Info Fresquinha

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

MINHA MÃE É UMA PEÇA 3 (Minha mãe é uma peça 3, BRA, 2019)

Mais um fim de ano chegando, logicamente não podia faltar uma comédia do maravilhoso Paulo Gustavo e neste 2019 de muitas decepções e insanidades, o filme Minha Mãe é uma Peça 3 chega como um agradável entretenimento, com garantias de risadas soltas e uma lindíssima homenagem a família torta como ela é (família perfeita só em comercial de margarina). 

Dona Hermínia a caminho da terceira idade se encontra sozinha, já que seus dois filhos pegaram seus rumos e estão vivendo suas vidas longe da barra da saia da mãe. Organizadora de eventos para idosos, é ai que se encontra seu círculo de amigos o que a deixa se sentindo solitária e abandonada até que recebe duas noticias bombásticas de cada um dos filhos: Juliano vai casar e Marcelina está grávida. Pronto, o prato cheio para toda mãe que deseja participar da rotina dos filhos, maaas ai que mora o "x" da questão, cada um quer viver de acordo com o que escolheu e Dona Herminia acaba ficando meio de lado.

Misturando drama e comédia, Minha mãe é uma peça 3 é bem equilibrado e maduro, mostrando como é a vida de uma família que está envelhecendo, fazendo do longa bem atual e uma linda despedida para dona Herminia, que de qualquer forma já está com a fórmula desgastada. 

Momentos de emoção (com lágrimas e tudo) e momentos de altas gargalhadas, o filme é diversão garantida afinal Paulo Gustavo é genial nesse quesito. Minha mãe é uma peça estreia 26 de dezembro e deve ser visto em família. Eu vi com minha mãe e foi uma experiência sensacional. Vão na fé e no espirito de natal que é entretenimento dos bons. Vamos dar uma força ao cinema nacional também, porque tem produções bem legais!! XoXo


terça-feira, 22 de outubro de 2019

ZUMBILÂNDIA 2: ATIRE DUAS VEZES (Zombieland: Double Tap, EUA, 2019)

Zumbilândia 2: Atire duas vezes estreia exatamente 10 anos depois do se antecessor com a mesma premissa: NÃO SE LEVAR A SÉRIO. Só isso já basta para dizer que o filme é sensacional e não perdeu seu ritmo mesmo tanto depois. Hoje, depois de 9 temporadas (completas e a 10ª em andamento) de The Walking Dead pode-se dizer que o gênero zumbi está desgastado (eu não acho e continuo fiel a série), mas Zumbilândia 2 volta com todo fôlego e entrega mais uma obra fantástica, novamente nonsense. 

10 anos se passaram e nossos 4 improváveis, Tallahassee, Columbus, Wichita e Little Rock ainda permanecem juntos na luta caótica contra os morto vivos, e encontraram um abrigo para chamar de lar, porém a mocinha Little Rock, já adolescente, vem apresentando vontade de estar com pessoas de sua idade, de se encaixar nesse mundo, ao passo que o relacionamento de Columbus e Wichita fica sério demais, levando a uma fuga e separação do grupo. Nesta separação somos apresentados a novos personagens que vem compor esse novo capítulo e deixar a trama mais dinâmica. Até temos quase "clones" da dupla original provando mais uma vez que o filme não está nem ai para critérios, deixando o roteiro seguir o fluxo mais incerto possível. 

Em 2019 os zumbis evoluíram e foram categorizados, porem as regras para sobreviver permanecem as mesmas e a busca pela normalidade em tempo de caos continua. O elenco original segue com a química espantosa do primeiro filme e mostra que mesmo 10 anos depois e cada um com uma indicação ao Oscar conseguem embarcar num universo completamente nonsense com todo gás e entrega como se tivessem realmente permanecido juntos todo esse tempo. Acho válido assistir o primeiro filmes ante de encarar o segundo porque este é cheio de referências o tempo todo. Zumbilândia 2 chega dia 24/10 nos cinemas como mais uma forma de desopilar a mente em tempos de caos atual que nada tem a ver com zumbis... Assista e se divirta sem medo!!!



segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ZUMBILÂNDIA (Zombieland, 2009, EUA)

Há 10 anos surgia o que hoje é um clássico dos filmes de zumbi e não, não estamos falando do A noite dos mortos vivos e sim do melhor filme de zumbi de todos os tempos: Zumbilândia. Surfando na onda zumbi que surgiu lá atrás, eis que me apareceu essa comédia nonsense sobre como sobreviver ao apocalipse zumbi seguindo algumas (muitas) regras. 

Já de início somos apresentados a uma cidade completamente tomada pelo mortos vivos e ao nerd sobrevivente Columbus, que tem mais de 70 regras de como se portar na nova conjuntura. Fugindo para encontrar sua família, o medroso Columbus se junta ao insano sem noção Tallahassee que só pensa em aniquilar zumbis das formas mais criativas possíveis, uma máquina de matar. Juntos e misturados eles vão seguindo pela estrada e se batem com duas garotas: Little Rock e Wichita que também têm suas técnicas de sobrevivência. E o filme é isso, 4 pessoas improváveis que se juntam para sobreviver num mundo em que zumbis são maioria.

Sem dramas, sem peso, Zumbilândia vai na contra mão do estilo e entrega um filme genial, bem conduzido, com 4 atores fantásticos: Emma Stone, Abigail Breslin, Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, que tem uma química fenomenal e fazem do filme algo obrigatório para assistir. Também temos uma participação mais que especial cheia de referências oitentistas maravilhosas. Aqui não temos o desespero básico dos personagens dos filmes do gênero e sim total controle da situação, bastando apenas seguir as regras. Com certeza Zumbilândia é um dos pequenos prezares da vida que fazem a gente esquecer dos stresses do dia a dia. SUPER VALE A PENA. Curtinho, com apenas 86 min de duração, Zumbilândia vai melhorar o seu dia!! E para comemorar os 10 anos do seu lançamento, semana que vem temos a estreia de Zumbilândia 2: Atire duas vezes, mas isso é papo para depois... ^-^





sábado, 12 de outubro de 2019

Eu e Esse Meu Coração (C. C. Hunter, 2018)


Aiiii eu e esse meu coração... Quem nunca suspirou pensando que o coração estava agindo por contra própria?
Leah aos seus 17 não pode se dar a esse luxo simplesmente porque ela não tem um coração, pelo menos não um de verdade. Ela leva o seu coração artificial na mochila enquanto aguarda pelo seu transplante que pode não chegar a tempo.
Nunca me senti muito preparada para essa temática de jovens em estado terminal, mas resolvi dar uma chance para a história de Leah e não me arrependi.
Um livro que fala de livros, romance, problemas do ensino médio e investigação, não podia dar errado! Com enredo envolvente e leitura leve, devorei! Tive que me obrigar a parar de ler e ir dormir, pois tinha que trabalhar no outro dia. Não tenho dúvidas que essa era a intenção da autora.
Talvez seja preciosismo da minha parte, mas senti falta de alguns desfechos mais detalhados, nada que afete a obra. Mas que dava para trabalhar um pouquinho mais nesses pontos dava!
Falando novamente nas intenções da autora, não podia deixar de falar que nessa obra ela levanta a bandeira da doação de órgãos e discute as relações para além desse ato de amor tanto no enredo do livro e quanto na sua vida pessoal em seu depoimento ao final da obra. E você, já pensou a respeito? Se não, está aí mais um motivo para ler Eu e Esse Meu Coração.
Eu e Esse Meu Coração está disponível em versão física ou digital.
Ps: Aproveitando para registrar publicamente que sou doadora de órgãos. Se você também tem esse desejo, converse com sua família e deixe clara a sua vontade.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

PROJETO GEMINI (Gemini Man, China / USA, 2019)

Projeto Gemini é um filme de ação. Filme de A-Ç-Ã-O!! Logo, não vá esperando a sétima maravilha de roteiro ou história e vá se deliciar com um filme espetacular e extremamente bem realizado. Se quiser história indico Amnésia, Donnie Darko, A Chegada...
Dito isso vamos a resenha. Sem saber do que se tratava, fui conferir Projeto Gemini, novo filme estrelado por Will Smith, que tem seu marketing focado na nova tecnologia 3D+ que é a projeção em 60 quadros/s, quando o normal de exibição é 20 quadros/s, sendo que o filme foi gravado em 120 quadros/s, resolução 4k e câmeras 3D, deixando Avatar no lixo!

Henry (Will Smith) é um agente matador da melhor qualidade, capaz de meter um "headshot" a distância em um trem em movimento, porém uma de suas vítimas na verdade era um inocente que teve a ficha alterada, sendo uma queima de arquivo de luxo. Ao descobrir o equivoco Henry passa a ser perseguido por um matador tão bom quanto ele, na verdade o matador é ele, seu clone de 23 anos. Criado para ser o melhor soldado e sem os traumas do seu original, Junior (Will Smith) entra em cena a mando de Clay Verris, antigo chefe de Henry que tem a exata noção do quão difícil é matar o original. Basicamente o filme tem poucos personagens, focando sempre nos Will's, o sênior e o júnior. Will Smith jovem completamente digital está simplesmente assustadoramente perfeito.

Roteiro básico? Sim. Filme ruim? Não. Infelizmente não veremos o filme em 120 quadros, mas os 60 que alguns cinemas irão proporcionar já valem cada real do ingresso, sendo uma experiência completamente diferente do que estamos acostumados. Cenas perfeitas, 3D bem imersivo, em alguns momentos com aparência de jogo, porém de forma sensacional e bem agradável aos olhos.
Projeto Gemini não é apenas um filme, é uma experiência. Ang Lee que dirigiu os belíssimos As Aventuras de Pi e o Tigre e o Dragão entrega mais uma obra de arte da tecnologia que merece ser vista na melhor sala da sua cidade. Não perde tempo e vá pro cinema que vale muito a pena!! SENSACIONAL DE IMPRESSIONANTE!!!

domingo, 6 de outubro de 2019

Outra Vida (Another Life, Série, Netflix, 2019 - )

Amante de ficções e bem carente de obras desse gênero, assisto tudo que aparece e normalmente gosto (não sei se pela carência) e ao contrário de todas as resenhas que li sobre Outra Vida, posso dizer que gostei sim da série e ponto final. É a melhor do mundo? Não, não é, mas também não chega a ser bizarra como muitos acharam... Enfim, sigamos! 

Sem ler a sinopse dei play em Outra Vida, assim que apareceu como sugestão para mim, principalmente por ter Katee Sackhoff (para sempre Starbuks de Battlestar Galacta) como protagonista. Um enorme objeto chegou a terra e ninguém consegue entender do que se trata, logo o governo estabelece duas missões: uma na Terra para tentar decifrar o significado desde objeto e outro "in loco" no planeta de origem do objeto, na tentativa de contato direto com os alienígenas para verificar suas intenções. No comando da nave temos Kiko e no comando em Terra temos seu marido Erick, já com aquele drama de separação, obviamente.

A série se passa muito no espaço, mas também na Terra com as inúmeras tentativas de Erick para se comunicar com o objeto. Na nave logicamente tudo dá errado e alguns membros da tripulação são acordados no meio do caminho para tentar consertar os eventuais problemas, ajudados pela IA Willian (com seu sotaque britânico M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O). Como nada são flores temos assassinatos, desvio de caminho, vírus alien, e tudo mais de ruim que poderia acontecer. Alguns membros da tripulação são insuportáveis, mas para mim faz parte do contexto. Claaaaaaaro que a série meio que força umas situações nada a ver, como por exemplo pousar num planeta estranho e sair sem capacete, respirando normalmente, calma ae né? Mas nada que comprometa toda a parada. Em Terra temos, logicamente, a imprensa ferrando tudo e alguns humanos querendo partir para violência, nada novo aqui. 

Eu curti a série sim, mesmo não sendo a melhor das melhores, e vale os 10 episódios disponíveis. Infelizmente não temos um final digno e sim um gancho para uma segunda temporada que não sei se chegaremos a ter pela crítica infeliz que jogou a série no chão... #xatiada





terça-feira, 1 de outubro de 2019

CORINGA (Joker, Warner, Canada / EUA, 2019)


Coringa... Muitas expectativas, muito hype, ansiedade a mil e eis que tivemos a oportunidade de conferir um pouco antes da estreia, o filme considerado "O" filme ano com o maravilhoso e insano Joaquim Phoenix no papel do verdadeiro palhaço assassino, agente do caos. Eu particularmente não gosto muito de filmes de origem, todo mundo já conhece e tal, e meio que me cansa um pouco, não sei se foi o hype que deixou minha expectativa lá em Titan, maaaaaaaas o filme é muito bom, não brilhante e épico mas bem legal. Confesso que achei que seria mais pesado não necessitando de uma censura 18 anos e muito menos incita a violência como vêm dizendo, até porque nada mais violento do que os jornais nossos de cada dia!!

Gothan, anos 80, violência, crime, altas desigualdades sociais, população mais que insatisfeita, ambiente perfeito para o caos, ainda mais se você é uma pessoa com transtorno psiquiátrico completamente a margem da sociedade e injustiçado, sem devido tratamento, criado numa família altamente disfuncional. Neste ambiente sombrio vai surgindo o que vem a ser o Coringa propriamente dito, seus fantasmas e  motivações. O filme é pálido, cinza, denso até a trilha sonora. Obviamente que o filme é todo de Phoenix com algumas aparições mais que especiais como Robert de Niro, mas nem se abalem, o nome do filme é Joaquim.

O filme é angustiante e a vontade era que chegasse logo ao final porque é muito sofrimento que antecede o nascimento do Coringa. O terço final MARAVILHOSO e deixa o espectador desconfortável na cadeira, com cenas chocantes e cruas e críticas pertinentes a nossa sociedade. Joaquim Phoenix entrega um Coringa sensacional. Melhor que o de Heath Ledger?? De jeito nenhum, mas um Coringa insano em sua raiz totalmente psiquiátrica... O que me deixou uma pergunta na cabeça: Por que diabos quem trata Arthur Fleck é uma assistente social?!?!? ¬¬'






domingo, 29 de setembro de 2019

AS CRÔNICAS DO AMANHECER (Ninho Envenenado, livro 1; O Prenuncio da Tempestade, livro 2. R. Silva)

Mais uma vez agraciada pela Amazon e seu Kindle Unlimited (3 meses grátis), pude ter acesso a dois livros que com certeza não chegariam ao meu conhecimento: Ninho Envenenado e O Prenuncio da Tempestade, que fazem parte da série As Crônicas do Amanhecer, nacional, do autor R. Silva. Confesso que nunca ouvi falar do mesmo e muito menos de seus livros, mas como a Amazon e o Kindle Unlimited me abriram para um mundo infinito de possibilidades, li esses dois numa sentada. 

As Crônicas do Amanhecer são livros de fantasia medieval, tipo GOT, só que bem mais fluido e com  leitura dinâmica sem aquela coisa extremamente cansativa de descrever uma porta em 893568932 páginas.

Em Ninho Envenenado somos inseridos na guerra entre dois irmãos que está na iminência de um acordo de paz, porém logo no final do primeiro capítulo temos a traição mor com uma cena inesperada que faz você "comer" o livro que é até bem curtinho. Com apenas 10 capítulos, cada um contado por diferentes personagens, o livro mostra o que acontece em cada canto do reino.

Terminado o Ninho Envenenado, já iniciei O Prenuncio da Tempestade (eu NUNCA inicio uma sequência, sempre leio algo diferente antes) pra continuar a saga do príncipe João e seu mentor Dom Eduardo.

Com a morte do imperador, e o sumiço de seu filho Príncipe João, a guerra não teve fim e o reino está cada vez mais dividido com pequenas disputas locais, alianças improváveis, buscas enlouquecidas e tratados desrespeitados.

Infelizmente ao término do segundo livro não temos um desfecho e só faltou a frase: continua no próximo livro que eu não achei em lugar nenhum algo sobre... Não existe absolutamente nada sobre a continuação da saga que é bem legal de ler, com cenas cruas, muito sangue e lutas.

Livro pra quem gosta de fantasia sem enrolação!! Terminei os livros em 5 dias e estou seca pela continuação... Se alguem souber de algo, agradeço o feed back. 

P.S.: Livro  disponível apenas em versão digital.

sábado, 28 de setembro de 2019

THE BOYS (The Boys, Série, Amazon, 2019 - )

Acabaram-se as férias, voltamos a realidade e com isso as postagens nossas de cada série. A série da vez, The Boys, finalizei uma noite antes do retiro interplanetário, motivo qual só venho entrega-la agora. ^-^' 

Esqueça tudo que sabe sobre super heróis, adicione muito egoísmo e narcisismo e ai sim temos The Boys, série que inverte tudo que fomos ensinados a acreditar sobre super heróis e faz explodir a cabeça já no primeiro episódio. Aqui temos "os sete", time de heróis recrutados pela empresa Vough que tem suas vidas totalmente controladas por esta, desde rede sociais até atitudes diárias, mas é nos bastidores que a real é mostrada e temos um completo avesso que heróis clichês que estamos acostumados.

Baseada em quadrinhos, The Boys está sendo desenvolvida desde 2016 e tem por trás o nome de Seth Rogen, contando com um elenco de desconhecidos e alguns nomes que são mais conhecidos, como Karl Urban (Dredd, Star Treck, Xena) e Chace Crawford (eterno Nate de Gossip Girl). A série  apresenta o filho de Danis Quaid, o jovem Jack Quaid que interpreta Hughie Campbellum dos protagonistas humanos que tem sua vida virada de cabeça para baixo ao passar por um trauma causado por um dos "sete" e se junta ao grupo de mercenários "The Boys", liderados por Butcher, que tem como missão de desmascarar "Os sete". 

No inicio a série meio que assusta pelo tapa na cara e coragem em desconstruir tudo que estávamos acostumados mas depois não dá pra parar de assistir até terminar a última cena do último episódio que deixa aquele "cliffhanger" básico e graças ao senhor da séries The Boys já foi renovada para uma segunda temporada que já está sendo filmada, porém sem data de estréia. Abre a cabeça e vai sem medo que vale a pena demais. Amazon receba 5 estrelinha e avance três casas!!



quinta-feira, 1 de agosto de 2019

FBI (FBI, CBS. 2018-)

Avisando de cara que essa resenha é para você fã de Criminal Minds!

Já se sentem órfãos de Criminal Minds?! Não sabem o que fazer com esse vazio que a série com 15 temporadas vai deixar no seu coração? Pois, Dick Wolf, que não é besta nem nada, não ia deixar todos nós abandonados ao relento. Tudo bem que ninguém vai substituir a genialidade do Dr. Reid, nem a rainha do ViCAP, a camaleoa Garcia, mas nosso coração é grande e cabem novos agentes.

Depois do fiasco de Criminal Minds - Beyonde Borders, ficou claro que a fórmula da série talvez tenha se esgotado (15 temporadas não se passam em 15 meses!) então decidiu partir para algo...novo?? Não exatamente. Na minha opinião, partiram para algo seguro e que  funcionou. E sem muita pretensão de esconder que FBI é o tapa buraco de Criminal Minds.

A agente especial Maggie Bell, volta ao trabalho após a morte repentina de seu marido jornalista, e seu parceiro OA, recém-formado, porém altamente treinado (com uma carinha e um charme que deixo para vocês julgarem...) são os a gentes de campo do setor de homicídios do FBI. O catch da série está no

mistério que se pinta ao redor da morte do jornalista.

FBI não tem graaaandes aventuras, complexidade, nem muito apelo, mas tem ação, investigação e um pouco de tensão. Os casos, ritmo e a interação entre os agentes principais e a equipe  cumprem bem o papel de entreter.

Para uma primeira temporada, a série vendeu bem seu peixe, deu um passinho para fora do 'lugar comum' das séries policiais e colocou três personagens exemplos de poder feminino uma no comando, outra na ação e a terceira destruindooo na tecnologia como analista. 

Ai você me pergunta "Mas e Garciaaaa? Ela mandava muito na tecnologia!! E Emily?!" Ok Ok, tá certo, mas aqui a pegada é outra! A personagem é proativa, é forte e se desafia.  E pra mim, roubou a cena da agente principal. Sobre Emily, todos sabemos que ela chegou ali mais por questões da produtora e problemas entre atores e diretores do que o próprio rumo da serie em si. Tanto que a atriz que interpreta JJ até hoje luta por espaço na série e equiparação de salário. #FIKDIK

Ansiosa para a próxima temporada de FBI? Nem tanto, mas vou assistir com certeza!

terça-feira, 23 de julho de 2019

Peles em Guerra - Tinta Fresca ( Skin Wars - Fresh Paint, Netflix)


Artista é artista não importa a tela. Prova disso é o spin-off do reality de competição Peles em Guerra, o Peles em Guerra – Tinta Fresca, apresentado pelo icônico RuPaul. Calma que vou explicar tudo.

Já ouviu falar em pintura corporal? São verdadeiras obras de arte pintadas em pessoas e a modalidade é levada muito a sério! Existem inúmeras competições e tv-shows famosos por aí a fora e Peles em Guerra é um deles, e Peles em Guerra – Tinta Fresca é seu spin-off.
Eu nunca tinha dado muito ibope para esse tipo de show, apesar de achar muito lindo, mas a Netflix (sempre ela) colocou como sugestão e sabe aquela coisa “vou ver no que dá”? Pois bem, dei play, e como atrativo tinha RuPaul, que dá uma segurança de que pelo menos a produção vai ser impecável.
Dito e feito. A competição é uma exposição de arte!!! E a produção do show é de fato impecável. Basicamente em cada episódio três mentores, experientes artistas corporais (não sei como chama-los, mas deve ser assim), guiam 6 artistas de diferentes áreas da pintura sem experiência em pintura corporal que vão sendo eliminados durante os três desafios, até chegar no desafio-final onde o vencedor leva 10 mil dólares para casa.
O bom é que nem sempre a fórmula da competição se repete, os mentores se alternam e os juízes de certa forma também. Os temas e desafios são bem interessantes, apresentam um pouco das diversas facetas dessa arte viva e para completar sempre temos belíssimas telas para apreciar, confirmando o que eu disse no começo que não importa a tela, artista é artista.

Só mais uma coisa que não poderia ir sem falar. Palmas para os artistas, mas as telas-vivas merecem o Tocantins inteiro por ficarem hooooras em pé virando de um lado pro outro com o braço aqui, perna ali, levando spray de tinta no suvaco e pincelada no rosto!! 

sexta-feira, 19 de julho de 2019

UM TRAPACEIRO DO BEM (Chopsticks, Netflix, 2019)

Quer algo leve, tranquilo, bem cara de domingo fim de tarde? Pega a pipoca que já tenho o filme para você: Um Trapaceiro do Bem, filme indiano (se você não for preconceituoso com a língua original), primeiro original Netflix, original mesmo, produção e tudo!

Comédia legal, serena, sem muita enrolação, com personagens ingênuos e caricatos. Uma história criativa como nunca vi parecida em Hollywood. É o filme perfeito para deixar o dia suave.

Nirma, jovem talentosa, porém muuuuito insegura, que sempre fica com os piores trabalhos na empresa, consegue com muito custo comprar seu primeiro carro (apesar de sua  falta de iniciativa) e decide ir a um templo para agradecer...

Com o templo lotado, Nirma se vê obrigada a deixar chave de seu carro com o manobrista que na verdade é um ladrão. Bixinha, nem dar queixa ela consegue já que ela mesma entregou a chave do carro por vontade própria.

Diante do desdém da polícia, um investigador da a dica para que ela procure o Artista, um trapaceiro que conhece todo submundo do crime e nunca foi pego. Chegando até o Artista, a inocente Nirma, com seu jeito peculiar convence o tal a ajudá-la na busca do carro "roubado".

Temos aventura, lições de moral, máfia, bode artista, uma trama muito louca que funciona bem e não deixa o filme se perder. Nirma é a representação de trouxa, mas que faz você se apaixonar pelo jeitinho atrapalhado. Artista é o típico cafajeste legal e paternal que tenta dar uma sacudida nela a colocando em situações complicadas, mas não rola porque ela é trouxa raiz!!!

Meu primeiro filme de Bollywood e não me arrependi porque é diferente de tudo que já vi. Mostra uma cultura diferente, uma língua estranha e uma excelente qualidade. Abra a cabeça e dê uma chance. Netflix avance 3 casas. 






quarta-feira, 17 de julho de 2019

MEU ETERNO TALVEZ (Always Be My Baby, Netflix 2019)

O algoritmo da Netflix é algo realmente genial ao jogar na sua cara filmes que você nunca assistiria. É o caso de Meu Eterno Talvez, comédia romântica americana bem legal e fofa de assistir que passaria batido se não fosse esse assustador algoritmo... Todo mundo sabe que tenho probleminhas com comédias, principalmente as americanas, maaaaaaaas mesmo assustada, admito que esse cálculo "netflixiano" tem funcionado (isso é muito Black Mirror, SOCORRO).

Meu Eterno Talvez conta a história de dois melhores amigos de infância que após um revés da vida acabam se afastando e se reencontram anos depois, já na vida adulta, cada um com estilos de vida bem diferentes.


Ela, Sasha, famosa chef  premiada e capa de revista. Ele, Marcus, trabalhador informal de serviços gerais não podiam se encontrar de forma mais inoportuna. Eles contam com a amiga em comum pra fazer a ponte e refazer a conexão entre o casal que tem uma química muito fofuxa e você meio que acaba torcendo por eles sem perceber.

Aqui temos algumas situações forçadas, mas que funcionam bem, arrancam boas risadas naturalmente sem se tornar um besteirol chato. Não espere muito desenvolvimento de personagens e um roteiro maravilhoso, mas se delicie e desligue o cérebro para aproveitar tudo tudinho.

O melhor do filme é uma participação mais que especial, que eu não vou dizer qual, embora muitos tenham estragado a surpresa, que dá um sabor singular a produção. (ODEIO SPOILER!!!). Criativo, diferente, posso dizer que Meu Eterno Talvez não é mais do mesmo, principalmente pela participação inusitada e mais aleatória impossível! No momento que apareceu só consegui pensar: "não tô acreditandoo! Que maaaaaaaaaaaassa".  Não é minha preferência, mas pode confiar que o filme vale a pena, e te faz sorrir o tempo todo!!  


segunda-feira, 15 de julho de 2019

NECRÓPOLIS (Necrópolis, BRA, Prime Box Brazil, 2019 - )

Gosta de série médica, mas enjoou dos grandes dramas extremamente longos e cheios de muito drama?? Achei sua série: Necrópolis! Série brasileira, gaucha, do canal Prime Box Brasil e disponibilizada pela Netflix.

A produção nacional conta a história do médico Richard, ser humaninho fracassado que não consegue pagar o aluguel e ainda usa a tomada coletiva do prédio. Com essa situação periclitante, Richard aceita trabalhar no IML da cidade mesmo sendo avesso a sangue... Só que este IML é um lugar bastante peculiar, principalmente por causa do seu administrador Peterson que tem uma ideias pra lá de mirabolantes. Pra completar o time temos o auxiliar Oseias (melhor personagem), a secretaria Pietra, a delegada Rita e Elisa, o corpo a ser necropsiado, mas acaba que está viva!

Necrópolis desconstroi tudo que conhecemos de série médica, completamente nonsense, com movimentos de câmera insanos, com focos nos momentos mais estranhos com paradinhas em caras e bocas e esdrúxulas, deixando tudo bem caricato, e isso não ruim. Os diálogos são cheios de frases de efeito, beirando o ridículo que arranca risadas mesmo quando não quer. A série trata temas "polêmicos" com muita naturalidade (drogas, aborto, homossexualidade), sendo uma comédia diferenciada, com um humor ácido, e críticas importante sobre várias situações da sociedade brasileira. 

Grata surpresa, Necrópolis conta com 8 episódios de 25 min, na média, que passam voando e deixam a gente com gostinho de quero mais. Ver a evolução e adaptação de Richard é bem legal e a série evolui junto com ele. Confesso que comecei a assistir para passar o tempo e acabei me apaixonando por todos os personagens e suas relações e espero que em algum momento tenha uma 2ª temporada, mas caso não tenha, vale ver os 8 eps disponíveis e rir com cada situação nonsense que aparece. Simplesmente AMEI!!!!



quinta-feira, 11 de julho de 2019

Coroner (Coroner, CBC, 2019-)

Exibida pelo Canal Universal no Brasil, Coroner é a série  novidade Julho da programação que cada vez mais abre espaço para produções canadenses. Como já tenho uma queda pelas séries exibidas no canal, lar do inesquecível Dr. House, não precisei ver a propaganda mais de três vezes para procurar saber os detalhes da produção.

Serinda Swan e seu olhar marcante dão vida a Jenny Cooper,  médica legista (em inglês Coroner, daí o título da série que foi mantido na versão brasileira) decide mudar tudo após a morte inesperada do seu marido e logo descobre uma estranha ligação com a morte. Assombrada por um cachorro preto e disposta a comprar brigas e dar voz aos mortos, Jenny é uma personagem forte que a gente se apega rápido, apagando da memória de uma vez por todas o fiasco de Inumanos (náuseas).

Maratonei!! Muito bem amarradinha, bonitinha e arrumadinha! Com espaço de sobra para investir na trama, Coroner não decepciona os que gostam de série policial com um toque de drama. Confesso que temia ver uma versão sombria de Bones, mas não passou nem perto! (UFAAA!)

Mesmo curta, oito episódios, as personagens e histórias são muito bem construídas, vivas e reais. Alguns casos mais surpreendentes que outros e todos com bom ritmo. (Tô procurando algo para falar mal, mas não achei!)  Amei? Amei. Terminei a primeira temporada querendo a segunda. No aguardo!




segunda-feira, 8 de julho de 2019

OLHOS QUE CONDENDAM (When They See Us, Minissérie, Netflix, 2019)

Domingo, nada para fazer, horas vasculhando algo para assistir,  me deparo com uma minissérie curtinha, boa para não passar semanas vendo a mesma coisa. Play? Ok... Ô arrependimento. Não por ser ruim, JAMAIS, mas por ter inventando de começar num fim de tarde e ter que terminar no mesmo dia!!! São apenas 4 episódios de mais de 1:10h de duração, mas não dão descanso e nem tempo de respirar. Crua, vil, dolorosa, real, Olhos que Condenam é série obrigatória!

A produção conta a história de cinco garotos negros do Harlem acusados de estuprar uma mulher branca no Central Park em NY. Acompanhamos a investigação e o julgamento dos adolescentes. É duro de ver a forma leviana, forçada e violenta como tudo ocorreu para que fatos, cronologia e acusados fossem encaixados num quebra-cabeça que faltava todos os pedaços. 

Baseada em fatos reais (o que é ainda mais revoltante), a série vem pra mostrar sem panos quentes como é o tratamento dado a negros na sociedade, e mesmo que o crime tenha ocorrido em 1989, encaramos a realidade que em 2019 pouca coisa mudou. 

Quatro episódios de dor, muita dor. O último, pra mim, é o mais cruel de todos porque quando você acha que vai melhorar, percebe que tudo pode ser pior e ainda pode piorar mais. Terminei a série de madrugada, em prantos e decepcionada com a raça humana que cada dia mais se mostra uma aberração.

Olhos que Condenam é um tapa na cara sem alívio e está todinha disponível na Netlix, que também disponibilizou uma entrevista com Oprah, os jovens atores que simplesmente dão um show e os rapazes injustamente acusados, mas não tive coragem ainda de ver.

Ao findar os 4 eps, demorei bastante para dormir, então fica a dica de assistir de dia porque é de surtar as mentes mais fortes e parar não é opção. Assista o quanto antes... Sem mais!

domingo, 7 de julho de 2019

THE OA (The OA, Netflix, 2016 - )



Ao ver a primeira temporada de The OA foi uma experiência única que o final deixou um buraco imenso no coração e uma cratera gigante na cabeça porque não explicava muita coisa, e foi isso. Passou um tempo, 01 ano, 02 anos e nada, até que 03 longos anos depois a Netflix anuncia a 2º temporada que nem me empolgou porque perdi todo o hype, afinal 3 anos de espera é tão surreal quanto a história da série (vamos rever “issae” Netflix...)

Após um resumo básico, mas extremamente importante, a 2ª temporada te joga no meio de personagens desconhecidos, rumo a uma história totalmente a parte da 1ª temporada. Certo? Nãããão!! Como sempre tudo se interliga e vamos ep. a ep. entendendo tudo que aconteceu antes, com uma pitada de mais mistério e muito mais loucura. Prairie reaparece junto com outros personagens da trama central, inclusive o psicopata curioso “Hap” que mantem sua sede de conhecer tudo a qualquer custo, onde os fins justificam os meios e temos a introdução de Karim que se torna fundamental para o andamento desta temporada.

Contando com 8 episódios de mais de 1h de duração, The OA cativa novamente (mesmo 3 anos depois) e nos leva a uma das maiores viagens da vida (+ que Dark que se leva a sério demais), com bastante fantasia, suspense, drama, pacote completo para prender e dar vontade de assistir tudo de vez. Tudo em OA pode te surpreender, abra a cabeça e mergulhe nesse universo alucinado criado por Brit Marling (Prairie) e Zal Batmanglij, distribuído pela sem noção Netflix, que nos deixa cheios de ódio com tanta espera. Infelizmente ainda não sabemos o futuro da série mas aviso logo aos terráqueos que tem um “cliffhanger” gigante que da margem para uma 3ª temporada. #oremos.


sábado, 6 de julho de 2019

PARA TODOS OS GAROTOS QUE JÁ AMEI (To all the boys I’ve loved before,EUA, Netflix, 2018)

Num reves inusitado da vida, me deparei com esse filme na Netflix: Para Todos os Garotos que já Amei, bastante “hypado”, cheio de ótimas críticas, todo mundo praticamente babando por ele. Com uma pulginha atrás da orelha resolvi abrir mão de algum filme de ação mentiroso para conferir e me derreti toooooda, vindo aqui e agora “babar” para vocês também: QUE FILME FOFO, minha nossa sinhora da águas com açúcar, lindinho demais!!

Lara Jean é uma típica adolescente com uma vida “normal”, com boa família e bons amigos, não fosse a sua mania de escrever cartas para ex-paqueras, ex-amores, reais ou platônicos, inclusive de infância. Um belo dia tais cartas são enviadas (sim, ela colocava endereço em todas) e todos os garotos se surpreendem, obviamente, porem um deles que está num relacionamento desgastado com a namorada popular propõe a Lara um namoro falso para reconquistar a garota que gosta. Lara aceita e faz um contrato de como se comportar num falso namoro.

 Sem grandes tretas, vilões ou situações tensas, Para Todos os Garotos que já Amei é um filme leve, tranqüilo, engraçadinho e MUITO FOFO!

Lana Condor, que interpreta Lara, é uma tchuca. Faz caras e bocas sensacionais nas mais diversas situações insanas em que se encontra. E o que é mocinho Noah Centineo que faz o falso namotado?? Owwwn muito fofo demais, assim como todo elenco de apoio que da um show de entretenimento. Feito para cativar, o filme é daqueles que você assiste todo o tempo com um sorriso no rosto. Baseado numa trilogia de livros escritos por Jenny Han, torço para que a Netflix adapte os outros dois livros, mas caso isso não aconteça já os tenho lindamente disponíveis no meu Kindle. MUUUUUUUUUUITO FOFO, para assistir a qualquer momento do dia ou da noite. Agora deixa eu parar e enxugar aqui o teclado babado!! >.<