formada. E aí chegou o dia de conferir o filme e o que posso dizer é: Oi? O que foi isso?? E ainda me perguntaram qual o estilo. Veja bem… Não é ação e nem comédia. Eu diria que é uma dramédia nonsense. É aquele filme que ao final a gente não sabe dizer se é bom ou ruim. Apenas é!!! Tem umas cenas engraçadas, tem até um drama sobre comportamento e como lidar com as frustrações, mas sabe que não sei. Posso dizer que acho que gostei. É isso, gostei sim! Não tem o menor sentido, mas é bom.
Após muito tempo desempregada, Glória (Anne Hathaway) vive bêbada e sem perspectiva de mudanças, quando ainda é despejada pelo namorado Tim (Dan Stevens). Tentando recomeçar Gloria volta para sua cidade natal e reencontra Oscar (Jason Sudeikis), um amigo de infância que a ajuda e lhe oferece um emprego no bar da família. Vida que segue, um belo dia em Seul, ocorre um ataque totalmente aleatório de um monstro gigante. Aos poucos Glória descobre que tem uma ligação com o monstro e pode controlá-lo à distância, rendendo situações completamente insanas.
Colossal tem um enredo criativo, mas lento em alguns momentos, mostrando um pouco de drama demais, quando o trailer vende uma comédia. A parte de como lidamos com frustrações é bem interessante e bastante sutil, mostrando do que somos capazes ao não lidar com a raiva. Completamente sem sentido, o filme tinha potencial para ser hilário, mas se apega mais ao drama, se tornando um filme mediano. Anne Hathaway como sempre muito boa, segura o filme nas costas, com uma interpretação madura. O monstro é bem feito e as cenas em que aparece são bem legais, tendo até uma luta esdrúxula, mas bem legalzinha. Ao final dos 109 minutos você fica se perguntando: “será que gostei??”, porque é muita insanidade. Se você gosta de coisas que não fazem sentido e tem a cabeça aberta, com certeza irá curtir, porém não espere risadas descontroladas.
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