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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS (Valerian and the City of a Thousand Planets, FRA, 2017)

Sem fazer ideia do que se tratava Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (me recusei a prestar atenção no trailer dublado exibido em uma sessão de cinema que estava), fui conferir mesmo tendo ouvido e visto inúmeras críticas negativas. Sem expectativas me deparei com um espetáculo visual arrebatador, que deixa Avatar no chão, e uma história coerente. Confesso que Cara Delevingne ainda não convence como atriz, mas também não fez feio. Posso não ser expert das coisas técnicas de cinema, mas não entendi tantas críticas negativas, mas acredito que por não ser uma produção americana, cheia de “mimimi” patriótico, com bandeiras americanas saltando na tela, as pessoas tenham torcido a boca para Valerian que para mim foi uma experiência completa, tanto visual, quanto de roteiro. Produção francesa de qualidade, que não deixa a desejar em nada para os grandes blockbusters americanos.

Valerian e a Cidades dos Mil Planetas se passa muitos anos no futuro quando os planetas e raças se juntaram para viver em paz e logicamente que nem tudo são flores, alguns planetas então em franca decadência e com a Terra e nossos “umanos” não seria diferente. A defesa da Terra fica a cargo dos militares e os principais soldados são Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevingne) que tem um relacionamento esquisito, que deveria ser romântico, mas meio que não convence… A principal missão aqui é resgatar uma peça, o chamado Conversor, importantíssima “arma” capaz de clonar rapidamente qualquer coisa, porém esse resgate acaba levando a algumas descobertas e a missão principal fica relegada a segundo plano. O planeta original do conversor foi completamente dizimado e sua raça vive escondida tentando se reconstruir e descobrir o responsável pelo genocídio de uma raça inteira. Essa é a premissa do filme, que é um deleite visual.

Com um roteiro simples, porém coerente, o filme tem diversas cenas belíssimas e ação na medida certa. A única coisa que não funciona perfeitamente são as atuações do casal principal que não têm química, mas também não é sofrível. Com diálogos interessantes, vilões caricatos e um CGI fenomenal, o filme funciona bem e é diversão garantida. A aparição de Rihana é bem legal e importante para o desenrolar da história. Eu sinceramente gostei bastante e não achei nada cansativo como li em alguns lugares. Uma experiência única, visualmente belíssima e arrebatadora, um excelente filme de ficção que definitivamente também critica a forma humana, egoísta, de lidar com outros seres. Valerian e a Cidades dos Mil Planetas é um filme que vale a pena ser conferido na tela grande, tamanha imersão que proporciona. São 138 minutos de puro deleite!!! Palmas para Luc Besson (visionário diretor e roteirista) que há anos atrás nos trouxe o clássico Quinto Elemento e em 2017 nos presenteou com Valerian e a Cidades dos Mil Planetas, baseado na HQ francesa de mesmo nome, lançada em 1967.

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