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sábado, 30 de dezembro de 2017

Bright (Netflix, EUA)


Ai Will Smith, por que você faz isso com a gente?

A novidade badalada da Netflix é o longa Bright estrelado pelo nosso querido e eterno Maluco no Pedaço. Com uma divulgação fortíssima, o filme foi a promessa do fim de ano da Manda-Chuva dos streamings. A divulgação aqui no Brasil foi feita por ninguém menos que o rei do Instagram, Evaristo Costa. Então, como resistir?

Achou o parágrafo acima cheio de informações e referências? Pois se leu e não gostou do estilo, pense um pouco antes de assistir, pois Bright é meio assim, mas vou explicar melhor.

Imagine que você tá com vontade de comer “O” sanduíche, então vai e compra um monte ingredientes, compra também aquele queijo especial que só é fabricado uma vez ao ano nos alpes suíços. Faz seu sanduíche gourmet de dez andares e pá! Morde aquela delícia.  E ai? Ficou bom? Ficou, mas com certeza não deu para você saborear nada! Inclusive nem aquele seu queijo carissíssíssíssímo!

A proposta do filme é excelente. Um mundo onde diferentes criaturas mágicas e humanos convivem e tentam manter a ordem em uma sociedade permeada de preconceitos. Um orc, Nick Jacoby (Joel Edgerton) consegue entrar para a polícia de Los Angeles, feito bem incomum para sua raça, e vai trabalhar ao lado de Daryl Ward (Will Smith).

A sociedade vive as sombras da ameaça do retorno de um grande mal e também sob a menos conhecida profecia de que haveria uma outra força para impedir. Nesse bolo aí existem os Brigths e umas tais de varinhas mágicas. Por isso existe uma espécie de esquadrão policial especial que lida com eventos ligados a magia, pois só ela poderia desencadear tudo isso.

São duas horas de conteúdo de série! Daria para a Netflix fazer um senhor thriller sci-fi policial de oito episódios de 30 minutos fácil fácil!! Você não consegue saborear nada direito e fica aquele gosto meio unami na boca. Mas tem ação sim, tem explosão sim, tem troca de tiro, morte, sangue, perseguição... (recupera o fôlego).

Palminhas para o diretor David Ayer. Super palminhas para a equipe de maquiagem e arte. Palminhas para Will Smith, o nosso delicioso queijo suíço mal aproveitado. E meia palma para a Netflix, assim não dá para te defender! 

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