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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

EXTRAORDINÁRIO (Wonder, EUA, 2017)


O filme Extraordinário baseado no livro da autora R.J. Palacio conta a história do garotinho, de 11 anos, Auggie Pullman que não tem nada de ordinário. Auggie nasceu com a Síndrome de Treacher Collins e já passou por diversas cirurgias no seu pouco tempo de vida e agora ele está indo para escola pela primeira vez e terá que enfrentar os olhares dos colegas e as suas aceitações ou não, deixando de lado seu mundo seguro, onde tinha aulas com sua mãe, lutas de sabre de luz com seu pai e dividia doces com sua irmã mais velha. 

O filme ficou bem fiel ao livro, óbvio que com certas modificações que já são esperadas. Todos os personagens foram bem adaptados, eu e Joana tivemos apenas um pequeno problema com a personagem Via, irmã mais velha de Auggie, que por conta de tempo do filme, teve sua história diminuída e tive uma sensação de que ela se portava como vítima na história, o que não ocorreu no livro, já que Via é uma personagem muito bem construída. 

Julia Roberts e Owen Wilson, estavam excelentes nos seus papéis, mostrando todos os pontos negativos e positivos de seus respectivos personagens. As crianças também deram um show de atuação e Jacob Tremblay já se tornou um profissional e emociona mais uma vez nas telonas como Auggie. Um dos pontos que mais me cativou no filme foi a atuação do Jacob que incorporou o Auggie de uma maneira incrível. O filme emociona e com 10 minutos eu [Joana] já tinha lágrimas caindo dos meus olhos e meu conselho é:  levem seus lencinhos, e se preparem para a montanha russa de emoções que esse filme faz você sentir. Dei muitas risadas e derramei muitas lágrimas com a história de Auggie Pullman, sua família e amigos. É uma para encantar todas as idades. 
Eu [Jade] passei boa parte do filme chorando e rindo. Extraordinário, seja no filme ou no livro, tem essa capacidade de encantar, de fazer refletir suas atitudes com os outros e, principalmente, de respeitar as diferenças. Preferir ser gentil do que estar certo. Da evolução de todo um grupo por causa de uma pessoa. Falar de bullying com um ângulo diferente, e mostrar as perspectivas de vários personagens foi muito interessante e enriquecedor para isso. Essa diversificação de perspectivas ajuda pessoas de todas a idades a verem como o bullying afeta uma criança, que não fez nada de errado na vida, apenas nasceu daquele jeito. O filme é uma boa pedida para você que não sabe ainda o que fazer no feriado, seja um grupo de amigos, um casal de namorados ou um programa em família. 

Resenha escrita por Joana Ferraz e Jade Miranda

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