Info Fresquinha

sábado, 9 de dezembro de 2017

Neo Yokio (USA, Netflix, 2017- atual)

Antes de começar queria dizer que esta é uma experiência nova para mim, pois é a primeira vez que escrevo sobre algo que não gostei. Mas essa é somente a minha opinião, e como cada um tem a sua e aqui a gente respeita todo mundo, resolvi escrever sobre. 

Neo Yokio é uma animação de criação e produção de Ezra Koenig, vocalista da banda nova-iorquina Vampire Weekend, com colaboração japonesa dos estúdios Production IG e Studio Deen e disponível na Netflix. Mas o que realmente chama atenção para a produção são as vozes que dão vida aos principais personagens. 
Com traços clássicos, a animação traz um ar nostálgico dos animes da década de 1990 para uma distopia futurística onde uma nova aristocracia, os magistocratas, ganharam notoriedade em uma sociedade pós-guerra. Oriundos de famílias não ricas, porém, dotados de poderes mágicos, os magistocratas construíram sua riqueza e destaque às custas dos serviços prestados contra os demônios durante a guerra e hoje gozam de muito prestigio social. 
Tempos de guerra deixados para trás, conhecemos o jovem magistrocata Kaz Kaan (Jaden Smith), sofrendo as duras desilusões do amor, ao lado do seu fiel mordomo Charles, dublado por ninguém menos que Jude Law (!!!!!!). Kaz tem seu breve momento sofrência interrompido por uma ligação de sua tia Agatha (Susan Sarandon) que o manda cumprir seu dever para com a sociedade –exorcizar um demônio– e assim continuar desfrutando das regalias de ser um magistocrata.
Deixei alguns nomes para trás como, o queridinho Jason Schwartzman, a voz marcante de Frank Vincent, Willow Smith e Tavi Gevinson que completam o quadro dos personagens centrais da série, mas olha... poderia ter o Antônio Bandeiras ou o David Attenborough* que eu não sei se mudaria muita coisa.


Com um roteiro baseado nos dilemas de combinações de cores e trajes para eventos sociais e na disputa pelo primeiro lugar de solteiro mais cobiçado da cidade, os vinte e poucos minutos de episódio sem dúvida são obra do milagre da multiplicação, para os mais céticos, exemplo da relatividade do tempo. É difícil captar qual o sentido do que está acontecendo na série; não tem começo, meio e fim, muito menos um enredo que faça sentido, mas tem um Troblerone gigante!!

“Ah, mas você quer uma odisseia épica em 6 episódios de 25 minutos?”
Claro que não, mas sabemos que é possível que uma boa narrativa seja contada nesse tempo, haja vista o sucesso de inúmeras series sul coreanas que seguem essa linha ‘pocket série’ e não deixam nada a desejar. 
Sabemos que existem numerosas opções na Netflix e eis aqui uma dica do que não assistir! Aos que quiserem conferir a série, por favor, depois me conte o que acharam! 😊
*Famoso e premiado dublador de documentários da BBC.

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