Info Fresquinha

sábado, 30 de dezembro de 2017

Bright (Netflix, EUA)


Ai Will Smith, por que você faz isso com a gente?

A novidade badalada da Netflix é o longa Bright estrelado pelo nosso querido e eterno Maluco no Pedaço. Com uma divulgação fortíssima, o filme foi a promessa do fim de ano da Manda-Chuva dos streamings. A divulgação aqui no Brasil foi feita por ninguém menos que o rei do Instagram, Evaristo Costa. Então, como resistir?

Achou o parágrafo acima cheio de informações e referências? Pois se leu e não gostou do estilo, pense um pouco antes de assistir, pois Bright é meio assim, mas vou explicar melhor.

Imagine que você tá com vontade de comer “O” sanduíche, então vai e compra um monte ingredientes, compra também aquele queijo especial que só é fabricado uma vez ao ano nos alpes suíços. Faz seu sanduíche gourmet de dez andares e pá! Morde aquela delícia.  E ai? Ficou bom? Ficou, mas com certeza não deu para você saborear nada! Inclusive nem aquele seu queijo carissíssíssíssímo!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

AMERICAN GODS (American Gods, Série, Starz, 2017- )

Passado o "hype" e com muitos meses de atraso consegui finalizar a tão esperada série baseada no livro homônimo do também "hypado" Neil Gaiman (mundialmente conhecido por Sandman), American Gods. Confesso que não conheço muita coisa do Gaiman, mas amo de paixão Coraline que o colocou no meu hall de autores a prestar atenção.

Ao sair os teasers da série, corri para dar um jeito de ler o livro e pasmem: larguei na metade de tão chato que é!!!! Putz, minha Nossa Senhora do Tempo Perdido, que livro mais tedioso, que nada acontece, só estrada, cidades americanas, viagens, mais estrada, enfim, parei a viagem no meio e devolvi o livro. (graças a Buda eu não comprei).

Depois de largar o livro, fiquei tão decepcionada que não quis ver a série, para mim era só muito marketing, porém resolvi dar uma chance e descobri que eu estava mesmo certa. A série é  tão chata quanto o livro, a história não engrena, sendo um espetáculo visual vazio. Não me julguem, mas acho que aqui serei bem do contra, sendo uma das poucas pessoas que achou American Gods bem "meh"!!!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ASYLUM VOL 1. (Livro, Madeleine Roux, Lançado no Brasil em 2014)

Sinopse: Ao entrar pela primeira vez no New Hampshire Colleg, Dan Crawford não imagina que vai viver ali as cinco semanas mais aterrorizantes de sua vida. Best-Seller do New York Times, este livro é um suspense arrepiante diferente de tudo o que já foi lido. Ilustrado com fotografias tenebrosas de manicômios reais, este livro vai surpreender o leitor a cada página virada, afinal: ' A loucura é algo relativo. Depende muito de que lado da grade a pessoa está' 

E assim vamos a minha primeira resenha de livro, relevem qualquer coisa hein??? Estamos inaugurando um novo espaço na espaçonave... Vamos lá!!! 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Corpo e Alma (Testről és Lélekről/ On Body and Soul, Hungria, 2017)


Que filme intenso! Acho que essa pequena frase já seria o bastante, mas como os terráqueos sem dúvida querem saber mais, vamos lá!

Fechem os olhos e escutem o barulho da casa, escutem o barulho da rua. Quase uma viagem, não é? Apesar de nunca pararmos de escutar, estamos sempre ouvindo tudo ao nosso redor. Foi explorando a escuta que o diretor Ildikó Enyedi conseguiu com maestria dar tanta intensidade ao filme.

Com três indicações no Prêmio do Cinema Europeu de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro, premiado com o Urso de Ouro no Festival de Berlim e algumas outras premiações e indicações, a produção simplesmente não se encaixa no critério de gostar ou não.  

Endre (Géza Morcsányi) é um homem de meia idade que se acomodou sua uma vida solitária. Mária (Alexandra Borbély) é uma mulher jovem com sérios problemas de sociabilidade. Ele dono do abatedouro e ela a nova funcionária da vigilância sanitária designada para empresa.

O filme contrasta as cenas fortes do abatedouro com a convivência rotineira dos funcionários, principalmente os momentos no refeitório, onde Endre e Mária se relacionam com diálogos curtos e frases soltas. Quem eram, de onde vieram e todo o background dos personagens são pouco explorados, porém recorte feito é o suficiente para cumprir com o objetivo de contar a essa incomum história de amor.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Caçadores de Trolls (Trollhunters - DreamWorks/Netflix, 2016 - atual)


A navegadora Amanda que me perdoe, mas quando tem o nome de Guilhermo del Toro em alguma produção eu já me empolgo real, e ainda vou mandar um recado para ela: pode colocar na sua lista mais um pontinho para del Toro com essa produção.*

Estamos falando de del Toro, pois saiu do forno a segunda temporada do cartoon criado por ele em parceria com a DreamWorks e Netflix, Trollhunters ou, como está no catálogo, “Caçadores de Trolls”.


Na pequena e pacata cidade de Arcadia mora o pacato adolescente Jim e seu um pouco menos pacato amigo Toby. Os amigos nem imaginavam as aventuras que iam viver, o mundo que iam conhecer e principalmente as responsabilidades que iam ter ao encontrarem um estranho amuleto no caminho para a escola. 

Como é a linha da DreamWorks, o cartoon é diversão certa para a família toda. Repleta de personagens divertidos e curiosos, a animação prende a atenção com suas cores e designs característicos de seu criador. Roteiro divertido, cheio de ação, desafios e missões, envolvendo também temas familiares, amizade e os enormes dilemas da adolescência. Para mim, uma produção completa!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

THE STRAIN (The Strain, EUA, Série 2014-2017)


E hoje vamos de série e entre muitas escolhi uma não tão conhecida ou cultuada: The Strain. Baseada na Trilogia da Escuridão (Noturno, A Queda e Noite Eterna) de Guilhermo del Toro, mais conhecido com escritor e diretor de filmes como: Circulo de Fogo (muito amor aqui), Hellboy, Labirinto do Fauno (muito ódio aqui),  O Hobbit (não vamos comentar)... Na luta entre meu amor e ódio por essa pessoa, me deparei com The Strain há alguns anos atrás e demorei de dar uma chance devido a meu probleminha com del Toro, porém passado meu ranço, assisti a um episódio e ai a bagaça estava montada. Que série insana e criativa, com vampiros, conhecidos como strigois, sugadores de sangue sem nenhum sentimento, verdadeiros vermes famintos!! Estavam sentindo falta de vampiros de verdade né?? Mas aqui são monstros mesmo e pasmem, com uma explicação até crível...

sábado, 9 de dezembro de 2017

Neo Yokio (USA, Netflix, 2017- atual)

Antes de começar queria dizer que esta é uma experiência nova para mim, pois é a primeira vez que escrevo sobre algo que não gostei. Mas essa é somente a minha opinião, e como cada um tem a sua e aqui a gente respeita todo mundo, resolvi escrever sobre. 

Neo Yokio é uma animação de criação e produção de Ezra Koenig, vocalista da banda nova-iorquina Vampire Weekend, com colaboração japonesa dos estúdios Production IG e Studio Deen e disponível na Netflix. Mas o que realmente chama atenção para a produção são as vozes que dão vida aos principais personagens. 
Com traços clássicos, a animação traz um ar nostálgico dos animes da década de 1990 para uma distopia futurística onde uma nova aristocracia, os magistocratas, ganharam notoriedade em uma sociedade pós-guerra. Oriundos de famílias não ricas, porém, dotados de poderes mágicos, os magistocratas construíram sua riqueza e destaque às custas dos serviços prestados contra os demônios durante a guerra e hoje gozam de muito prestigio social. 
Tempos de guerra deixados para trás, conhecemos o jovem magistrocata Kaz Kaan (Jaden Smith), sofrendo as duras desilusões do amor, ao lado do seu fiel mordomo Charles, dublado por ninguém menos que Jude Law (!!!!!!). Kaz tem seu breve momento sofrência interrompido por uma ligação de sua tia Agatha (Susan Sarandon) que o manda cumprir seu dever para com a sociedade –exorcizar um demônio– e assim continuar desfrutando das regalias de ser um magistocrata.
Deixei alguns nomes para trás como, o queridinho Jason Schwartzman, a voz marcante de Frank Vincent, Willow Smith e Tavi Gevinson que completam o quadro dos personagens centrais da série, mas olha... poderia ter o Antônio Bandeiras ou o David Attenborough* que eu não sei se mudaria muita coisa.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

EXTRAORDINÁRIO (Wonder, EUA, 2017)


O filme Extraordinário baseado no livro da autora R.J. Palacio conta a história do garotinho, de 11 anos, Auggie Pullman que não tem nada de ordinário. Auggie nasceu com a Síndrome de Treacher Collins e já passou por diversas cirurgias no seu pouco tempo de vida e agora ele está indo para escola pela primeira vez e terá que enfrentar os olhares dos colegas e as suas aceitações ou não, deixando de lado seu mundo seguro, onde tinha aulas com sua mãe, lutas de sabre de luz com seu pai e dividia doces com sua irmã mais velha. 

O filme ficou bem fiel ao livro, óbvio que com certas modificações que já são esperadas. Todos os personagens foram bem adaptados, eu e Joana tivemos apenas um pequeno problema com a personagem Via, irmã mais velha de Auggie, que por conta de tempo do filme, teve sua história diminuída e tive uma sensação de que ela se portava como vítima na história, o que não ocorreu no livro, já que Via é uma personagem muito bem construída. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE (Murder on the Orient Express, EUA, 2017)



O que falar de uma adaptação de uma das minhas autoras favoritas?! O que sentir?? No início a apreensão tomou conta do meu ser, afinal sabemos que adaptações são imprevisíveis. Conferido o trailer, ok, parece bom, porém o medo continuava... Ao ver o filme: MEU DEUS DO CÉU QUE PERFEIÇÃO!! Não tiraria uma frase do lugar, sendo Assassinato no Expresso do Oriente um das melhores adaptações que eu vi em muito tempo!! Leitora assídua, sendo iniciada  (há muito tempo e guaraná com rolha) com as obras da senhora Agatha Christie, finalmente pude ver um excelente filme baseado em um dos seus livros mais famosos. Assassinato no Expresso do Oriente é um espetáculo tanto visual quanto de roteiro valendo a pena ser visto no cinema, sem sombra de dúvidas!!

domingo, 26 de novembro de 2017

THE SINNER (The Sinner, Série, Netflix, EUA, 2017)

Após algumas críticas negativas e opiniões de fãs conhecidos, deixei O Justiceiro de molho (sou dessas) e saí a caça de uma série para chamar de minha, quando me deparei com The Sinner. Saída do forno recentemente, apenas li uma reportagem falando do teor pesado e da cena de extrema violência contida no primeiro episódio que fizeram algumas pessoas desistirem de continuar (oi?? povo fraco...). Então sem informações concretas dei o play e só consegui parar quando acabou o oitavo e último episódio. Matei a série em um dia e meio e digo que The Sinner é daquelas que deixa você facilmente esquecer de comer, e olha que no meu caso, não comer é lenda. A série já começa na pegada reviravolta, e todos os episódios têm algo que surpreende e não deixa você nem piscar, quanto mais sair do lugar. Só no primeiro episódio saímos de uma mãe de família tranquila para assassina enlouquecida... Tá bom para você???

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Atypical (Netflix, EUA, 2017)

Nunca me convidaram (não sabem o que estão perdendo), mas eu suspeito que inovação deve ser a palavra de ordem na mesa de reuniões da Netflix quando estão discutindo as séries que vão produzir. Series audaciosas como Sense8, The Sinner, The OA entre outros sucessos estão aí para apoiar minha suspeita. Mas que tal falar de algo menos estourado, mais delicado e bem atual? 

Não consigo dizer que Atypical é só sobre um adolescente no espectro autista e sua jornada no mundo dos relacionamentos amorosos e pela sua independência, é muito mais que isso. É sobre família, sentimentos, concessões, coisas ditas e principalmente sobre as coisas não ditas. Daí você pode estar pensando, “Nossa que drama!!”, pasme, Atypical é também uma gostosa comédia. Aliás, comédias dramáticas estão se tornando a especialidade de Keir Gilchrist que estrelou o longa "Se Enlouquecer, Não Se Apaixone" (It’s Kind of a Funny Story, Focus Features, EUA, 2010) e aqui vive o curioso e cativante Sam.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

BONECO DE NEVE (Snowman, UK / USA / SWE, 2017)



Semana boa é semana cheia de estreias nos cinemas!!!! Depois de conferir A Vilã fomos convidadas para assistir Boneco de Neve, filme baseado no best seller norueguês de Jo NesbØ, mestre dos thrillers, sendo esse seu sétimo livro com o personagem Harry Hole, detetive da polícia de Oslo. Dessa vez sem ao menos conferir trailer, compareci a sessão só pelo fato de ter Michael "Magneto" Fassbender" no papel principal e me deparei com um excelente filme de suspense, frio, tenso, escuro, com uma história bem executada, só pecando com um clímax rápido demais, até preguiçoso depois de tantas tramas e tensões. O final não compromete todo o desenrolar da trama, mas deixa o espectador um tanto quanto frustrado, não pela falta de solução, mas por ser corrida demais. Boneco de Neve é um suspense clássico, daqueles mais lentos, sem cenas de ação ou lutas mirabolantes, prezando por uma história que se desenvolve de maneira brilhante, num ritmo constante. 

Harry Hole é um detetive que depois de muito sucesso em sua carreira, se tornou amargurado, frustrado em todos os departamentos de sua vida e, como na cidade de Oslo a incidência de crimes é baixa, acabou se entregando ao vício do álcool para fugir de sua realidade. Com o desaparecimento de uma mãe de família e a chegada de uma nova parceira, Harry se vê dentro uma série de crimes que já vinham acontecendo há muito tempo, em diversas cidades da Noruega. O criminoso deixa como assinatura

domingo, 19 de novembro de 2017

A VILÃ (Ak-Nyeo, South Korea, 2017)


Por onde começar?? Isso é jeito de iniciar um texto?? Nesse caso sim... Vamos por partes porque o negócio é confuso!! Quando recebi o convite para assistir A Vilã, logo bati o olho que é um filme sul coreano... Até ai ok, já estou acostumada a assistir "k-dramas" e já é de domínio público que amo demais, além de já ter me acostumado com o idioma. Posto isso, fomos conferir o filme; como previsto a sessão estava bem vazia (as pessoas ainda têm muito preconceito com filmes não americanos) e a coisa já começa com porrada e em primeira pessoa. Gente, vocês não tem noção do quão sensacional é a sequência inicial, sem cortes, parecendo jogo. Simplesmente mostra de cara o que esperar: muito sangue, muita porrada, muita luta, eu já disse muito sangue??? Mas é MUITO sangue, estilo anime japonês... Não não, PIOR!!!! O filme surpreende com um roteiro complexo, sem dever em nada os filmes do gosto popular, também conhecidos como americanos!!

Sook-hee, uma jovem que sofreu vários traumas, é recrutada por uma agência independente para combater crimes, de forma meio que ilegal, já que aqui temos licença para matar. Após sua primeira missão ela seria liberada para sair do complexo de treinamento e após 10 anos de serviço poderia ter uma vida normal. Claro que a coisa não funciona assim e nada aqui é simples. Após a morte de seu pai, Sook-hee é vendida para ser prostituída quando é resgatada por Joong-sang, líder de uma gangue importante e violenta de Seul que a treina e acaba se casando com ela. Mas como aqui a parada é dramatica, Joong-sang é morto em sua lua de mel e Sook-hee acaba numa trajetória de vingança. É no meio da execução de sua vingança que Sook-hee é recrutada pela agencia e passa por cirurgias plásticas e depois de tantos traumas e gases soníferos sua memória fica bastante bagunçada.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

LIGA DA JUSTIÇA (Justice League, EUA, 2017)


Saudações humanos. Começo o texto dizendo que fui uma das poucas a super gostar de Batman vs Superman, tanto que assisti 3x, nos cinemas... Então percebam que eu não estava nem um pouco apreensiva com Liga da Justiça e sim muito empolgada, ao contrário de muitos coleguinhas que só falavam mal e jogavam o filme para baixo antes de assistir (tudo "marvelete")... E agora digo em alto e bom "caps lock": PAGARAM A LÍNGUA!!! Liga da Justiça é muito ótimo, todo redondinho, no tom certo, equilibrado entre seriedade e leveza, obscuro nos momentos certos e super ameno em outros, sem piadas o tempo todo, deixando o filme perfeitinho em tudo, com um ótimo começo, uma segunda parte contanto a origem dos personagens sem enrolação e um final digno, apesar de muito rápido em sua solução, o que não compromete em nada o geral que vos digo: É SENSACIONAL!! Tentando ser mais imparcial, Liga da Justiça vale a pena, de verdade, pode confiar!!!! :D

O filme começa com um mundo sem o Superman, extremamente violento,
sem esperanças, carregado de desânimo, quando surge um antigo ser, aspirante a Deus (do caos, claro), caçando as "caixas mãe", objetos superpoderosos capazes de criar e destruir mundos, que estão sob a guarda de três povos diferentes: as amazonas, os atlantes e os humanos. Batman, que sente uma culpa gigante pela morte do Superman, vem tentando juntar uma
equipe de meta-humanos com alguns superpoderes para defender o planeta, porém sem muito sucesso, exceto por Barry "Flash" Allen, que aceita logo de primeira.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

MY ONLY LOVE SONG (Ma-i On-li Leo-beu-song, Coréia do Sul, 2017)



Por onde começar a escrever um dorama? Vamos do ínicio de tudo, já que eu não sabia da existência de tal categoria. Numa dessas listas do que assistir na Netflix, passei por uma lista de séries rápidas para maratonar em um dia e lá estava uma coisinha fofa chamada Dramaword, que fala sobre uma menina viciada em doramas que acaba sendo "sugada" para dentro de uma de suas séries favoritas e eis que achei tããão legal que resolvi encarar um dorama. E a escolhida foi My Only Love Song... Meeeeeeeeeeeeeeu Deus, meses depois de terminar ainda não me recuperei porque é simplesmente diferente de tudo que já vi, sendo uma da séries mais lindas que existem, na minha opinião, claro!!! Divertida e romântica, diria que bem melosa e ao mesmo tempo bem fofa, My Only Love Song, foi meu primeiro dorama e tenho certeza que jamais esquecerei!! *-*

Vamos ao que interessa, a história... Song Soo-Jung, atriz bem mimada e chatinha está gravando a história da Princesa Pyunggang e On Dal quando se desentende com todos do set e vai se esconder em Boong Boong, uma kombi temperamental, que a transporta uns bons anos atrás para o local da história que estava encenando. Lá Soo-Jung conhece o verdadeiro On Dal, um malandro que se faz de durão mas na verdade é uma manteiga derretida. On Dal acaba ajudando Soo-Jung e juntos vão parar no palácio da Princesa Pyunggang causando várias mudanças na história real da Coreia. A verdadeira princesa é uma mulher independente, porém prometida em casamento ao general Go Il-Yong, que seria o vilão da história, se não fosse tão cômico e caricato, com uma risada extremamente irritante. E não poderia deixar de falar do guarda-costas da princesa, o mudinho Moo-Myung que mata e morre por ela. On Dal, Moo-Myung, Song Soo-Jung e Pyunggang formam um quarteto improvável apos a fuga da princesa e juntos vivem muitas historias, desenvolvendo uma amizade sincera e bagunçada. 

My Only Love Song me cativou logo no primeiro episódio e terminei a temporada em uns três dias porque é impossível parar e deixar de acompanhar o malandro coração mole On Dal. A série conta com apenas uma temporada de 20 episódios, que fecha a história lindamente sem necessidade de continuação, porém se tiver será muito bem vinda. A química entre os atores é perfeita, a produção é de qualidade, mostrando uma comédia romântica de época muito bem feita e muito lindinha. E com ela aprendi que homens coreanos não existem, mas se existirem, coloca um no meu caminho Nave Mãe, juro que me comporto. My Only Love Song foi o primeiro de muitos doramas que ja vieram, e nenhum conseguiu ainda superar minha paixão pela história de On Dal, mas a luta continua e a Netflix está brilhando com essa parceria com a Coreia. Se você curte algo mais leve, sem muita frescura, com boa história e um belíssimo romance, pode assistir sem medo My Only Love Song... Impossível não se apaixonar e se viciar em doramas... Nunca achei que fosse me tornar, mas confesso abertamente que estou num caso de amor eterno com doramas!! :D

terça-feira, 7 de novembro de 2017

The Good Place (NBC/Netflix, 2016 - presente)



O que falar dessa serie que conheci não tem uma semana e já terminei os lançados e tô morrendo esperando os novos episódios?
Não sei você, mas eu tenho cá minhas reservas quanto às comédias americanas. Porém, The Good Place me fez pagar a língua! E aqui estou viciada e escrevendo sobre ela! (Paguei muitooo a língua! Meodeoos)
The Good Place é uma série original Netflix, exibida pela NBC nos Estados Unidos e produzida por Michael Schur, que carrega no currículo o sitcom “The Office” (2005-2013). O elenco da série conta com algumas caras conhecidas, Ted Danson, no papel de Michael e Kristen Bell, interpretando Eleanor Shellstrop, que dão peso ao sitcom.
Mas, não é só de figurinhas douradas que se faz uma série, por isso, não podia deixar de falar dela (tambores) D’Arcy Carden, a nossa Janet, simplesmente a melhor Assistente de Informações de todos os tempos! 
Então, me diga, você já pensou para onde vai após a morte? Eleanor nunca tinha pensado nisso, até abrir os olhos e descobrir que, apesar de morta de uma forma bem bizarra, “tudo estava bem”, pois

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

THOR: RAGNAROK (Thor: Ragnarok, EUA, 2017)


Retornando a nossa programação normal, depois de muito tempo sem ir ao cinema (quase entrando em surto já), em grande estilo com Thor: Ragnarok. Todas nós, pipocadoras deste humilde blog iniciante, fomos e nos divertimos horrores;  maaaaaaaaaaaaas o detalhe mais importante: uma de nós tem sérios problemas com filmes de herói (definitivamente não sou eu) e também se amarrou, logo, Thor: Ragnarok tem um excelente selo de qualidade, pois cativou a mais radical de nós, sem ofensas!!! 😏 Gente, Thor: Ragnarok entrou para o meu top 5 Marvel porque é simplesmente maravilhoso, divertido, leve, e com uma trilha sonora mais que perfeita!!! Normalmente as sequencias de filmes são piores, mas aqui a coisa é completamente ao contrário, sendo este terceiro Thor melhor de todos, sem sombra de dúvidas. Pode confiar!!!!!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

STRANGER THINGS 1ª Temporada (Stranger Things, Netflix, 2016 - presente)



Passeando pelo Netflix me deparo com uma chamada interessante: Stranger Things, bem a minha cara, ficção, monstro, conspiração, dei uma chance… Pra quê?? Simplesmente não consegui parar e em dois míseros dias assisti todos os 8 episódios, enchendo o saco daquela boa e velha alma sebosa, que deve ter até me silenciado no whatsapp, ooops! Confesso que no começo fiquei apreensiva com receio da série se perder e se tornar uma LOST da vida, mas Stranger Things é corajosa e resolve tudo “redondinha” sem medo de ser tosca! AMEI, na verdade foi paixão aos primeiros 10 min…

Sabe aquelas cápsulas do tempo, que guardamos algo e depois de anos retiramos para ver se a vida seguiu o plano?? Pois bem, Stranger Things é assim, parece que foi gravada nos anos 80, perdida e recuperada agora. O clima, os personagens, a história, AS REFERÊNCIAS e HOMENAGENS, tudo lindamente nos faz voltar no tempo, aos anos de 1983 ou 1984. Juro que no começo achei estar vendo uma criação de Spielberg, mas não tem nenhum dedinho dele na história, pasmem!! Stranger Things se passa numa cidade dos EUA, em meados dos anos 80, onde temos um grupo de quatro crianças, muito amigos, logo no inicio jogando Dungeon&Dragons, quando na volta para casa um deles some, evapora bem as vistas do telespectador. Em paralelo temos um laboratório que faz pesquisas com a mente humana de onde foge uma menina chamada “Eleven”, que se junta ao grupo de crianças na caçada a Will, o menino desaparecido. Junto a isso temos também a caçada a “Eleven”, pelos homens maus do laboratório. Para completar a série temos o triângulo amoroso adolescente entre a o atleta, a menina certinha e o esquisitão.

Com um clima fantasioso e sobrenatural, com mundos paralelos e muitas esquisitices, Stranger Things, série original Netflix, te prende desde o primeiro episódio e não esconde nada, temos monstro sim, temos doidices sim, temos tosquices sim, e é tudo mostrado de uma maneira tensa, com alguns sustos dignos de pulinhos na cadeira. Mas o melhor de tudo é o cuidado com a ambientação, os figurinos, a linguagem, tudo, remete aos anos 80, quer melhor que a atriz Winona Rider no papel principal?? Grata surpresa é a mocinha Millie Bobby Brown, que faz a “Eleven”, que eu já conhecia de Intruders (outra série de ficção), e demonstra ter um grande potencial. Stranger Things tem final, é toda lindinha, fechando a história, deixando apenas um pequeno gancho para uma eventual segunda temporada! Mentira, enganei vocês, eventual nada, segunda temporada confirmadíssima, infelizmente sem data, mas confirmada. Estão esperando o que?? Eu parei Person of Interest e o maravilhoso Jim Caviezel, logo, parem tudo que estão vendo para conferir Stranger Things, porque é simplesmente FANTASTICA de SENSACIONAL. São 8 episódios de mais ou menos 50 min cada, mas que parecem 20min de tão rápido que acaba. Só assistam. Não existe arrependimento aqui!! Netflix, sua linda, avance 5 casas e jogue outra vez!!!! *-* E que comece a maratona da segunda temporada!!! :D

domingo, 29 de outubro de 2017

Click Yout Heart (FNC Entertainment, 2016-2016)


Fim de domingo e você tá em busca de algo curto, leve e fofo? Click aqui, não pera, Click Your Heart é a resposta! Aliás, falando em resposta, esse divertido dorama brinca com as opções da Kwon Min Ah, aluna recém-transferida e já famosa na escola por ser um tanto desastrada. Ela consegue fisgar o atleta top, o xodó dos astros K-Pop, o CDF misterioso e, como não podia faltar, seu amigo de infância, todos da mesma escola.
Sim, os quatro boys e a mocinha! (Desastrada hein? Seeeeiii. Engana ninguém com essa, miga!) E ai, vai shippar por qual? Será que todo mundo vai gostar do final? É bem aí que entra o diferencial, você escolhe seu final. Confesso que achei um tanto confuso em certos pontos, mas quando entendi a proposta, que os episódios são as opções da Kwon Min Ah, tudo ficou lindo.
Lindo mais ou menos, senti falta de algumas coisas, por exemplo do contexto escolar, de envolver os personagens, principalmente os professores, já que são eles que dão o start na história, mas não tem muito o que cobrar de uma série bem curtinha, que é a proposta de alguns doramas, como esse, ambientados na High School e na vida adolescente.
Me apaixonei por todos os finais, até porque, romance coreano não existe né gente? Sempre dão aquela taquicardia de arco-íris e soluços de “owwn”.
Clarooo que tive o meu shippo, mas só conto depois de você.😉

FEITO NA AMÉRICA (America Made, EUA, 2017)



Mais um filme que fui conferir sem nem ao menos ver o trailer… “Vai ter filme essa semana. Feito na America, conhece?? Não, mas vamos mesmo assim”. Sou dessas de ir ao cinema, sem saber de nada e ainda perguntar no início da sessão: “Que filme é mesmo? ”. Se com Matrix funcionou maravilhosamente bem, ainda me arrisco a conferir alguns filmes às cegas. E essa semana mais uma vez fui surpreendida com um excelente filme de ação, aventura e um pouco de suspense, baseado em fatos reais sobre um piloto que era agente duplo, triplo, trabalhando para CIA e traficando drogas e armas para o famoso Cartel de Medellin, de Pablo Escobar

Barry Seal (Tom Cruise) é um piloto comercial, que já está entediado com sua rotina de subir e descer e dar instruções de voo, quando é abordado por Monty Schafer (o eterno coadjuvante Domhnall Gleeson), um agente que reconhece suas habilidades como piloto e oferece um emprego numa empresa de fachada que consiste em tirar fotos de rebeldes da América Central em voos rasantes. Subindo de cargo, Barry começa a ser despachante de informações para agencia, porém ao desembarcar na Colômbia recebe uma proposta tentadora de levar drogas, recebendo 2 mil por cada quilo que entre nos EUA, já que tem passagem livre pelos céus da América do Norte. Barry, piloto de primeira qualidade, vai aos poucos se tornando o maior traficante de drogas e parceiro do Cartel de Medellin, além de continuar com freelancer para CIA. Quando se vê, de repente, Barry está no ramo de armas, drogas e lavagem de dinheiro.

O filme já começa freneticamente mostrando a rotina entediante de Barry e a evolução mesmo, que sempre foi muito inteligente, porém acabou usando-a no lado obscuro da força. Vemos também como os EUA manipulam todo o resto do mundo e entram em brigas que não lhe diz respeito. Feito na América enfatiza muito bem o fato do Cartel e outros grupos terem sido financiados de alguma forma pelo intrometido Estados Unidos da América. O filme tem um ritmo bem frenético contando a história do piloto que se tornou traficante, mostrando também a questão familiar e ânsia pelo dinheiro de todos. Visivelmente, obviamente, claramente que Tom Cruise leva o filme nas costas, com mais uma excelente atuação e não usando dubles, principalmente nas cenas de avião. Falem o quiser, mas o cara é F***!!!!! O filme é bem interessante e até me fez querer conhecer um pouco mais da história do Cartel, das lutas armadas da América Central e porque diaxo os EUA em tudo se metem. Bem coeso, bem dirigido e com uma fotografia perfeita, somos transportados para os anos 70/80 de forma perfeita. Uma ótima surpresa do mês de setembro e uma redenção para Mr. Cruise depois de A Múmia!!! Feito na América, baseado em fatos reais e uma bela aula de história!!! Muito bom de ótimo!!/

ATÔMICA (Atomic Blondie, GER/SWE/EUA, 2017)



Após conferir um único trailer de Atômica, indicado por um amigo (das melhores dicas), fiquei extremamente ansiosa e cheia de expectativas para ver a fenomenal Charlize Theron chutando bundas no estilo John Wick de ser. E eis que o filme supera todas as maiores expectativas e entrega um clássico (sim, já o considero claaaaaaassico de ação), cheio de reviravoltas, conspirações, espionagem, e claro, muita, mas muita luta, pancadaria e sangue. Atômica é aquele filme que quem me conhece já fala: “é a sua cara”. “Perfeitoso”, desde a primeira cena de abertura, ao som do sintetizador básico vindo lá dos anos 80, época em que se passa o longa. E desde já afirmo que quero assistir novamente. Vaaaaaaaaaaleu amiguinho das melhores dicas, continue assim e avance 4 casas.

Alemanha, Guerra Fria, crise e época da derrubada do Muro de Berlin, um grupo de espiões necessita de uma lista, que consta nomes e espiões das diversas agências de inteligência, inclusive revelando a identidade de um agente duplo altamente perseguido. Após o assassinato de um agente na Alemanha Oriental, entra em cena Lorraine Broughton (a fodástica Charlize Theron), atual MI6 e uma das melhores do ramo, que deve ter como ponto de apoio o enlouquecido agente Percival (o brilhante James McAvoy) que já está há tempo demais na subversiva Alemanha. Sem poder confiar em ninguém no perturbador jogo entre as agências, Lorraine se vê encurralada num sistema bruto, onde é caça e caçadora ao mesmo tempo.

Atômica é um filme bastante cru, com cenas de lutas que não parecem uma dança coreografada e sim briga de rua (Charlize teve dois dentes quebrados nessa brincadeira…), com uma protagonista humana, que se machuca de verdade e se f*** todinha. E não é apenas um filme de ação sem roteiro, aqui temos uma história amarradinha, contada de forma inusitada e com algumas reviravoltas, bem interessantes, que deixa o espetador mais atencioso de queixo caído. Dirigido por David Leitch (co-diretor de John Wick – De volta ao jogo – TÁ EXPLICADO) que usa e abusa do clima sombrio da época, porém não deixa o filme pesado ao explorar uma trilha sonora fantástica, recheada de clássicos “oitentistas” em momentos inesperados. Charlize mais uma vez brilhante em cena, junto com McAvoy que já provou ser um camaleão (assistam Filth e Fragmentado) levam o filme nas costas que conta com algumas participações especiais como Sofia Boutella e John Goodman. Assistam, podem ir com as maiores expectativas, porque vale a pena demais da conta. São 115 minutos de muita pancadaria e muita história, que passam num piscar de olhos. Anotem esse nome: ATÔMICA, estreia dia 31 de Agosto, nos cinemas e é o filme do mês. Vai ne fé e confia!!! Só vai!!!

terça-feira, 12 de setembro de 2017

The Magicians (Syfy, 2015 - presente)




The Magicians definitivamente não é coisa de criança! Se você está achando que é mais uma serie para hall de Shadow Hunters, Shanara Chronicles... sabe de nada inocente!
Se você, assim como eu, está no deserto serístico onde já botou em dia suas series favoritas e as que tem para colocar você não quer nem ter o trabalho de abrir, se prepare para maratonar essa aqui enquanto espera o retorno das temporadas das suas series habituais.

Então, né? Você vai lê a sinopse contando que o seriado é sobre a história de um rapaz que descobre que a magia existe enquanto está fazendo ume exame para a universidade e que ele e seus novos colegas devem enfrentar um grande mal que ameaça a humanidade. Aí você pensa “Olha universidade de Hogwarts!! Que massa! Vou assistir”.
[Aqui estou parada pensando no que escrever sem soltar o menor spoiler e entendendo porque essa sinopse da serie é tão ridícula!]

Vou começar admitindo algumas coisas: 

1
. Estava realmente esperando algo bem juvenil, romance, festinha, uma aventura ali, aqui, mas no final do primeiro episódio já deu para perceber que algo diferente estava por vir.


2. Confesso que de primeira me assustei com a quantidade de personagens que foram sendo apresentados, mas a magia vem justamente da trama que consegue te levar de American Pie para Supernatural em cinco segundos!
Diria que, se acomode confortavelmente, separe sua pipoca e aperte os cintos para viajar por mundos e pelo mundo, frequentar aulas na universidade, viver o drama dos universitários e suas bebedeiras, mas não esqueça de preparar o coração e estômago para algumas cenas fortes, alguns frios na barriga, muitos testes e muita magia!
Se quiser se programar, o seriado tem duas temporadas lançadas com 13 episódios cada, o que é ótimo para assistir em um fim de semana (ou em um dia).
A terceira temporada será lançada em 2018!

sábado, 19 de agosto de 2017

Os Defensores (Marvel Netflix, 2017 - presente)


Dia 18 de agosto foram lançados todos os oito episódios da primeira temporada do mix heroico nova-iorquino da Marvel S2 Netflix.

Finalmente a turma do bairro se juntou para fazer a festa, mas aqui vai umas dicas do que você precisa saber antes de assistir: primeiro, duas temporadas de Demolidor e a de Punho de Ferro são imprescindíveis. Segundo, se você não se importar de perder um pouco do contexto basta saber que:

Luke Cage, ex-policial, nascido e criado no Harlem, em NY, assim como Dona Florinda adora uma xícara de café (risos maliciosos), é dotado de super força e pele indestrutível.

Nossa heroína, só não fale isso perto dela pois a mocinha também tem super força e um humor de dar inveja aos mais rabugentos. Apesar de seu humor nada convidativo e seu gosto por bebidas quentes, Jessica tem sua própria agencia de investigação particular e, diga-se de passagem, ela é muito boa no serviço.

E claro, por último e não menos importante, nossa super-enfermeira-de-guerra-arroz-de-festa Claire conhece todos os nossos quatro herois, pois faz uma ponta em todos os seriados, não podia ficar de fora!

Bom, vamos para serie em questão né? A série caprichou no quesito artes-marciais, com boas cenas de lutas e feitos cenográficos. O ritmo do desenrolar da trama as vezes atrapalha, pois, as histórias já estão contadas e o que queremos mesmo é saber qual o lance do Tentáculo e como nosso quarteto vai salvar Nova York.

Digamos que se o seriado fosse uma saída com os amigos em um sábado à noite, o primeiro pensamento seria “Nossa que festa estranha com gente esquisita”, mas você já saiu de casa, já conhece a turma toda então pensa “Vou tomar mais umas para ver se ajuda” e no fim das contas você acorda no domingo sem ressaca, vale a pena ressaltar, e pensa “É, valeu a pena a festa de ontem”!

Boa maratona e não perca o embalo!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS (Valerian and the City of a Thousand Planets, FRA, 2017)

Sem fazer ideia do que se tratava Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (me recusei a prestar atenção no trailer dublado exibido em uma sessão de cinema que estava), fui conferir mesmo tendo ouvido e visto inúmeras críticas negativas. Sem expectativas me deparei com um espetáculo visual arrebatador, que deixa Avatar no chão, e uma história coerente. Confesso que Cara Delevingne ainda não convence como atriz, mas também não fez feio. Posso não ser expert das coisas técnicas de cinema, mas não entendi tantas críticas negativas, mas acredito que por não ser uma produção americana, cheia de “mimimi” patriótico, com bandeiras americanas saltando na tela, as pessoas tenham torcido a boca para Valerian que para mim foi uma experiência completa, tanto visual, quanto de roteiro. Produção francesa de qualidade, que não deixa a desejar em nada para os grandes blockbusters americanos.

Valerian e a Cidades dos Mil Planetas se passa muitos anos no futuro quando os planetas e raças se juntaram para viver em paz e logicamente que nem tudo são flores, alguns planetas então em franca decadência e com a Terra e nossos “umanos” não seria diferente. A defesa da Terra fica a cargo dos militares e os principais soldados são Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevingne) que tem um relacionamento esquisito, que deveria ser romântico, mas meio que não convence… A principal missão aqui é resgatar uma peça, o chamado Conversor, importantíssima “arma” capaz de clonar rapidamente qualquer coisa, porém esse resgate acaba levando a algumas descobertas e a missão principal fica relegada a segundo plano. O planeta original do conversor foi completamente dizimado e sua raça vive escondida tentando se reconstruir e descobrir o responsável pelo genocídio de uma raça inteira. Essa é a premissa do filme, que é um deleite visual.

Com um roteiro simples, porém coerente, o filme tem diversas cenas belíssimas e ação na medida certa. A única coisa que não funciona perfeitamente são as atuações do casal principal que não têm química, mas também não é sofrível. Com diálogos interessantes, vilões caricatos e um CGI fenomenal, o filme funciona bem e é diversão garantida. A aparição de Rihana é bem legal e importante para o desenrolar da história. Eu sinceramente gostei bastante e não achei nada cansativo como li em alguns lugares. Uma experiência única, visualmente belíssima e arrebatadora, um excelente filme de ficção que definitivamente também critica a forma humana, egoísta, de lidar com outros seres. Valerian e a Cidades dos Mil Planetas é um filme que vale a pena ser conferido na tela grande, tamanha imersão que proporciona. São 138 minutos de puro deleite!!! Palmas para Luc Besson (visionário diretor e roteirista) que há anos atrás nos trouxe o clássico Quinto Elemento e em 2017 nos presenteou com Valerian e a Cidades dos Mil Planetas, baseado na HQ francesa de mesmo nome, lançada em 1967.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

PLANETA DOS MACACOS: A GUERRA (War for the Planet of the Apes, EUA, 2017)


Começo esta resenha confessando que nunca vi os filmes originais da franquia, aqueles lá da década de 60/70, embora todos falem muito bem. Há um tempo vi uma tentativa de Tim Burton em refazer, e detestei, minha nossa, que filme ruim. Tempos depois ressurge um “reboot” contanto a origem de tudo e aí sim, que filmão, redondinho, com uma excelente história de origem. Logo depois veio o segundo filme que mostra o confronto entre humanos e macacos, com uma batalha sendo começada por um macaco com espírito de vingança, Koba, contrariando o, compreensivo e cheio de compaixão, Ceasar, líder dos macacos que apenas deseja viver em paz, no seu canto com sua família. E agora chega o terceiro (e último??) filme nos mostrando a guerra entre humanos e macacos e todos os horrores que uma guerra pode trazer, junto com uma motivação fraca e praticamente desnecessária, como toda guerra. Eu gostei e também não gostei do filme, mas não por ser ruim e sim por uma questão de expectativa mesmo, porque acabou que a guerra é mais no nível dominação, tendo poucas cenas de batalha de verdade, com um clímax no final bem fraco, o que não deixa o filme ruim, mas para mim, ficou faltando algo…

O filme, excelentemente, começa com uma mini recapitulação dos dois anteriores, nos situando no exato momento em que tudo desandou. Macacos se escondendo na mata, sendo caçados por humanos, liderados pelo Coronel (Woody Harrelson). Na primeira batalha Ceasar sofre uma perda importante, e acaba tornando a guerra algo pessoal, partindo em busca de vingança, mostrando seu lado mais sombrio, que é estimulado pelo fantasma de Koba, que se torna meio que uma sombra do pacifico Ceasar. Claro que os humanos, os selvagens como sempre, têm uma motivação bem fraca, lutando contra aquilo que não entende, com o eterno medo de serem substituídos por uma raça superior. Porque é mais fácil destruir, do que tentar entender aquilo que nos incomoda de alguma forma. A guerra é travada e os macacos acabam sendo torturados e usados como escravos (uma excelente crítica ao massacre dos índios americanos), numa guerra que não lhes diz respeito. Uma forma de mostrar como funciona a política nos dias atuais, com uma minoria que detém o poder, comandando uma maioria que tem medo de insurgir. Nisso o roteiro do filme é perfeito!!!

Com três atos bem mostrados Planeta dos Macacos: A Guerra funciona muito bem como crítica, mas para mim ficou faltando um toque mais de guerra, algo mais grandioso no final. O filme é bem linear, com muitos diálogos e pouca ação, deixando-o um pouco lento nos seus 140 minutos. Temos um alívio cômico do “Bad Ape” que rende cenas fofas e engraçadas, deixando o clima um pouco mais leve, porque o filme é sombrio e pesado quase todo o tempo e muito escuro, e logicamente que o 3D não ajuda em nada. A Guerra é um bom filme de fechamento, com uma ótima crítica e excelentes efeitos, parecendo que os macacos são reais. E óbvio que não poderia deixar de falar de Andy Serkis que faz um Ceasar espetacular, envelhecido e ambíguo, com momentos de compaixão, momentos de dor e momentos ameaçadores, carregando o filme nas costas, com olhares e expressões faciais perfeitos. Planeta dos Macacos: A Guerra vale a pena ser assistido sim, mas tenha em mente que é um filme de guerra, mas sem muita ação, com muito diálogo, um filme de fechamento. Enfatizo que para mim ficou faltando algo, mas ainda assim é um bom filme.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

TRANSFORMERS: O ULTIMO CAVALEIRO (Transformers: The Last Knight, EUA, 2017)

Bom, muito mimimi em relação a Transformers, muita falação de gente que afirma que já deu, não precisa de mais filmes dos robôs que se transformam, e para essas pessoas eu apenas digo: nããããão assistam, ora pois, mas deixem quem gosta em paz para curtir. Saco! Desabafo feito, vamos falar muito bem desse quinto filme da franquia que superou todas as minhas expectativas e é de longe o melhor de todos. Palmas de pé para, o glorioso, Michael Bay (que venham as pedradas!!!) Se você se acha um intelectual, que gosta de discutir tudo, gosta de filmes cheios de história, profundidade, beleza, se faça um favor, se poupe e não assista Transformers, mas também não julgue quem vai assistir. Para ver Transformers, você deixa o cérebro marcando a última folha do livro que está lendo e adentra a sala de cinema com a mente aberta para conferir muita explosão, muita ação, muito slow-motion e muitas cenas maravilhosamente frenéticas.

O filme começa na época do Rei Arthur, no meio de uma batalha (5 segundos de filme e já temos explosão), quando somos apresentados ao primeiro transformer que estava na Terra. Para ajudar na batalha o robô entrega um cajado mega, ultra, power poderoso a Merlin, e aí temos a premissa do filme, que é a busca pelo cajado que tem o poder de destruir um planeta. No momento presente Optimus está em busca de sua origem em Cibertron, e os Autobots da terra estão sendo caçados e dizimados por uma força tarefa criada para exterminar a raça de robôs alienígenas. Com uma fé inabalável Cade (Mark Wahlberg), se dedica a resgatar e salvar os Autobots remanescentes, quando encontra um robô ancião que lhe entrega um importante talismã.

Transformers: O Último Cavaleiro é simplesmente épico e a crítica caiu matando em cima, sabe-se lá o porquê, mas como sou sabidamente do contra, achei o filme MARAVILHOSO, SENSACIONAL, e nem tem uma palavra no dicionário que consiga explicar o quanto eu amei! Gente, tem Antony Hopkins no filme (fala sério, é MAGNÍFICO), precisa falar mais? E ele estava super se divertindo no papel. Temos um romance meia boca, mas tá lá pra constar. Mark Wahlberg está muito bem como herói inusitado e segura bem o filme, mas a estrela mór é ele, o arrebatador, o grandão, o imponente Optimus Prime (palmas, palmas, palmas), com suas falas arrepiantes, e timing perfeito. Sinceramente ainda estou cá me perguntando porque a crítica não gostou… Posso não entender nada, mas sei que AMEI demais e quero ver de novo, novamente, outra vez. Michael Bay disse que esse será o último da franquia que ele vai dirigir, o que para mim é uma lástima, mas em contrapartida disse que tem material para mais 14 filmes, logo minha nossa meta na vida é: ficar viva para assistis todos!!! Se você é um mimimi de plantão, apenas vá ao cinema, na estreia, na melhor sala que encontrar porque vale a pena cara real gasto. Transformers: O Último Cavaleiro é FORMIDÁVEL, apenas! Mais de 10h depois de assistir ainda mantenho a empolgação e digo com toda propriedade que depois de uma maravilha dessa, nada será capaz de estragar minha semana!! Go, Optimus, go!! Transformers, avance 7 casas e ganhe o jogo!!!! Sem mais!!!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

HOMEM ARANHA – DE VOLTA AO LAR (Spider-Man: Homecoming, EUA, 2017)


De volta, de novo, mais uma vez, depois de um tempo ausente, com um blockbuster do verão americano. Thank you Buda!!! Voltei em grande estilo com o tão esperado Homem Arannha: de volta ao lar com o adolescente Tom Holland no papel do teioso que já foi vivido por Tobey Maguire e Andrew Garfield. Confesso que não vi os trailers porque me disseram que entregavam demais, então fui sem nenhuma expectativa, até mesmo porque eu gostei bastante dos filmes do Garfield e não aguentaria mais um reboot, contando a origem do personagem que toooooooodo mundo já sabe como é. Quanto a isso fiquem mais que tranquilo porque não temos um filme de origem de personagem, e sim um filme de desenvolvimento e encaixe de peças dos Vingadores e Marvel. Ponto pra Sony e Marvel, que juntas fizeram um filme sensacional. Me perdoa Diana “Mulher Maravilha” Prince , mas hoje eu serei uma “marvelete” e ficarei com Peter Parker.

O filme se passa logo após os eventos de Guerra Civil. No início temos Peter fazendo tipo um diário de como foi estar com os vingadores e os bastidores do seu recrutamento, rendendo um começo criativo e diferente dos filmes da Marvel, já mostrando o que esperar, um filme leve e divertido. Aqui temos um Peter Parker de 14 anos, na escola, extremamente ansioso para ter missões a la Vingadores e enquanto as tais não chegam, ele tenta resolver pequenos crimes, sendo o amigão do bairro. Numa das tentativas de impedir um assalto Peter descobre armas de tecnologia avançada e vai em busca da origem destas. Ele tenta contatar Tony Stark e cia, porém ao ser meio que desacreditado, parte em uma aventura solo, contando com o apoio do seu melhor amigo Ned, nerd de plantão e grande auxiiar de cadeira (assistam, que vão entender…) e Karen, a assistente do uniforme e conselheira amorosa.

O vilão da vez é o Abutre, vivido por Michael Keaton, que dá o tom ideal de maldade, sem ser caricato, interpretando um Birdman endemoniado. Homem Aranha: de volta ao lar é um filme muito bom, com participação do Homem de Ferro, como uma espécie de tutor, e algumas aparições do Capitão América, enfadonhas como sempre, mas não menos engraçadas. Com mais Peter Park do que Homem Aranha, o filme desenvolve bem o personagem e encaixa mais uma peça no quebra-cabeça que vem sendo montado pela Marvel há muito tempo. Filme com uma excelente história, leve, divertida, criativa, com ótimos momentos de ação, piadas nos momentos corretos, e com um Tony Stark fazendo a ponte entre o teioso e os vingadores. Peter Park adolescente, na escola foi uma sacada sensacional e Tom Holland surpreende, trazendo, na minha opinião, o melhor homem aranha já feito. Sem frases de efeito, sem clichês, temos aqui um filme original, o melhor reboot feito. Vale muito a pena ver nos cinemas porque o menino Holland está FANTÁSTICO e carrega o filme nas costas, provando que a era Maguire já ficou para trás. Dessa vez tiro meu chapéu (que não uso) para Marvel e deixo a Mulher Maravilha, da DC, sendo a segundinha das estreias recentes. DC fique uma rodada sem jogar. Sony/Marvel avance cinco casas.

P.S.: Temos duas cenas pós crédito, uma na “meiuca” e outra no final de tudo. Se você estiver atrasada, como eu estava, a última não vale a pena, maaaaaaaas se estiver com tempo sobrando para uma brincadeirinha infame, fique…

sexta-feira, 16 de junho de 2017

TUDO E TODAS AS COISAS (Everything, Everything, USA, 2017)


Ao ver o trailer de Tudo e todas as coisas, sugerido pelo Youtube, achei bem legal e fui atrás do livro, porém minhas fontes não o tinham e não havia tempo hábil de comprar e ler, o negócio era realmente conferir apenas o filme. Já fui com a cabeça de que veria um dramalhão, e já estava com minha caixinha de lenços separada e eis que me deparo com um filme lindo, leve e fofo, daqueles de assistir com um sorriso no rosto e ao final pensar que não valorizamos as coisas que temos, perdendo um tempo gigantesco lamentando por coisas que não temos. Para muitos será um filme meloso e chato, mas para nós, românticos irreparáveis, é apenas LINDO DEMAIS, FOFO DEMAIS… E muitas horas depois, ainda permaneço com um sorriso no rosto e cá pensando nas coisas que não percebemos e que estão ao alcance de alguns passos.

Maddy Whittier (Amandla Stenberg) é uma jovem de 18 anos que devido a uma condição raríssima, tem um sistema imunológico quase inexistente, que a deixa gravemente doente por qualquer contato com vírus, fungo ou bactéria. Por essa condição a mãe de Maddy cria uma verdadeira fortaleza estéril e Maddy vive seu mundo dentro de casa, conhecendo as coisas apenas pela internet e livros, sendo suas únicas companhias: a mãe, a enfermeira babá e sua filha também adolescente. Claro que tudo muda com a chegada do novo vizinho Ollie (Nick Robinson) com quem Maddy tem uma atração instantânea (licença poética a parte, literalmente nos foi apresentado, no filme, instantaneamente). Ollie adolescente meio anti-social, que só vê a vida pelo lado negativo se interessa por Maddy e os dois desenvolvem uma amizade virtual, que logo se transforma numa grande paixão juvenil. Cada um com suas limitações e problemas, se entendem perfeitamente e faz o mundo de Maddy virar de cabeça para baixo, com a mesma se questionando sobre o mundo lá fora, e as coisas que não pode conhecer, como o mar, por exemplo.

O filme conduz a problemática “doença” de forma muito leve, mostrando uma jovem bastante conformada até que encontra um motivo para questionamentos, afinal “O amor torna as pessoas loucas.” (Citação do livro). Leve, tranquilo, sem vilões ou grandes brigas, o filme retrata bem lindamente uma história de amor improvável e fadada ao fracasso, porém no final tem uma reviravolta que me pegou pelo pé e eu que já estava praticamente deitada na cadeira do cinema, tomei um susto, larguei um: “nããããão creio” e sentei. Não tem outra palavra a definir, o filme é LINDOOOOOO!!! E por trás acabamos pensando, mesmo, naquilo que temos e não damos valor, como ver o mar de perto e molhar os pés, sentir o vento no rosto, o calor do sol. É pessoas, se não tivéssemos tudo isso, seria viver ou apenas sobreviver?? Eu gostei “bastantão” do filme. Muito lindinho, leve, fofo, e todos os adjetivos alegres que existem, mas se você não liga para romance dito água com açúcar, vai ver Mulher Maravilha que é mais jogo. Eu quero é ver Tudo e todas as coisas novamente. Eu já falei que é lindo??? LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

BAYWATCH: S.O.S MALIBU (Baywatch, 2017, Estados Unidos)


Quem não se lembra da famosa série dos anos 90 SOS Malibu?! Estrelada pela siliconada Pamela Anderson e o eterno salva-vidas Mitch Buchannon, o galhofeiro David Hasselhoff, SOS Malibu teve seu último episódio exibido em 14 de maio de 2001 e eis que exatos 16 anos depois em 15 de maio de 2017 irá ao ar o filme baseado, de mesmo nome: Baywatch. Baseado é ser um tanto quanto ingênua, afinal é uma cópia descarada, só que menos séria e definitivamente muito mais divertida que tira sarro da antiga série, sem dó nem piedade, com diversas referencias e uma trilha sonora que mais parece uma viagem no tempo, com sucesso dos anos 70, 80 e 90. Mesmo que você não lembre ou tenha curtido a série, o filme vale muito a pena, não se levando a sério em nenhum momento, com um “chroma key” tosco, e muitas piadas infames. Daqueles filmes para, realmente, deixar o cérebro do lado de fora do cinema e rir, mas rir muito, até engasgar.

É época de escolher novos recrutas e Mitch (Dwayne “The Rock” Johnson) está bastante empolgado, como sempre, quando recebe de paraquedas o jovem e ex-promissor atleta Matt Brody (Zach Efron), que na verdade está cumprindo pena educativa após algumas infrações. Marrento que só ele, Brody não quer participar das eliminatórias e acaba numa disputa surreal com o próprio Mitch, que no final acaba tendo que engolir Brody por causa do seu chefe. Entre as eliminatórias e salvamentos Mitch descobrem que estão traficando drogas na sua praia e se mete numa investigação particular, juntamente com sua equipe de novos e antigos salva-vidas, numa trama muito caricata e extremamente insana, com mortes, drogas, festas, bebidas e muitos fogos de artificio.

Baywatch é um filme até bem feito para o que propõe, não se levando a sério, com referencias a todo minuto, principalmente nos nomes que Mitch se refere a Brody… Euzinha que vos escreve, entendi todas (será que sou viciada em filmes e séries e músicas??!). Com piadas infames, alguns slow-motions perfeitamente explicados, algumas cenas um tanto quanto desnecessárias, o filme entrega diversão pura e simples, com atuações impagáveis e uma química bem legal entre o elenco, contando com as participações especiais de Pamela Anderson (bem nhe) e de David Hasselhoff (lendáááário). Vale muito a pena assistir nos cinemas, porque é risada garantida, se for uma pessoa fanfarrona como eu, vai amar, agora se gosta de algo mais sério, não vai não, porque vai se irritar. Baywatch não tem um momento sério sequer, é piada o tempo todo e até a trama das drogas é surreal demais com uma vilã totalmente cômica, daquelas de novela mexicana, com dois capangas brutamontes e bem burrinhos. É tudo muito galhofa, com um clima de diversão durante os 117 minutos de filme. Se quer rir, assista sem medo de se arrepender porque é sensacional de ótimo de engraçado!!!

Cooooooooooooorre que estreia dia 15 de junho de 2017.