A novidade badalada da Netflix é o
longa Bright estrelado pelo nosso querido e eterno Maluco no Pedaço. Com uma
divulgação fortíssima, o filme foi a promessa do fim de ano da Manda-Chuva dos
streamings. A divulgação aqui no Brasil foi feita por ninguém menos que o rei do
Instagram, Evaristo Costa. Então, como resistir?
Achou o parágrafo acima cheio de
informações e referências? Pois se leu e não gostou do estilo, pense um pouco
antes de assistir, pois Bright é meio assim, mas vou explicar melhor.
Imagine que você tá com vontade de
comer “O” sanduíche, então vai e compra um monte ingredientes, compra também
aquele queijo especial que só é fabricado uma vez ao ano nos alpes suíços. Faz
seu sanduíche gourmet de dez andares e pá! Morde aquela delícia. E ai? Ficou bom? Ficou, mas com certeza não
deu para você saborear nada! Inclusive nem aquele seu queijo carissíssíssíssímo!
A proposta do filme é excelente. Um
mundo onde diferentes criaturas mágicas e humanos convivem e tentam manter a
ordem em uma sociedade permeada de preconceitos. Um orc, Nick Jacoby (Joel
Edgerton) consegue entrar para a polícia de Los Angeles, feito bem incomum para
sua raça, e vai trabalhar ao lado de Daryl Ward (Will Smith).
A sociedade vive as sombras da
ameaça do retorno de um grande mal e também sob a menos conhecida profecia de
que haveria uma outra força para impedir. Nesse bolo aí existem os Brigths e
umas tais de varinhas mágicas. Por isso existe uma espécie de esquadrão
policial especial que lida com eventos ligados a magia, pois só ela poderia desencadear
tudo isso.
São duas horas de conteúdo de série! Daria para a Netflix fazer um senhor thriller sci-fi policial de oito
episódios de 30 minutos fácil fácil!! Você não consegue saborear nada direito e
fica aquele gosto meio unami na boca. Mas tem ação sim, tem explosão sim, tem
troca de tiro, morte, sangue, perseguição... (recupera o fôlego).
Palminhas para o diretor David Ayer. Super palminhas para a equipe de maquiagem e arte. Palminhas para Will Smith, o nosso delicioso queijo suíço mal aproveitado. E meia palma para a Netflix, assim não dá para te defender!
Palminhas para o diretor David Ayer. Super palminhas para a equipe de maquiagem e arte. Palminhas para Will Smith, o nosso delicioso queijo suíço mal aproveitado. E meia palma para a Netflix, assim não dá para te defender!
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