Info Fresquinha

terça-feira, 9 de outubro de 2018

AS DIVERSAS FACES DE ITO (伊藤くん A to E, JAP, Netflix, 2017)

Continuando a volta ao mundo, depois da Arábia voltamos ao Japão... Dorama curtinho, leve, com uma mescla de romance, mistério e MUITA TRETA!! Longe de ser aquele romance água com açúcar, a série apresenta um grupo de mulheres que gostam de livros de auto ajuda amorosa e uma autora que está escrevendo o roteiro para uma nova série que precisa ser original e única. 

Yazaki Rio (nossa autora) está dando uma palestra sobre relacionamento e pede que as mulheres escrevam cartas sobre suas histórias de amor, quando percebe que quatro delas estão saindo com o mesmo homem: ITO, que se comporta diferentemente com cada uma delas. Instigada com essa situação Yasaki tenta desvendar o mistério e  ao mesmo tempo fazer o roteiro de sua vida. Ela nomeia as mulheres de A, B, C e D e faz diversas entrevistas verificando as muitas personalidades que Ito incorpora a depender  da mulher que está no momento. As quatro mulheres são completamente diferentes em tudo, desde aparência a jeito e se cruzam em alguns pontos da história. 

Tendo como fio condutor Ito e Yasaki, As Diversas Faces de Ito é bem divertida e fácil de maratonar ou para assistir quando estiver aguardando um compromisso importante e precisa passar o tempo. Com alguns personagens caricatos e outros bem carismáticos, a série te prende mais pela raiva que Ito desperta, minha nossa sinhora, não tem como não odiar o personagem, mas isso deixo para vocês sentirem ao ver a série, porque eu já estou curada assistindo outro dorama (vício desgramado da peste esse, graças a Netflix, TE AMO!!). Assistam As Diversas Faces de Ito que é entretenimento garantido e divertido. 







quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O COMEÇO DE TUDO (Robyn Schneider, Livro, 2014)

"Ainda acho que a vida – independentemente do quão comum seja – de qualquer pessoa tem um ponto trágico e único, depois do qual tudo o que é realmente importante vai acontecer."

Numa dessas muitas feirinhas de livro, depois de muito garimpar, consegui achar um livro mais antigo, de 2014, que me cativou logo de cara. O Começo de Tudo, comprado por R$10,00, tem uma linguagem leve, fluida, que faz a leitura ser bem rápida e gostosa.

Nosso protagonista Ezra Faulkner era um garoto popular, atleta, namorado da garota dos sonhos, até que sofre um acidente de carro que o deixa com sequelas irreversíveis, o afastando do seu mundinho perfeito. Ezra agora senta na mesa dos excluídos, conhece novas pessoas, resgata antigas amizades, e até conhece um novo amor, a enigmática e melancólica Cassidy. Juntos eles descobrem um novo mundo cheio de coisas interessantes, e diferentes do que estavam acostumados. Ezra que antes vivia uma vida planejada por seus pais, descobre que não estava nada satisfeito com o jeito que estava trilhando seu caminho.   

Eu gostei bastante do livro e consegui terminar em três dias. Melhor ainda é o final surpreendente, com uma reviravolta genial, encaixando aquela última peça do quebra-cabeça que começamos a montar desde a primeira página. Comédia e drama na medida certa, vemos a transformação de Ezra que na verdade nunca esteve satisfeito em ser o garoto popular. Com 288 páginas, O Começo de Tudo é um livro que eu recomendo para todos, leve mas que deixa aquela reflexão de como levamos a vida e se estamos realmente fazendo o que queremos ou apenas atendendo as expectativas dos outros...  SUPER RECOMENDO!!!!! 

Entrevista com o Vampiro (1994)

O Tirando o Pó de hoje poderia se resumir a quatro nomes: Anne Rice, Tom Cruise, Brad Pitt e Antônio Bandeiras, mas sou bem legal e vou complementar com alguns outros detalhes.

Entrevista com o Vampiro, lançado em 1994, é um dos filmes baseado na coletânea de livros Crônicas Vampirescas da autoridade no assunto Anne Rice.

Nesse clássico acompanhamos a narrativa de Louis (Brad Pitt) desde o início da sua não-vida até os dias atuais e seu relacionamento com o vampiro Lestat (Tom Cruise). E de brinde temos Antônio Bandeiras como Armand, outro vampiro da trama.


Só mais um comentário, o que é a atuação de Tom Cruise nesse filme????

Se você não viu, veja. Se já viu, reveja. Apenas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

NINE: NOVE VEZES VIAJANTE NO TEMPO (Nain: Ahob Beonui Shikan Yeohaeng, 2013, tvN / Netflix


Não sei por onde começar... Mas vamos lá, eu consigo! Amante confessa de ficção científica, estava com aquele medinho de “Nine: Nove Vezes Viajante no Tempo” ser algo grotesco, por isso deixei mofando na lista da Netflix antes de começar.

Grotesco não é, mas deixa o lado científico bem de lado e foca apenas na parte fantasiosa da viagem no tempo. Eu demorei, mas consegui entender que estamos falando de um dorama de fantasia, apenas. Dito isso posso dizer que gosteeeei muito! Roteiro criativo e com temática diferente.





O âncora do jornal, Park Sun Woo, descobre que tem pouco tempo de vida devido a um tumor cerebral inoperável. O jornalista tem um romance implícito com a repórter Joo Min Young, e propõe um relacionamento de seis meses. Sem entender o prazo de validade, Young fica bastante chateada com a proposta, mas continua levando o romance.

Durante uma viajem ao Nepal, Sun Woo descobre a existência de um incenso que tem o poder de voltar no tempo e lá permanecer durante 30 min. E o que faz?? Volta 20 anos para tentar mudar os acontecimentos mais marcantes. Maaaaas numa mudança dessas, a sua namorada se torna sua sobrinha e aí MUDA TUDO. 

Com uma pegada Efeito Borboleta, Nine tem inúmeras reviravoltas, tretas de família, suspense, assassinato, é uma pegada diferente. Romance? Temos também, mas não é o foco aqui. Claro que Sun Woo sente as mudanças, mas pelo bem da família ele deixa como está. O que difere aqui das viagens no tempo, é que Sun Woo encontra seu eu do passado (sem explodir) e outras pessoas acabam tendo memórias de antes e depois das mudanças (Oi?!?!).


Mostrando os acontecimentos do passado e as mudanças ocorridas, Nine começa um pouco lenta e na reta final ganha velocidade e os episódios finais decolam (eu virei a madrugada assistindo). São 20 episódios com média de 50 min de muita treta. Se você conseguir se desligar da parte científica assista, porque Nine aborda diversos temas além do romance!! VALE A PENA!





quarta-feira, 19 de setembro de 2018

TAL PAI, TAL FILHA (Like Father, EUA, 2018)


Procurando filme leve, para rir, se divertir e ter uma experiência agradável?? Temos: Tal Pai, Tal Filha, disponível na Netflix é exatamente assim. Filme estilo "sessão da tarde" para assistir com um sorriso no rosto o tempo todo. Sem vilões, reviravoltas mirabolantes, é um filme linear que não tenta te fazer rir com coisas grotescas ou piadas de duplo sentido, típicas das comédias americanas. Tal Pai, Tal Filha vai totalmente na contramão e entrega uma dramédia fofinha, super gostosa de assistir.
  

Rachel (a carismática Kristen Bell), uma workaholic que não larga o celular em nenhum momento é largada no altar e acaba bebendo todas com seu pai que a abandonou aos 5 anos e apareceu no dia do seu casamento. Resultado: completamente chapada, Rachel leva seu pai para o cruzeiro de lua de mel... Oops, ao acordar e ver a lambança que fez Rachel deseja abandonar o barco na primeira parada, só que como em todo cruzeiro de luxo, mesas são compartilhadas e o grupo de Rachel, composto por um casal gay, um casal de idosos e um casal que está casando pela segunda vez tenta a todo custo persuadir ela da ideia de sair. "Presa", Rachel tem que se relacionar com o pai e construir algo que nunca existiu.
Sem mimimi ou drama exagerado, Tal Pai, Tal Filha não se aprofunda nas questões de relações familiares, abandono e coisas assim, sendo um filme bem leve e divertido, que cumpre o que promete: boas risadas e aquele sentimento de "tudo vai dar certo". Eu que, sabidamente, não sou fã de comédia, me rendi e curti os 98 minutos de filme e recomendo para toda família. Filme daqueles suave na nave!! :D

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

RIVERDALE (Riverdale, Série, The CW, 2017 - )

 Nunca tinha ouvido falar nesta série, muito menos nos quadrinhos em que ela é baseada. Riverdale na verdade é uma adaptação da história dos personagens da Archie Comics. Como chegou até a mim? Uma amiga que conhece meu estilo me indicou insistentemente e eu confie... CARACA maluco, e não é que ela tinha razão... Parece uma típica história adolescente mas a coisa é mais pra How To Get Away With Murder com mais treta e mais suspense com um tom mais obscuro e vermelho (assistam que endenderão). Amei e matei em dois dias, e pasmem: assistindo no notebook porque minha TV decidiu que está cansada e foi para um retiro espiritual de um mês... 

A história começa com o desaparecimento do filho do mais rico e importante empresário local que desencava histórias antigas, tretas de família, colocando todos os alunos da escola em que o moço estudava como suspeitos. Temos os atletas, os excluídos, as populares, todos os ingredientes da típica escola americana, so que aqui os arranjos são mais legais e criativos, não deixando a coisa toda clichê. Temos romance? Temos. Temos bullying? Temos. Temos investigação estudantil? Temos. Longe de ser mais do mesmo, Riverdale te prende desde o inicio com aquele jogo de não confiar em ninguém. 

A primeira temporada conta com 13 episódios já disponíveis na Netflix, com a segunda com previsão de chegar 11/10/2018 (depois que eu já baixei e legendei tudo... ), contando com 22 episódios.

Com personagens adultos pra lá de legais e outros nem tanto, Riverdale mistura humor, suspense, reviravoltas, com muito equilibrio focando na treta adolescente mas também na treta familiar que não pouca. Me amarrei e super recomendo essa série que é digna de maratona, com todos os episódios com um elemento surpresa. É tanta coisa, mas tanta coisa que acontece que parecem ser muito mais de 13 episódios. Nunca tinha ouvido sequer falar e em dois dias virei fã e ansiosamente começarei a segunda temporada!!! Confia e tira lá do fundo da lista e coloca como prioridade. Só vai... 


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O CASAMENTO DE ALI (Ali's Wedding, AUS, 2017)

“Uma história verdadeira. Infelizmente.”

Não sei se é só comigo mas meu Netflix tem sugerido muitas coisas "não convencionais" e me deparei com a sugestão de "O casamento de Ali", filme baseado em fatos reais que conta a história de um árabe. É isso mesmo??? Além das coisas japonesas e coreanas, agora também conteúdo árabe, gosto. Adoro assistir histórias diferentes de culturas não ocidentais. Novamente sem arrependimentos aqui, comédia romântica fofinha, com um pouco de drama, leve, suave de assistir que rende boas risadas das situações mais esdrúxulas envolvendo Ali. 

"Uma mentira começa na alma e viaja o mundo." e assim começa a odisseia de Ali, com uma vida baseada em mentiras, a primeira delas foi antes dele nascer quando amigos do seu pai se fingem de guardas para tira-lo da prisão, a segunda foi se mudar para o Irã e viver como se fossem moradores locais, o que obviamente não deu certo e a terceira e mais importante é a que fala o filme... Ali, filho mais velho do líder da mesquita, sem pressão aqui, necessita passar no vestibular para medicina, mas ao não atingir a pontuação necessária acaba mentindo que tirou um notão digno de Havard e todos comemoram como se não houvesse amanhã. Para sustentar a sua mentira, Ali começa a frequentar a faculdade sem estar matriculado e se aproxima da libanesa Dianne, que tirou a melhor nota do vestibular, mas por ser mulher não é valorizada (coisas de uma cultura que não entendo). Ali e Dianne iniciam um romance meio Romeu e Julieta, tentando achar brechas na lei. 

Mostrando um pouco da cultura árabe, O casamento de Ali é entretenimento para todos. Não é um roteiro maravilhoso, mas cumpre o que promete, com boas risadas, atuações cômicas e situações inimagináveis (para nós, ocidentais)... Romance lindinho, água com açucar baseado numa insana história real. Para assistir naquele dia em que está disposto a ver algo diferente do padrão, mas de língua inglesa (olha como facilitei para vocês!). O filme é estrelado por Osamah Sami, que interpreta Ali, ou seja, ele mesmo, o dono da história...  Sugestão inusitada que valeu muito a pena!! 

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Sugar Rush (Netflix, 2018 -)

Quem gosta de disputa de confeitaria, mas não tem coragem de assar um bolo em casa?! 
- Euuuuuu o/
Quando vi Zumbo e seus olhinhos de menino levado estampando o pôster da nova disputa culinária da Netflix, aceitei assistir tudo com moderação, muito açúcar faz mal para a saúde!
Sugar Rush oferece um prêmio de 10 mil dólares para a dupla que vencer as três etapas da competição: cupcake, criação e bolo. Como todo reality, o tempo é crucial, mas aqui o tempo economizado nas duas primeiras etapas é somado para o gran finale: O bolo.
Adriano Zumbo (assistam Zumbo’s Just Disert!!!!), Candance Nelson, a rainha dos Cupcakes, e um jurado convidado são os pobres coitados que experimentam as produções e decidem quem continua com os fornos ligados.
Não achei a melhor e mais criativa produção, mas assisti todos e gostei da maioria. Senti falta dos super desafios que sei que habitam a cabeça criativa (e reluzente) de Zumbo. Outro ingrediente que não se encaixou na paleta de sabores foi o apresentador (Hunter March), não sei, faltou textura!!
No bater dos ovos, a produção é boa, mas sabe quando você saboreia alguma coisa e sabe que faltou algo? Pois bem... é isso que acontece aqui.


Tirando o Pó: O ESTRANHO MUNDO DE JACK


Para alguns: filme de terror, para mim uma animação cláááássica em stop-motion bastante atual e fofa. Láááá em 1993 o mestre Tim Burton nos brindava com uma belíssima e delicada animação de Natal / Halloween que conta a história de Jack Skelington, a caveirinha mais linda que é responsável pela cidade do Halloween. Jack fica maravilhando ao se dar conta do mundo colorido e feliz do Natal e deseja trazer isso para seu mundo, claro que de forma inusitada e com seu olhar sombrio. Temos romance, temos ação, temos suspense e  temos até música... Pra década de 90 a animação é extremamente bem feita. Vale a pena???? MUITO. Amo?? Não, É MAIS QUE AMOR!!

Tire o pó dessa clássica animação que será eternamente lembrada.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Tirando o pó: TRILOGIA MAD MAX



Se você acha que Mad Max é um filme novo, lançado em 2015 com Tom “gostoso” Hard no papel principal, eis que estais enganado. Mad Max é uma trilogia cláááássica lá da década de 80, mais precisamente 1979 quando foi lançado o primeiro, sendo seguido por Mad Max – A Caçada Continua em 1981 e Mad Max Além da Cúpula do Trovão em 1985. Se passando num  mundo pós-apocalíptico  (vai achando que isso é modinha de agora...), com total escassez de água e recursos naturais, as pessoas matam e morrer por nada mais e nada menos que: GASOLINA. Acredito que Mad Max seja uma previsão sombria do futuro se continuarmos assim, mas enfim... Filme que lançou o antigo galã Mel Gibson ao estrelato, Mad Max vale muitíssimo a pena ser visto. Tira esse pó e verifica que ainda lá em 1980 as previsões já eram sombrias...


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Mentes Sombrias (The Darkest Minds, EUA, 2018)

Li a sinopse e fui assistir. Não sabia que era baseado em livro, não sabia que era dos mesmos produtores de Stranger Things... apenas entrei, sentei e apreciei a produção e já quero a continuação! Meu deus! Já fui caçar data de lançamento. (Mas vou bem botar minha ansiedade na geladeira...)
Homônimo do livro de ficção juvenil, o longa nos apresenta a jovem Ruby que tenta entender o mundo pós apocalíptico, se entender consigo mesma e aprender em quem confiar. 

Com muita ação, alguns draminhas e claro, uma pitada de romance, Mentes Sombrias amarra bem seu roteiro. Alguns plots não deixam história cair no bom e velho lugar-comum de produções para os jovens (produtores avancem 2 casas).
Já passei a missão da leitura dos livros para outra navegadora, mas estamos sobrevoando uma zona de incertezas, pois o livro 2 da série não foi lançado nas terras de cá. Será que depois do lançamento do filme será traduzido? Ou... Será que vai ter mesmo a continuação do filme??!?! Que a santa Nave-mãe clareie essa rota! 

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Tirando o Pó: Rain Man

O primeiro Tirando Pó tinha que ser com um dos meus filmes preferidos.
Rain Man é uma produção de 1988 estrelado pelo incrível Dustin Hoffman e por Tom Cruise novinhooo, mas que já se garantindo no talento.
Quem a 30 anos atrás iria trazer o tema autismo para as telas? E a convivência com a diferença? Não foi à toa que o longa ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, Melhor Filme e Hoffman também levou o bibelô da Academia para casa por sua atuação.
É um Drama com D maiúsculo, o tema continua atual, Tom Cruise continua lindo (ops, foco!) e se você ainda não assistiu vai lá, tira o pó desse filmãooo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A KID LIKE JAKE (A Kid Like Jake, EUA, 2018)

"...perguntou por que garotos não podem usar saias. Porque garotas podem usar calças."


Ainda sem nome em português e data de estreia pelas bandas de cá, achei A Kid Like Jake navegando aleatoriamente na net. Baseado na obra de Daniel Pearle e apresentado em janeiro no Festival de Sundance, o filme já está classificado como indie, ou seja, provavelmente nem chegue aos cinemas daqui, correndo risco de entrar direto na Netflix ou tv's por assinatura (sim, ainda existe este serviço). Filme de drama que trata de forma leve a questão de gênero que vem sendo bastante discutida hoje em dia, e me pegou pelo pé e abriu um pouco mais a minha cabeça... 



Jake é um garotinho de 04 anos que ama contos de fadas e ama se fantasiar de princesas e suas personagens favoritas são Cinderela e Aurora (A bela adormecida). Jake está saindo do Jardim de Infância e seus pais precisam achar uma nova escola, maior com mais crianças (que são naturalmente cruéis). Em busca de uma bolsa em escolas privadas, Alex, mãe de Jake, precisa escrever uma redação com as qualidades dele. Com pais bem compreensíveis, Jake nunca é podado na sua forma de ver o mundo, embora sofram com medo do que o garoto possa vir a enfrentar. Como lidar com nossa sociedade altamente preconceituosa, cheia de padrões onde as crianças não têm voz??  


 

Focado nos pais de Jake e a relação de ambos com ele e com o mundo, o filme não se aprofunda muito, mas faz pensar e faz bonito. A nossa sociedade dita liberal sabe ser bem cruel as vezes. Quando não sabe como lidar com o diferente, quando não compreende as diferenças, agride. Fiquei bastante pensativa ao final do filme em como seria estar nessa situação. Recomendo para TODOS independente de estilo de filme preferido.

Este longa é algo para ser visto, pensado, analisado e percebido como real. Com diálogos naturais, porém cheios de reflexão, A Kid Like Jake é filme OBRIGATÓRIO, tratando o tema gênero de forma suave, leve e descomplicado. Simplesmente lindo. AMEI, apenas!!!!!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

BATENDO NOVAMENTE (Sunjeonge Banhada, Coréia do Sul, Série, Netflix)

Mais um dorama delicioso de assistir que me surpreendeu com as mudanças que os personagens passam ao longo dos episódios. Ultimamente estou meio resistente aos doramas porque os que encontro por ai tem uma duração muito longa, ficando meio cansativo de assistir, maaas achei Batendo Novamente no meu caminho, que tem apenas 16 episódios de mais ou menos 55 min de duração. Dado o play no primeiro episódio foi impossível parar de assistir, porque a trama é bem amarradinha e tem até suspense que deixa a gente de cabelo em pé e com aquele ditado na mente: não confie em ninguém!!

Batendo Novamente começa com a treta de uma empresa que arma a falência de uma fábrica de cosmético na tentativa de uma fusão e aí que entra Kang Min-ho, CEO arrogante que veio com a missão de comprar a todo custo a empresa do seu tio. Kang é extremamente pedante e esnobe, insensível a todos os funcionários serão demitidos. Na empresa que veio a falir, Kang conhece a secretaria executiva Kim Soon-jung e começa a balançar, mas a coisa toda muda de figura quando Kang passa por uma cirurgia delicada e começa a ver o mundo com outros olhos. E como estamos falando de dorama, tem um outro moço na história: Lee Joon-hee, advogado da empresa que está a beira da falência e que é apaixonado por Soon-jung desde a adolescência, formando assim aquele bom e velho triangulo amoroso. 

Romance, treta, crime, suspense, altas mudanças, Batendo Novamente é muito legal. No começo a gente torce o olho para Kang, até acha o cara horroroso, mas ai vão vindo as mudanças e o vilão vai se transformando, uma atuação fantástica de Kyung-ho Jung, que até mais bonito vai ficando. Tirando a parte bem fantasiosa da cirurgia que a série retrata, é tudo lindo e perfeito e emocionante.

Eu fiquei tão ansiosa que confesso que dei uma olhada nos últimos minutos do último episódio só para verificar (e eu ODEIO spoiler). Batendo Novamente é mais um dorama lindinho e gostoso de ver. Vale muito a pena de assistir o trabalho sensacional dos atores. Doramas, avancem 5 casas. Gratidão eterna Netflix por me proporcionar tantas experiências legais! Kam sa hae yo!! :)







quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A ORIGEM (Livro, Dan Brown, 2017)


E ele fez de novo!! Dan Brown é sem sombra de dúvidas um dos meus autores favoritos com os melhores livros de conspiração publicados. Eu que AMO uma boa conspiração sempre me deparo com soluções surreais e corajosas nos livros de Brown, me deixando boquiaberta e com inúmeras pulgas atrás da orelha. Confesso que o único livro que não li foi O Símbolo Perdido (ainda), mas todos os lidos foram devidamente devorados e com A Origem não foi diferente. Mais uma vez maravilhada e assombrada com as ideias apresentadas.


Em A Origem temos mais uma aventura do professor Robert Langdon que vai acompanhar uma nova descoberta do seu amigo e futurólogo Edmund Kirsch que promete abalar o mundo religioso com a resposta da pergunta que mais nos deixa curiosos: de onde viemos? E ainda com a promessa de responder outra melhor: para onde vamos? A apresentação de Kirsch é brutalmente interrompida e aí segue todo esquema de tentar esconder a tal revelação que irá mudar o mundo. Dan Brown sendo Dan Brown, maravilhoso e brilhante.

Seguindo a fórmula de conspiração, reviravoltas, Dan Brown não entrega algo mais do mesmo e faz algo extremamente atual e lindamente executado. Com 432 páginas, A Origem não dá espaço nem para respirar, contando com capítulos pequenos que fazem a leitura ser ainda mais gostosa e fluida. Confesso que num certo momento fiquei receosa como que seria a solução final, mas podem ficar tranquilos porque é tudo surpreendente, porém coerente e te deixa sem reação. Nas últimas páginas, de madrugada, eu já estava insanamente boquiaberta e pensando: “COMO AAAASSIM???”; “MEEEEU DEUS”; “ELE FEZ ISSO MESMOOO??” Enfim, li, aproveitei, recomendo e sigo com medo de certas coisas do futuro. Como disse a uma de nossas navegadoras: eu conheço a SkyNet!! Sem mais... 


terça-feira, 31 de julho de 2018

I Kill Giants (EUA, 2017)


Não sei se foi só aqui no Brasil que foi pouco trabalhada ou se a divulgação desse filme foi realmente péssima, mas I Kill Giants é daqueles filmes surpreendentes, de tocar fundo, de fazer refletir e até de suar os olhos. Ainda bem que tropecei neste longa durante as andanças pela internet. Espero fazer um pouco de justiça aqui.

Baseado em uma história em quadrinhos*, I Kill Giants nos apresenta Barbara e sua crucial missão de salvar o mundo dos terríveis gigantes. Em um piscar de olhos somos apresentados aos diversos tipos de gigantes, suas origens, suas fraquezas e nos vemos perdidos entre fantasia e realidade.

A história se alterna entre os dramas familiares de Barbara, sua relação com a nova psicóloga da escola e o terrível mal que se aproxima. Com elenco enxuto e cenários exuberantes, nada aqui passa despercebido e tudo se encaixa. E o confronto entre fantasia e realidade é feito com maestria!  Confesso que não conhecia nada desse diretor dinamarquês, Anders Walter, mas tá de parabéns! 

Como o roteiro é quase como aquela fileira de dominó, é melhor parar por aqui e deixar que você dê início se aventure com Barbara, mas antes vou deixar uma pergunta:

Será que o que acreditamos não é de fato real?


*Publicada pela Image Comics em 2008.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A LOUVA DEUS (La Mante, Série, Netflix, 2017)


Ainda na vibe de séries curtinhas me deparei com A Louva Deus, minissérie francesa com seis episódios de mais ou menos 50 min e digna de maratona. Nossa Senhora das Interpretações Maravilhosamente Assustadoras, o que é a senhora  Carole Bouquet?? Basta aparecer que ela rouba todos os olhares, sem nem ser a protagonista!! Simplesmente ARREBATADORA!!

A serial killer Jeanne - Louva Deus está presa há mais de 25 anos, quando surge uma nova onda de crimes iguais aos praticado por ela. Estamos lidando com um “copycat” que consegue imitar de forma perfeita, inclusive nos detalhes não divulgados. Quem melhor do que a criminosa original para ajudar a desvendar os novos crimes? Acionada pela polícia local, Jeanne tem apenas uma exigência para ajudar: trabalhar com o policial Damien, que na verdade é seu único filho. Os crimes da Louva Deus tinham uma motivação “explicável” que desvenda ao longo da série e o quebra-cabeça vai sendo montado pedacinho por pedacinho a cada crime imitado. 

Com apenas seis episódios, a série te prende logo de cara e é impossível parar, principalmente pela atuação de Bouquet que pouco aparece, mas quando o faz, é com maestria. É tanta coisa que acontece que nem parecem que são tão poucos episódios. Frenético, apenas.

Todos os personagens têm seu momento e importância e são peças fundamentais do processo. E a história inteligente e criativa é lindamente contada e montada e fechada redondinha. Se você tem a cabeça aberta para coisas de língua não inglesa, Louva Deus é a sua série. Vale a pena demais e ainda se você não tem a cabeça aberta, poxa, dê uma chance porque não existe arrependimento aqui. Suspense da melhor qualidade. Vão na fé que é sensacional de ótimo.

Netflix avance 5 casas e jogue outra vez!!! 


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Missão Impossível - Efeito Fallout (EUA, 2018)

Missão impossível é sair desse filme sem ser surpreendido. Sim!!! Mesmo depois de um milhão de filmes da franquia, eles conseguiram entregar tudo que a gente quer em um filme e as quase duas horas e meia passam tão rápido que deixam a gente sem fôlego!
Missão Impossível – Efeito Fallout reúne a equipe para mais uma missão, caso aceitem, colocando-os cara a cara com um velho inimigo, Solomon Lane, e um novo e bigodudo membro da equipe, o agente especial August Walker (Clark rsrss). As tramas e tretas entre as agências secretas e os seus desertores terminam de preencher o enredo.
Paris ficou pequena para as perseguições e planos de Hunt. O timing perfeito da equipe traz aquele alívio entre as cenas de ação. E falando em ação, sabia que Tom Cruise gravou tudo sem dublê? (Que inclusive engordou o custo da produção com os cuidados com o astro) Mas valeu muitooo a pena!!!
Sou amante confessa de filmes de ação, quanto mais mirabolante a cena, mais criança com olhos brilhando eu me sinto na cadeira do cinema. Tiveram duas coisas me chamaram atenção em Efeito Fallout, a primeira foi a pequena quantidade de explosões volumosas e barulhentas que geralmente dão o tom dos filmes do gênero e que não fizeram a menor falta, muito pelo contrário, deixou o longa mais clean. A segunda foi uma perseguição que eu não vou nem comentar porque estou planejando voltar ao cinema para apreciar melhor essa maravilhosa e inusitada cena e não quero estragar essa surpresa para ninguém. Apenas vá, se acomode e aprecie a produção!!!

domingo, 22 de julho de 2018

Queer Eye (Netflix 2018-)




A 2ª temporada de Mandou Bem estreou na Netflix e eu aproveitei o recesso junino para dar umas risadas e me identificar com as obras de arte feitas pelos competidores. (Se você não conhece o reality, procura aqui no nosso perfil que já escrevemos sobre a série!). A cereja do bolo dessa temporada foi um episódio bônus com os Fab5, que eu não fazia ideia de quem eram os mocinhos na fila do pão, mas me apaixonei por todos antes do fim do episódio e a Netflix, que de boba não tem nada, já botou a série estrelada por eles para iniciar nos próximos segundos e eu deixei rolar!

Queer Eye é o reboot da famosa série de makeover “Queer Eye for the Straight Guy” que ficou no ar por 5 temporadas (2004-2007) e foi adaptada para 13 países. A premissa da série é simples, cinco gays de diferentes áreas de expertises, Vinho e Comida, Moda, Cultura, Design de Interiores e Aparência, visitam uma pessoa para ajudar a construir a sua melhor versão.

O que tem demais nessa série? PESSOAS. Cada história de vida, cada mudança que é de tirar o fôlego. Me vi torcendo por cada final/recomeço feliz. Sem contar os Fab5: Antoni, Tan, Karamo, Bobby e Jonathan que são realmente fabulosos!

A série é muitooo divertida, com dicas de moda, cuidado com você, com a casa e o resultado da transformação não muda apenas a aparência, muda tudo. Muda a vida! Confesso que chorei muito ao longo dos episódios, porque os Fab5 não levam só o olhar queer sobre a pessoa, eles levam amor (ficou meio clichê, mas é verdade).

Requer muita coragem para aceitar que você precisa de ajuda e, para alguns participantes, aceitar a ajuda de cinco gays... E no fim a gente percebe que as histórias, as origens, as crenças podem ser as mais diversas, mas sempre tem um ponto que nos aproxima de outra pessoa e que nos toram iguais.

Para mim é essa a magia da série, mostrar que é possível que exista empatia, compreensão, cuidado e amor em tempos de ódio. É um fabuloso lembrete de que os bons são maioria.

sábado, 21 de julho de 2018

TOC TOC (Toc Toc, ESP, 2017)

Fim de noite, ressaca de séries, os olhos revirados de ler e vontade de assistir algo leve e com final, quais as opções: filme. Vasculhando o catalogo da Netflix cheguei ao espanhol Toc Toc (favor NÃO confundir com o nacional TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva), comédia baseada numa peça de teatro... Ai eu lembro que eu sou chata para comédias, maaaaaaaas seriam as comédias americanas?? Fui verificar e pra meu deleite rolei de rir com as situações e atuações. Toc Toc é um filme simples que entrega o que promete: boas risadas!

O que acontece quando 6 pacientes com diversos tipos de TOC se encontram na recepção do consultório do psiquiatra? Um taxista obcecado por números, uma técnica de laboratório com fobia de germes, um senhor com síndrome de Tourette, uma professora de dança que repete as ultimas frases, uma senhora que verifica a mesma coisa diversas vezes, um rapaz que não consegue pisar em linhas. Pronto, o especialista atrasou e eles mesmos resolvem começar uma sessão de terapia em grupo para passar o tempo. 

Gente, vocês não tem noção do quanto as situações são esdruxulas mas muito bem boladas e engraçadas. Por ser baseada numa peça de teatro, o cenário é bem simples e percebe-se que foi um filme de produção barata, mas é sensacional de engraçado com atuações cômicas e até uma reviravolta no final. Tenho certeza que Toc Toc passa despercebido por muitas pessoas, mas dêem uma chance porque é garantia de risadas. Depois do trauma de A Noite do Jogo, Toc Toc me deixou leve e com a sensação que eu não estou tão chata para comédias e sim que os filmes de comédias americanos estão baixando demais a pouca qualidade que tinham. Toc Toc vale muito a pena se você quiser ver algo leve, simples e engraçado!!!