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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

JOJO RABBIT (Jojo Rabbit, Czech Republic/New Zealand, Filme, 2020)

Época de Oscar, época de ver o mais variados filmes, inclusive aqueles que passariam batidos, mas que são simplesmente maravilhosos. Com estréia prevista ainda para fevereiro, já tive a oportunidade de conferir um dos indicados ao Oscar de melhor filme de 2020: Jojo Rabbit. Filme corajoso, que  trata de forma caricaturada um pouco do nazismo da 2ª Guerra Mundial. Logo de início achei a pegada bem parecida com Moonrise Kingdom e Grande Hotel Budapeste, usando de um humor peculiar e único ao contar uma história dramática. Diferente, interessante, criativo e novamente: corajoso.

Jojo Rabbit é um garoto de 10 anos que deseja entrar para o exército alemão, sendo fã de Hitler, com quem tem uma grande amizade imaginária, e é aqui que está a grande sacada do filme. Hitler imaginário, interpretado pelo também roteirista e diretor do filme: Taika Waititi, é bem caricaturado e infantil. Na sua ânsia de entrar para o exército, Jojo sofre um acidente e acaba ficando mais tempo em casa quando descobre uma judia, Elsa, escondida com a ajuda da sua mãe (Scarlett Johansson, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante). Fanático por Hitler e acreditando que os judeus são criaturas demoníacas, Jojo fica transtornado com a presença de Elsa, mas aos poucos a relação dos dois vai se tornando uma amizade sincera. 

O filme é uma crítica ao ódio e a intolerância, criados a base de "fake news", em tempos que esse ciclo separatista está de volta. Bastante lúdico, com um elenco de apoio espetacular e crianças simplesmente fantásticas interpretando de forma genial seus personagens, Jojo Rabbit é filme obrigatório, alternando momentos de comédia e drama, trazendo uma belíssima mensagem ao longo dos 108 minutos de duração. Não sei se tem força para ganhar o prêmio de melhor filme, mas definitivamente conquistou meu coração!!!!!




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