THE SINNER 2ª TEMPORADA (The Sinner/ Série/ USA / Netflix, 2017 - )

Sem fôlego, depois de maratonar em dois dias a segunda temporada de The Sinner, vamos lá dar nossa humilde opinião: DE FU***!!! Sem mais... Brincadeiririnha, temos coisas a falar sim. Depois de uma primeira temporada redondinha, fechadinha, sem aquele gancho para continuações somos brindados com uma segunda temporada, que arrisco dizer, infinitamente melhor que a anterior.

De cara já temos o assassinato que dá enredo a temporada: um casal é morto pelo filho de 11 anos de idade... Isso mesmo, assim sem preliminares, um tapa na nossa cara. O nosso querido e atormentado Detetive Ambrose entra em cena junto com a policial Heather, para tentar verificar os fatos de maneira mais minuciosa e desvendar a motivação deste crime. Temos comunidade, seita, estupro, crimes, preconceito, tem de tudo em The Sinner parte 2. Clima pesado, ambiente cinza, política intervindo no trabalho da policia, cidadão de bem não tão do bem assim e por ai vai...

A parte 2 também conta com 8 episódios tensos, daqueles digno de dar pesadelo se você for mais sensível, impossíveis de parar de assistir. Demoramos dois dias porque temos que comer e trabalhar, não fosse isso, era apenas um dia mesmo. The Sinner 2 desvenda um pouquinho da história de Ambrose, mas nada que de respostas perfeitas, dando espacinho pra uma terceira temporada que será muito bem vinda, obrigada, de nada. Se você ainda está de ranço com hype de The Witcher e seu retorno apenas em 2021, pode assistir The Sinner bem feliz que vale a pena demais. TEMPORADA MARAVILHOSA!!!!!!

1917 (1917, Filme, UK / EUA, 2019)

Filmes de guerra definitivamente não é meu gênero favorito, tanto que só assisto quando estão indicados ao Oscar (sim sou radical desse jeito) e eles meio que se tornam meus favoritos a ganhar a premiação (ciente da contradição) por todo esmero dispensado a produção quase perfeita. 1917 não chega aos pés de Até o Último Homem (AMO 1000x), mas se mostra um filme de guerra diferente, quase em busca de paz. A história não é o foco aqui, mas sim os detalhes, as nuances, o que está por trás de toda a trajetória.

O filme abre com dois cabos: Blake e Schofield, em campo aberto a espera dos acontecimentos da guerra quando são chamados para uma missão quase impossível e suicida: levar uma mensagem a outra unidade, passando por território inimigo, a fim de parar um ataque e salvar a vida de 1600 homens, inclusive do irmão de Blake. A partir dai o filme simula um plano sequencia e segue sem interrupções a jornada dos cabos na tentativa de entregar a mensagem a tempo. Não focado na guerra em si mas na garra dos cabos em percorrer o terreno com todo tipo de perigos, o filme é muito humano e desesperador, muitas vezes claustofóbico, nos colocando tensos em diversos momentos.

A trilha sonora é uma protagonista a parte, assim como a fotografia melancólica que nos coloca dentro da época, numa experiência bem imersiva. Preste atenção nos detalhes, é nisso que o filme se diferencia, com closes sensacionais, atuações convincentes e produção impecável. 1917 é uma verdadeira obra de arte dirigida por Sam Mendes, ganhador de vários prêmios por Beleza Americana, que vale cada minuto das suas quase 2h de duração. Um filme de guerra que na verdade está em busca de harmonia e paz, indicado a 10 categorias no Oscar 2020, inclusive de melhor filme. Assiste que vale a pena, e olha que a pessoa que vos escreve nem gosta de filmes de guerra!!! Confia e vai, só vai!

FORD VS FERRARI (Ford v Ferrari, Filme, EUA / FRA, 2019)

Maluca por carros e velocidade, sou bem suspeita para falar de Ford vs Ferrari, mas vamos lá... MARAVILHOSO DE ÓTIMO!! Se existir outra vida, a próxima venho como pilota ou engenheira mecânica. Que filme legal, mais de 2h de pura engenhosidade. O filme conta a história real do piloto Ken Miles que na década de 60 ajudou a Ford a montar um automóvel campeão, junto com Carroll Shelby, fundador da Shelby American, empresa responsável pela produção de alguns icônicos carros americanos, como o Shelby Cobra e o Shelby Mustang. 

Na década de 60 a Ferrari era praticamente imbatível e após uma negociação frustrada com a Ford  o presidente desta, que pegou ranço, se imbuiu da missão de vencer a mais importante corrida de longa duração para tirar a escuderia italiana do topo: as 24h de Le Mans! Para conquistar o prêmio, primeiramente teria quer ter um carro, o que na época a Ford não possuia pois apenas fabricava carros de passeio. Para construir seu carro esportivo a Ford contratou Carroll Shelby que por sua vez trouxe Miles para ajuda-lo, porém o perfil de Miles não condiz com a empresa e isso acaba gerando diversos conflitos dentro do processo. 

Mais uma cinebiografia concorrendo ao Oscar 2020 de melhor filme, sendo este infinitamente melhor que Era Uma Vez... em Hollywood. Ford vs Ferrari conta uma história sensacional de uma forma maestral, focando tanto nos personagens como nas máquinas, deixando o filme bem equilibrado. Mesmo se você não for louco por carros o filme vale a pena demais ao contar a história de Miles e a injustiça feita com ele, que apesar de tudo faz parte Hall da Fama do Motorsports da América. MUITO BOM mesmo e desde já meu 2º favorito a ganhar o prêmio (o 1º é Parasita ). Assiste que é sensacional de excelente. Confia e vai!!!

ENTRE FACAS E SEGREDOS (Knives Out, Filme, EUA, 2019)

Entre Facas e Segredos me chamou atenção principalmente pelo elenco estelar (Daniel Craig, Jamie  Lee Curtis, Chris Evans, Toni Collettee, Christopher Plummer...) e mesmo tendo ficado pouco tempo em cartaz (sabe-se la porquê), fui dar uma verificada sem nem ler a sinopse. Meus amadinhos que filme legal, lembrando as história da maravilhosa Agatha Christie, porém sem a sua marcante classe.  O filme uma rede de mistério que envolve a morte do famoso autor de livros de suspense, Harlan Thrombey e sua família disfuncional e completamente dependente do mesmo.

Após a morte de Thrombey, o investigador Benoit Blanc chega para tentar desvendar tudo acerca do possível suicídio deste que não tinha o perfil de possivel suicida. Essa é a premissa do filme que concorre ao Oscar 2020 de melhor roteiro original que nos leva a um emaranhado de situações e quebra-cabeças dignos do jogo Detetive, sendo a peça principal a enfermeira Marta Cabrera que tem uma pequena condição: ao mentir ela simplesmente vomita, simples assim. Neste possível suicídio/ assassinato toda a família de Thrombey é suspeita, entre filhos e netos. 

Entre Facas e Segredos é bem divertido apesar de ser um pouco longo (130 min) cumpre seu papel de contextualizar a função de cada filho de Thrombey e possíveis motivos para assassina-lo. Daniel Craig está impagável como Blanc, bem caricato em todos seus movimentos deixando para o final a clássica reviravolta para desvendar o que realmente aconteceu na fatídica noite da morte do patriarca. Eu particularmente achei previsível (ao contrário das obras de Agatha Christie), mas não tirou o brilho do roteiro e muito menos das atuações de todo o elenco. Entre Facas e Segredos é um excelente filme que vale demais um pouco do seu tempo. Confia e vai!!! :)

ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD (Once Upon a Time... in Hollywood, Filme, EUA, 2019)

Bom, tenho que confessar que já dei o play em Era Uma Vez em... Hollywood com certa resistência porque não tenho nenhum apreço por Tarantino e sua violência gratuita, com esse filme a experiência também não foi agradável.
Extremamente longo, tedioso, ruim mesmo em todo o conjunto da obra. A conclusão deu um fim alternativo a uma história real trágica, mas para quem não conhece o caso, o filme só é chato mesmo. 

Contando a história do ator em decadência na tentativa de retomada da carreira Rick Dalton (Leonardo di Caprio), que decidiu sair de uma série de faroeste de sucesso para tentar carreira de cinema, junto com seu fiel amigo, dublê e faz-tudo Cliff Booth (Brad Pitt). Em paralelo vemos Booth vivendo sua vida a sombra de Dalton. E em mais paralelo ainda e em segundo plano vamos conhecendo um pouco da vida de Sharon Tate (Margot Robbie), atriz em ascensão que só faz passear e fazer vários nadas o filme todo.

Reza a lenda que o filme é uma homenagem ao cinema de Hollywood da década de 60, mas se torna enfadonho em suas quase 3h de duração, onde 2h é para apresentar personagens e o resto para interligar a história. O final é "tarantinesco", com bastante sangue e violência, porém bem rápido e sem graça. E nos 5 min finais as três histórias se encontram e fim. Nossa, podem jogar pedras, mas Era Uma Vez em... Hollywood é muito chato mesmo. Só terminei de assistir porque até o último momento achei que ia acontecer algo. Como eu conheço o fato real atrás da história achei digna a homenagem e tal, maaas é só isso!!! Chato ao extremo, eu não recomendo e não entendo a indicação de Oscar 2020 de melhor filme. Socorro!!!

UM LINDO DIA NA VIZINHANÇA (A Beautiful Day in the Neighborhood/ Filme, 2019 / EUA

Quando vi o trailer de Um Lindo Dia na Vizinhança o olho já suou um pouco, fiquei na expectativa e nem esperei chegar no cinema, assisti logo (sim, sou ansiosa) e me deparei com um dos filmes mais fofos que já vi na vida. Minha nossa "sinhora" das fofuras fofuxas, me apaixonei e tento de alguma forma trazer para o meu cotidiano algumas das lições presentes no longa. Eu que sou avessa a rever filmes, assistiria novamente, bem feliz. Um Lindo Dia na Vizinhança que tem estreia marcada nas bandas de cá para dia 23/01. E Tom Hanks concorre ao Oscar 2020 de melhor ator coadjuvante (embora roube toda a cena). 

Um Lindo Dia na Vizinhança conta a história da inusitada amizade entre um jornalista e o ícone infantil Fred Rogers que comandou, entre 1968 e 2001, o programa Mister Roger's Neighborhood que travava de forma lúdica diversos temas, inclusive morte e divórcio. No filme o jornalista cético e mau humorado  Lloyd Vogel (Matthew Rhys) é escalado para fazer uma matéria sobre Rogers e acaba adentrando em seu mundo "perfeito". O que Vogel não esperava era que Rogers realmente fosse essa figura simpática, cativante, acolhedora e gentil dentro e fora da TV, aos poucos Vogel descobre uma nova maneira de ver o mundo e encarar os problemas. 

O filme retrata mais o contexto do jornalista e sua mudança de perspectiva, mas não tem jeito, Tom Hanks é o cara e sempre fica em destaque, mesmo interpretando um senhorzinho de voz lenta que não tem nada de herói, mas que se esforça, diariamente, para ser sempre alguém melhor.

Filme linear, sem grandes reviravoltas, que segue o fluxo natural das relações humanas, novas perspectivas e descobertas. MUITO FOFO de assistir, além de ser lindamente produzido com cores opacas, e muito jogo de câmera para nos inserir na época em que se passa. Lindamente lindo, fofo, e cheio de coisas positivas sendo aquele filme para você se sentir bem. FOFO, apenas!!!

PERDI MEU CORPO (J'ai perdu mon corps / Animação / FRA / Netflix, 2019)

 "FIND YOURSELF"

Hoje vamos de animação, mas nada infantil ou fácil de assistir, vamos de França com Perdi meu Corpo, que venceu a mostra da Semana da Crítica no Festival de Cannes e o Festival de Annecy (o “Cannes da animação”), e tem 96% de aprovação no Rotten Tomatoes. Sem nenhum hype por aqui, Perdi meu Corpo chegou na Netflix em novembro do ano passado e confesso que dei play sem fazer ideia do que me esperava. Traçado simples, porém bem realista, com closes bem legais. A animação conta uma história em partes, Naoufel em sua vida e passado e uma mão tentando se achar.

Naoufel é um jovem perdido no mundo que está em busca do seu caminho e de se completar de alguma forma. Entregador de pizzas, ele conhece Gabrielle, por interfone, em uma de suas entregas e meio que acaba se apaixonando por sua voz e seu jeito atencioso, levando-o ao seu momento "stalker" que não é por maldade, e sim uma tentativa desesperada de se aproximar (não, NÃO, NÃÃÃO estou romantizando perseguições) e se conectar. Entre o romance de Naoufel e Gabrielle vamos vendo a mão em diversas situações desesperadoras também tentando se conectar. 

 Perdi meu Corpo é uma animação singela, emocionante e linear, não vá esperando grandes reviravoltas, vilões, nada disso, é sobre a vida adulta e os caminhos que escolhemos trilhar. Mas seriam caminhos escolhidos ou traçados pelo destino, sem direito a mudanças? Muito lindinha, introspectiva e com uma trilha sonora marcante, Perdi meu Corpo é uma lição sobre mudanças, escolhas, sendo conduzida de forma muito natural, com roteiro coescrito em parceria com Guillaume Laurant, autor do cultuadíssimo “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, logo não poderiamos esperar menos que muitas emoções. Lembrando que é uma animação com classificação etária de 16 anos. 

JOJO RABBIT (Jojo Rabbit, Czech Republic/New Zealand, Filme, 2020)

Época de Oscar, época de ver o mais variados filmes, inclusive aqueles que passariam batidos, mas que são simplesmente maravilhosos. Com estréia prevista ainda para fevereiro, já tive a oportunidade de conferir um dos indicados ao Oscar de melhor filme de 2020: Jojo Rabbit. Filme corajoso, que  trata de forma caricaturada um pouco do nazismo da 2ª Guerra Mundial. Logo de início achei a pegada bem parecida com Moonrise Kingdom e Grande Hotel Budapeste, usando de um humor peculiar e único ao contar uma história dramática. Diferente, interessante, criativo e novamente: corajoso.

Jojo Rabbit é um garoto de 10 anos que deseja entrar para o exército alemão, sendo fã de Hitler, com quem tem uma grande amizade imaginária, e é aqui que está a grande sacada do filme. Hitler imaginário, interpretado pelo também roteirista e diretor do filme: Taika Waititi, é bem caricaturado e infantil. Na sua ânsia de entrar para o exército, Jojo sofre um acidente e acaba ficando mais tempo em casa quando descobre uma judia, Elsa, escondida com a ajuda da sua mãe (Scarlett Johansson, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante). Fanático por Hitler e acreditando que os judeus são criaturas demoníacas, Jojo fica transtornado com a presença de Elsa, mas aos poucos a relação dos dois vai se tornando uma amizade sincera. 

O filme é uma crítica ao ódio e a intolerância, criados a base de "fake news", em tempos que esse ciclo separatista está de volta. Bastante lúdico, com um elenco de apoio espetacular e crianças simplesmente fantásticas interpretando de forma genial seus personagens, Jojo Rabbit é filme obrigatório, alternando momentos de comédia e drama, trazendo uma belíssima mensagem ao longo dos 108 minutos de duração. Não sei se tem força para ganhar o prêmio de melhor filme, mas definitivamente conquistou meu coração!!!!!

AMEAÇA PROFUNDA (Underwater, Filme, EUA, 2020)

Filme de ficção que não se passa no espaço e sim nas profundezas mais profundas do oceano. Oooopa, esse é diferente, então vamos conferir, obviamente. Claro que sem expectativas porque ficção é um gênero que tem muita coisa ruim por aí... Ameaça Profunda é na verdade mais do mesmo, porém é um filme digno, com boas cenas, alívio cômico, bem produzido e tal. Em resumo, eu gostei de verdade, principalmente por não ter aquele patriotismo exagerado americano, com o sacrifício heróico do macho alfa. 

Nas profundezas do oceano, quase nas fossas Mariana uma indústria segue com uma broca procurando algo que não especificado quando ocorre um acidente danificando toda a plataforma, nos deixando com 6 sobreviventes tentando voltar a superfície. E aqui temos a equipe de 4 homens e 2 mulheres que tentarão chegar a uma outra plataforma andando nas zonas mais abissais e escuras do oceano enfrentando criaturas nunca antes vistas. E fica o questionamento: essas criaturas existem ou foram liberadas de uma zona "morta" através da perfuração? Quase Círculo de Fogo não é mesmo?? Na hora que o bicho aparece é impossível não fazer a referência aos Kaijus (AMO).

Com pouco mais de 90 min o filme tem susto, destruição, explosão, ação, perseguição, sendo um filme de monstro bem legal de assistir, uma ficção "okay", com um elenco bem interessante e que leva o filme a sério.

O que eu achei mais interessante é não se passar no espaço e sim nas zonas abissais, e isso que me fez ficar mais interessada no filme. Eu sempre questiono como o ser humano tem a capacidade de saber mais sobre a superfície de Marte e não ter conhecimento sobre o fundo do mar... Ameaça Profunda é um filme digno, divertido que garante bons sustos e boas risadas também. Gostei!!! 

ULTRAVIOLETA (Ultraviolet / Série / AXN, Netflix / 2017 - )

Um tempo atrás conferi Ultravioleta, série polonesa da AXN disponibilizada na Netflix (adooooro essas maravilhas de língua não-inglesa) com seus 10 episódios e gancho para uma segunda. Maratonei a primeira temporada e obviamente esqueci da série porque a Netflix é péssima nas continuações, quando para minha surpresa em Dezembro olha lá nas minhas indicações: Ultravioleta, 2ª temporada. Maratonei, obviamente!!!

Ultravioleta é uma série de investigação criminal (A-M-O) que mostra o lado da polícia e o lado de um grupo de investigadores particulares que se intitulam Ultravioleta, liderados pela inconsequente Ola Serafim que junto com Piast, um hacker saindo da adolescencia, as gêmeas Regina e Dorota, digital influencers e Tomek, um segurança de aeroporto, acabam desvendando diversos crimes junto com a policia apesar de uma série de divergências. A policia fica com o trabalho forense e braçal e Ultravioleta com a investigação dedutiva. 

A série tem um ritmo muito bom, cada episódio com um crime diferente e a equipe Ultravioleta vai se desenvolvendo, mostrando um pouco da vida pessoal e traumas de cada membro. Elenco todo polonês, a química de todos é maravilhosa e a produção não deixa em nada a desejar para as produções americanas. Para quem já está órfão de Criminal Minds (a última temporada ainda não estreou, mas o sentimento é esse), Ultravioleta é uma série de investigação sensacional mais leve de assistir e boa de maratonar. SUPER RECOMENDO. Ainda não sabemos se haverá uma 3ª temporada, mas o gancho deixado no último episódio dá toda margem para tal. OREMOS!!!!