O filme
Extraordinário baseado no livro da autora R.J. Palacio conta a história do
garotinho, de 11 anos, Auggie Pullman que não tem nada de ordinário. Auggie
nasceu com a Síndrome de Treacher Collins e já passou por diversas cirurgias no
seu pouco tempo de vida e agora ele está indo para escola pela primeira vez e
terá que enfrentar os olhares dos colegas e as suas aceitações ou não, deixando
de lado seu mundo seguro, onde tinha aulas com sua mãe, lutas de sabre de luz
com seu pai e dividia doces com sua irmã mais velha.
O filme ficou bem fiel ao livro, óbvio que com certas modificações
que já são esperadas. Todos os personagens foram bem adaptados, eu e Joana
tivemos apenas um pequeno problema com a personagem Via, irmã mais velha de
Auggie, que por conta de tempo do filme, teve sua história diminuída e tive uma
sensação de que ela se portava como vítima na história, o que não ocorreu no
livro, já que Via é uma personagem muito bem construída.
Julia Roberts e Owen Wilson, estavam excelentes nos seus papéis,
mostrando todos os pontos negativos e positivos de seus respectivos
personagens. As crianças também deram um show de atuação e Jacob Tremblay já se
tornou um profissional e emociona mais uma vez nas telonas como Auggie. Um dos
pontos que mais me cativou no filme foi a atuação do Jacob que incorporou o
Auggie de uma maneira incrível. O filme emociona e com 10 minutos eu [Joana] já
tinha lágrimas caindo dos meus olhos e meu conselho é: levem seus
lencinhos, e se preparem para a montanha russa de emoções que esse filme
faz você sentir. Dei muitas risadas e derramei muitas lágrimas com a
história de Auggie Pullman, sua família e amigos. É uma para encantar todas as
idades.
Eu [Jade] passei boa parte do filme chorando e rindo. Extraordinário,
seja no filme ou no livro, tem essa capacidade de encantar, de fazer refletir
suas atitudes com os outros e, principalmente, de respeitar as diferenças.
Preferir ser gentil do que estar certo. Da evolução de todo um grupo por causa
de uma pessoa. Falar de bullying com um ângulo diferente, e mostrar as
perspectivas de vários personagens foi muito interessante e enriquecedor para
isso. Essa diversificação de perspectivas ajuda pessoas de todas a idades a
verem como o bullying afeta uma criança, que não fez nada de errado na vida,
apenas nasceu daquele jeito. O filme é uma boa pedida para você que não sabe
ainda o que fazer no feriado, seja um grupo de amigos, um casal de namorados ou
um programa em família.
Resenha escrita por
Joana Ferraz e Jade Miranda
Nenhum comentário:
Postar um comentário